Brasil e Nigéria fortalecem parceria com foco em aviação, agronegócio e saúde

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Em um evento de alto nível no Sebrae, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, celebrou o aprofundamento das relações entre Brasil e Nigéria, destacando a diversidade de possibilidades para investimentos e comércio bilateral. O encontro ocorreu durante a visita do presidente da Nigéria, Bola Tinubu, ao Brasil.

A visita retribui a missão brasileira a Abuja em junho, liderada por Alckmin a pedido do presidente Lula. O vice-presidente ressaltou o sucesso das conversas entre os dois governos, que culminaram na assinatura de importantes acordos e na abertura de novas frentes de cooperação.

De acordo com Alckmin, a visita resultou em “boas notícias por terra, mar e ar”, ao citar as parcerias em agropecuária, aviação, transição energética e saúde.

“Temos aí uma avenida de possibilidades de trabalho, investimentos e comércio exterior”, afirmou Alckmin. “São dois países irmãos. A Nigéria, uma das maiores economias do continente africano, e o Brasil, a maior da América Latina. Vamos superar o Oceano Atlântico e trabalhar muito juntos em benefício das nossas populações, pois o desenvolvimento é o novo nome da paz”.

Alckmin também comemorou o crescimento de 20% no comércio exterior entre Brasil e Nigéria no último ano, ressaltando que a tendência é de uma aceleração ainda mais forte. O evento contou com a presença de autoridades como o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, o presidente do Sebrae, Décio Lima, o secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, e uma delegação de ministros e empresários nigerianos.

De manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente nigeriano. Durante o encontro, foram anunciados novos acordos em áreas estratégicas e reafirmada a disposição dos dois países em ampliar o intercâmbio econômico, político, cultural e tecnológico.

De acordo com Lula, a visita de Tinubu simboliza um marco para a retomada da cooperação entre os dois países. “Na última década, o intercâmbio entre Brasil e Nigéria diminuiu drasticamente. De 10 bilhões de dólares em 2014, passamos a 2 bilhões de dólares em 2024. Não foi por acaso. Nos últimos governos, o Brasil se distanciou da África. Duas das maiores economias da América Latina e da África deveriam ter um intercâmbio muito maior”, afirmou

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Fonte: Gov.br