Estudantes vivenciam experiência no Aeroporto de Congonhas (SP)

Jovens conheceram profissões do setor aéreo e viram de perto as operações do aeroporto

Na última semana de novembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Aena Brasil, concessionária do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), receberam no terminal dois grupos de estudantes do ensino médio, para apresentar a eles sobre as profissões do setor aéreo e sobre o funcionamento de um aeroporto. A iniciativa integra o projeto Asas da História, ação de inclusão do programa Asas para Todos, que busca promover interações educativas com jovens de diferentes comunidades e despertar o interesse para as carreiras da aviação. 

No aeroporto, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer, de forma introdutória, as profissões do setor aéreo e os caminhos profissionais que podem ser trilhados. A concessionária Aena Brasil, apresentou as atividades relacionadas à administração e à operação aeroportuária, abrangendo os profissionais de inspeção de segurança, o gerenciamento de segurança operacional (Safety) até o controle e a prevenção de riscos, como a gestão de fauna. Os alunos puderam ainda conhecer algumas das funções ligadas diretamente às aeronaves como os serviços de catering (alimentação a bordo), abastecimento e transporte de carga.  

De acordo com a assessora da Coordenação da Juventude, da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, os jovens que fazem parte do programa Bolsa Trabalho e Juventude, estavