Aplicativo foi criado para simplificar a trajetória inicial de profissionais que queiram obter a primeira licença de piloto privado
Onovo aplicativo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi desenvolvido para guiar aspirantes a pilotos civis em suas trajetórias iniciais para obtenção da primeira licença de piloto privado de avião, helicóptero ou planador. O super app passou por várias etapas de testes, com a ajuda dos Beta Testers, e será lançado no dia 4 de dezembro de 2024, a partir das 14h30. O evento será realizado no auditório da Anac, em Brasília (DF), com transmissão ao vivo pelo canal da Agência no Youtube.
A iniciativa tem o objetivo de simplificar os processos de ingresso à carreira de piloto, desburocratizando o início da jornada e orientando os novos profissionais sobre as etapas, requisitos de habilitação e prazos para obtenção da primeira licença.
Inicialmente desenvolvido para aspirantes a pilotos, o aplicativo não se limitará apenas a essa profissão e, em breve, o app trará novas funcionalidades, como o guia para outras carreiras do setor aéreo.
O aplicativo oferece uma experiência personalizada baseada no perfil de cada usuário. O super app enviará notificações e lembretes dos prazos e orientações sobre os documentos necessários para cada etapa da jornada do profissional.
A plataforma oferece todas as informações necessárias para o ingresso na profissão, acesso rápido e fácil e suporte proativo, desburocratizando o processo e de forma digital, sem o uso de papel.
Aguarde essa novidade! No dia do lançamento, o aplicativo estará disponível para download em smartphones nas lojas virtuais da Apple e da Play Store.
Saiba mais na página do Super App no portal da Agência.
Em breve, tomará os céus do Brasil um novo avião da Azul Linhas Aéreas com pintura especial, homenageando os controladores de tráfego aéreo.
Batizado de “Controlador de Tráfego Aéreo”, o jato Embraer E195-E1 de matrícula PR-AUF (antigamente batizado como “Incrivelmente Azul” e que já teve os adesivos da telenovela “Renascer”), recebeu uma nova roupagem no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
Com um headset e microfone na parte da frente da fuselagem, próximo da janela da cabine de comando, e com vários aviõezinhos cruzando a parte traseira da fuselagem, o jato é uma homenagem ao serviço prestados pelos controladores de voos do Brasil, civis e militares, que mantém um alto nível de eficiência e segurança no espaço aéreo brasileiro.
A aeronave em breve entrará em serviço regular de passageiros na malha doméstica da Azul, podendo ser vista em vários aeroportos do país.
Homenagem da Azul aos nosso parceiros de céus, aqueles que nos conduzem com segurança, organizando todo o tráfego aéreo. pic.twitter.com/Vf9mvRoXTV
Evento alusivo ao Dia da Consciência Negra vai destacar a importância da história afro-brasileira
No dia 28 de novembro, a partir das 10h, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realizará o webinário “Consciência Negra: nossa história e os desafios para a diversidade e inclusão”, em alusão ao Dia da Consciência Negra. O evento será transmitido pelo canal oficial da Anac no YouTube. O espectador que quiser garantir um certificado de capacitação deverá se inscrever pelo Portal de Capacitação da Agência. Durante as apresentações, os participantes poderão enviar perguntas e comentários pela plataforma Sli.do.
O webinário vai trazer ao centro das discussões a importância de se valorizar a história afro-brasileira. O encontro também será uma oportunidade de fortalecer o combate ao racismo, promover a conscientização e os debates sobre liderança inclusiva e políticas públicas.
A palestra será conduzida pela professora de Administração Pública da Unilab-CE, pesquisadora no Centro de Estudo em Administração Pública e Governo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP-CEAPG) e doutora em Administração pela FGV-EAESP (2013), Eliane Barbosa da Conceição.
O diretor-presidente da Anac, Tiago Pereira, fará a abertura da palestra. Já a moderação será conduzida pela coordenadora substituta do Comitê de Equidade, Renata de Albuquerque de Azevedo.
O evento contará ainda com a participação do gerente do programa Asas para Todos, que visa fomentar a diversidade, a inclusão, a capacitação e a formação na aviação civil brasileira, Marcelo Bernardes, e do coordenador do Comitê de Equidade, Luiz Alberto de Mello Brettas.
Serviço:
Evento: Webinário “Consciência Negra: nossa história e os desafios para a diversidade e inclusão”
Modelo inovador, aprovado pelo TCU, prevê R$ 5,3 bilhões de investimentos privados e leva expertise das concessionárias a regiões com pouca oferta de outros meios de transporte
O Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos, promove nesta terça e quarta-feira (26 e 27 de novembro) um roadshow com as concessionárias que atuam no país para apresentar o programa AmpliAR, ação que visa atrair investimentos privados para a malha aeroportuária regional e conectar áreas remotas aos principais hubs aéreos do Brasil.
O modelo permitirá que as concessionárias assumam a gestão de aeroportos regionais por meio de um processo competitivo simplificado. As concessionárias poderão incluir esses aeroportos em seus contratos de concessão, tendo como contrapartida reequilíbrios contratuais específicos, como a redução de outorgas ou o aumento de prazos de concessão. O objetivo é modernizar e otimizar a infraestrutura aeroportuária dessas localidades, impulsionando a integração à malha aérea nacional e fomentando o desenvolvimento socioeconômico nacional.
Na primeira fase do programa, o foco será em 51 aeródromos situados na Amazônia Legal e no Nordeste, regiões com déficits de infraestrutura aeroportuária (dois aeroportos no Acre, 15 no Amazonas, um no Amapá, 11 no Pará, quatro em Rondônia e um no Tocantins.). A seleção dos aeroportos que receberão investimentos foi baseada no Plano Aeroviário Nacional (PAN), um documento que leva em conta o custo-benefício social dos investimentos a serem realizados.
A importância dos aeroportos regionais
O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que essa é uma demanda histórica, com décadas de espera por uma solução eficaz. “Os aeroportos regionais são essenciais para a conectividade do Brasil, especialmente em áreas como a Região Norte, onde há pouca disponibilidade de outros meios de transporte”, afirmou. Ele ainda ressaltou que o modelo do AmpliAR é inédito e visa incorporar blocos de aeroportos deficitários aos contratos de concessão existentes, com a condição de que as concessionárias invistam na modernização e gestão dos terminais até o fim do contrato. Em troca, as concessionárias poderão ter os contratos reequilibrados.
“Estamos criando um caminho sólido para garantir uma solução duradoura para os aeroportos regionais estratégicos. O modelo atrai investidores pela oportunidade de aprimorar seus contratos atuais enquanto ajudam a conectar o país de forma mais eficiente”, concluiu Costa Filho.
Perspectivas
O PAN aponta mais de 200 aeroportos estratégicos em todo o país. No entanto, apenas cerca de 50 têm mais de 300 mil passageiros por ano, o que evidencia a predominância dos aeroportos regionais. Segundo o Secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, o AmpliAR pode gerar mais de R$ 5 bilhões em investimentos privados, beneficiando diretamente cerca de uma centena de aeroportos regionais. “Este é um modelo inovador, construído para as características do Brasil, que é o segundo maior país do mundo em número de aeroportos com voos regulares”, disse Franca.
Ele ainda explicou que, com o novo programa, os estados e municípios terão a oportunidade de ver os benefícios do programa federal de concessões para alcançar os aeroportos de interesse regional. As concessionárias poderão disputar blocos de aeroportos em leilão simplificado, sendo remuneradas pelo reequilíbrio de seus contratos principais.
Próximos passos
Nos próximos dias, será aberta uma consulta pública para colher contribuições de estados, municípios, concessionárias, Infraero, companhias aéreas e outras entidades do setor, garantindo que o modelo seja o mais eficiente e benéfico possível para a população. O leilão de blocos de aeroportos deverá ocorrer no primeiro semestre de 2025.
A ação promete transformar a aviação regional brasileira, melhorando a conectividade, a infraestrutura e a qualidade dos serviços prestados.
O governo federal planeja leiloar entre 30 e 50 aeroportos regionais no primeiro semestre de 2025, com foco nas regiões Norte e Nordeste, como parte de um programa de concessões para sanar déficits de infraestrutura e estimular o desenvolvimento econômico local. O plano inclui até 100 aeroportos em rodadas sucessivas, dependendo do interesse privado e da adesão de estados e municípios, com previsão de investimentos de cerca de R$ 4 bilhões. Os aeroportos serão agrupados em blocos nos leilões para atrair mais concessionárias, que poderão negociar ajustes nos contratos vigentes em grandes terminais.
A principal barreira para a expansão da aviação regional é a infraestrutura limitada e a instabilidade econômica, que impacta diretamente a demanda. Especialistas destacam que o crescimento desse mercado depende não apenas de investimentos físicos, mas também de uma situação econômica mais estável e de regulamentações claras que garantam segurança jurídica. A baixa densidade de tráfego em áreas remotas torna os voos mais vulneráveis a crises econômicas, afetando sua viabilidade a longo prazo.
Apesar dos desafios, o mercado regional apresenta oportunidades, especialmente para empresas low cost, que podem explorar rotas com pouca concorrência ou demanda reprimida. Companhias aéreas demonstram interesse em ampliar conexões no interior do país, sobretudo no Norte, mas ressaltam a necessidade de avanços regulatórios, como decisões sobre o despacho gratuito de bagagens e redução da judicialização no setor. O plano de concessões busca não apenas ampliar a conectividade, mas também promover integração regional e oferecer melhores condições de mobilidade para populações isoladas.
No dia 7 de dezembro, o Aeroporto de Itanhaém, na Baixada Santista, São Paulo, será o palco de uma grande celebração da aviação, com o 1° FastFly Itanhaém, evento que reúne pilotos e entusiastas da aviação para um dia repleto de atrações emocionantes.
A programação, que começa às 10 horas, contará com uma série de atividades voltadas para o público geral, incluindo uma exposição de aeronaves, apresentações de acrobacias aéreas e o lançamento de paraquedistas.
O evento, apoiado pela Prefeitura de Itanhaém, oferece atrações voltadas para diferentes públicos. Entre as atividades previstas, estão a exposição de aeronaves de várias regiões do país, proporcionando aos visitantes a chance de observar de perto diversos modelos, além de voos panorâmicos que oferecem uma visão privilegiada da cidade e seus arredores.
O evento também contará com stands de lojas especializadas para os entusiastas da aviação, além de barracas de alimentação e bebidas para garantir a energia do público durante o dia. À medida que o sol se põe, a programação segue com apresentações musicais de bandas de rock. A festa segue até às 22 horas, oferecendo diversão e entretenimento para todos.
Para garantir a presença no 1° FastFly Itanhaém, o público poderá adquirir ingressos online através do link disponível no site oficial do evento. Já os pilotos que desejam inscrever suas aeronaves para o evento devem realizar a inscrição também de forma online.
O acesso ao evento será pela entrada lateral do Aeroporto de Itanhaém, na Rua Estanislau Gerônimo, 14, no Óasis. Para os que precisarem de estacionamento, haverá espaço disponível na Avenida José Batista Campos, 1470.
Primeira rodada de concessões deve incluir entre 30 e 50 aeroportos. Objetivo é estimular voos fora dos grandes centros urbanos; especialistas veem gargalo.
O g1 apurou que o plano faz parte do programa de concessão aeroportuária em elaboração pelo Ministério de Portos e Aeroportos.
Serão várias rodadas de leilões, que devem levantar cerca de R$ 4 bilhões de investimentos ao ceder até 100 aeroportos regionais – o número vai depender do interesse privado e da disposição dos governos regionais e municipais em abrir mão dos terminais.
São pistas de administração municipal ou estadual, localizadas em municípios como Balsas (MA), Rorainópolis (RR) e Oiapoque (AP).
O objetivo é sanar o déficit de infraestrutura nesses locais, assim como estimular a aviação comercial em alguns desses municípios.
Nesta reportagem, você vai saber:
qual o plano do governo?
quais os entraves para a aviação regional?
há oportunidades nos mercados regionais?
Qual o plano do governo?
Os 100 aeroportos regionais que podem ser concedidos são deficitários. Por isso, o governo não espera conseguir transferir todos dessa lista para empresas privadas.
Eles serão apresentados para as concessionárias que já operam no país. E, no leilão, serão divididos em blocos para tornar a operação mais atrativa.
Na disputa, as concessionárias vão se comprometer a fazer investimentos e operar os terminais regionais (fora dos grandes centros urbanos). Em troca, as empresas vão poder mudar os termos dos contratos já vigentes nos grandes aeroportos que estão sob sua operação.
Há quatro formas de ajustar esses contratos em andamento em grandes aeroportos:
desconto em outorga, se ainda tiver valor a ser quitado;
aumento de prazo do contrato a até mais cinco anos;
aumento de tarifa (alternativa que o governo tentará evitar pelo impacto político);
substituição de obrigação contratual de investimento, como construção de novas pistas em aeroportos que já estão operando e não serão mais necessárias.
Com o plano, o governo espera sanar o problema do déficit de infraestrutura aeroportuária no Brasil.
A ideia é ampliar investimentos nessas regiões mais afastadas dos grandes centros, pois mais empresas passam a ter interesse por locais mais conectados com o país.
É possível que esses terminais tenham aumento de aviação comercial, mas o governo acredita que as concessões terão mais viés de crescimento econômico da região, além de permitir que moradores de comunidades isoladas possam ser socorridos mais rapidamente em casos de emergência.
“Além de uma infraestrutura que vai estar preparada para receber as aeronaves em todo Brasil, a intenção também é integrar os povos, integrar regiões, dar a oportunidade para o desenvolvimento econômico”, afirmou o secretário de Aviação Civil, Tomé Franca, em entrevista ao g1 e à TV Globo.
O secretário ressalta que a intenção do governo é levar a política de concessão dos aeroportos aos terminais no interior do país.
Quais os entraves para a aviação regional?
O professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Alessandro Oliveira, explica que o principal gargalo da aviação regional é a infraestrutura, ou seja, o investimento nos aeroportos.
Contudo, o especialista ressalta que o investimento não basta para garantir os voos. Oliveira cita a instabilidade econômica como um dos fatores que impedem o desenvolvimento da aviação regional, que atende a passageiros que viajam por necessidades motivadas pela renda.
“Se a renda das localidades é restrita por questões estruturais do país, daí a gente tem dificuldade de alavancar essas viagens”, explica ele.
Segundo o professor, os voos que conectam o interior do país são sensíveis a oscilações de demanda. Ou seja, uma melhor situação econômica fomenta a demanda, assim como uma crise econômica reduz o número de passageiros.
“Outro fator que impede o desenvolvimento é a própria natureza da aviação regional que envolve uma densidade de tráfego menor. A densidade de tráfego menor é mais vulnerável aos ‘soluços’ da economia porque qualquer movimento para baixo no tráfego pode forçar uma companhia aérea a descontinuar um voo”, explica.
Oliveira destaca ainda a estabilidade regulatória e investimentos em infraestrutura como fatores que podem estimular o mercado de aviação no interior do país.
Há oportunidades nos mercados regionais?
Em declínio, a aviação regional pode ser uma alternativa para empresas aéreas de baixo custo – as chamadas “low cost”, que oferecem passagens mais baratas graças a economias operacionais.
Em entrevista ao g1, o presidente da aérea argentina Flybondi, Mauricio Sana, afirmou que tem conversado com governos locais, sobretudo da região Norte, interessados em empresas “low cost” operando em seus estados.
“Muitos [governos estaduais] do Norte estão interessados. Eles estão muito interessados em gerar condições para que o Norte do Brasil tenha mais conectividade”, afirmou Sana.
O executivo explica que a Flybondi busca oportunidades em locais com “demanda insatisfeita”, sejam rotas novas ou sem muita capacidade instalada, não necessariamente na aviação regional.
Para Sana, a conexão do interior do país pode ser uma oportunidade de negócio para as companhias “low cost”. Mas, em sua avaliação, a alta judicialização no país e a indefinição sobre as regras de despacho gratuito de bagagem podem ser empecilhos.
“Quando analisamos como modelo, o modelo tem muito potencial. O mercado vê muitas opções, mas tudo depende de que exista esse marco de regulamentação, esse marco de segurança jurídica, que me garanta segurança comercial”, declarou.
Oferta de assentos, demanda por passageiros e transportes de cargas também registram crescimento em outubro
Reflexo de uma economia em ascensão e fruto do aquecimento no turismo nacional e internacional, o transporte de passageiros no modal aéreo apresentou recorde pelo segundo mês consecutivo. Em outubro deste ano, mais de 10,4 milhões de pessoas passaram pelos aeroportos do Brasil. O resultado representa alta de 7,8% na comparação com os dados apurados há um ano. No acumulado do ano, o setor aéreo já soma 97,5 milhões de turistas transportados no mercado doméstico e internacional.
No décimo mês do ano, mais de 8,3 milhões de viajantes utilizaram o modal aéreo em voos nacionais, o que significa um crescimento de 6,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Na avaliação do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o resultado alcançado confirma a projeção realizada no início deste ano para o setor de aviação. “A alta nos indicadores do transporte aéreo é reflexo da boa gestão do presidente Lula, com alta da economia, inflação controlada e investimentos nunca antes visto na história do país”, ressaltou. “Quando a aviação vai bem, o turismo cresce, o emprego bate recorde, o estado arrecada mais, transformando recurso em investimento para a população”, complementou.
O mercado doméstico tem obtido resultado positivo também nos demais indicadores. A demanda por passageiro apresentou alta de 11,3% frente ao resultado obtido há um ano. A oferta de assentos está em franca expansão, com crescimento de 9,6% em outubro deste ano. O transporte de carga no setor aéreo também tem acompanhado o ritmo de expansão observado na movimentação de passageiros. No décimo mês do ano, foram embarcadas 44,2 mil toneladas no mercado doméstico, 14,8% a mais que no mesmo mês de 2023. Foi o maior volume de carga transportada desde 2015.
Mercado internacional
Se em voos nacionais os números batem recorde, no internacional não é diferente. Com 2,1 milhões de turistas transportados, a movimentação de pessoas em voos para exterior alcançou o melhor resultado da história para o período. O indicador apresentou alta superior a 11% na comparação com o mesmo período de 2023.
A movimentação de cargas também bateu recorde no décimo mês do ano, com volume maior a 82,7 mil toneladas, crescimento de 18,3% em relação ao resultado apurado há um ano. Os dados completos fazem parte do relatório de demanda e oferta divulgado mensalmente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Consultas setoriais para as novas Instruções Suplementares ficarão abertas até 4/12
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou duas consultas setoriais para que profissionais e organizações de manutenção possam contribuir na elaboração de propostas de novas Instruções Suplementares (IS). As consultas estão disponíveis na página Consultas Setoriais, no portal da Anac, até 4 de dezembro.
A Consulta Setorial nº 5, trata da criação da Instrução Suplementar nº 120-017 – Revisão A (IS nº 120-017A), com o título: Métodos de programa de confiabilidade – padrões para determinar limitações de tempo. A instrução traz orientações sobre o conteúdo de um programa de confiabilidade, visando permitir aos operadores aéreos, que possuem um Programa de Manutenção de Aeronavegabilidade Continuada, otimizar intervalos de manutenção com base em dados estatísticos. O documento é considerado um avanço importante para trazer aos operadores nacionais maior competitividade em relação aos operadores estrangeiros, uma vez que diversas autoridades estrangeiras já permitem a otimizações dos intervalos de manutenção das aeronaves, com base na experiência do operador.
Já a Consulta Setorial nº 6, cria a Instrução Suplementar nº 91.409-002, Revisão A (IS nº 91.409-002A), Prevenção de acidentes por perda de potência em voo e monitoramento de tendências de motores convencionais, traz instruções para prevenção do risco de falha de motor convencional em voo, por meio da utilização de programas de monitoramento de tendências, que podem detectar antecipadamente a perda de desempenho do motor durante o voo.
As novas instruções suplementares reforçam o compromisso da Anac com a segurança, a inovação e o reconhecimento do potencial da aviação civil brasileira.
Indicadores tiveram altas expressivas, com os recordes para o mês em 24 anos
s números do setor aéreo brasileiro continuam a demonstrar força e recuperação, marcando recordes históricos em diversos indicadores no mês de outubro de 2024. Os dados apurados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontam que, tanto no mercado doméstico quanto no internacional, o desempenho foi superior a qualquer outro mês de outubro na série histórica, iniciada em 2000.
No mercado doméstico de passageiros, a demanda medida em RPK (passageiros por quilômetros transportados) cresceu 11,3% em relação a outubro de 2023, enquanto a oferta ASK (assentos por quilômetros oferecidos) aumentou 9,6%. Esses índices representam os maiores valores já registrados para o mês de outubro em 24 anos.
Além disso, o total de passageiros transportados dentro do país alcançou 8,3 milhões no mês, o que significa um crescimento de 6,5% em comparação com outubro de 2023, consolidando uma retomada robusta do setor.
O mercado internacional também apresentou resultados históricos. A demanda (RPK) cresceu 11,8% e a oferta (ASK) aumentou 12,6% em comparação a outubro de 2023. O total de passageiros transportados superou 2,1 milhões, representando um aumento de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Crescimento no transporte de cargas
O setor de transporte de cargas também acompanhou o ritmo de crescimento. No mercado doméstico, foram embarcadas 44,2 mil toneladas em outubro, 14,8% a mais que no mesmo mês de 2023. Já no mercado internacional, o volume chegou a 82,7 mil toneladas, o maior valor registrado para o mês de outubro na série histórica, com um crescimento de 18,3% em relação ao ano anterior.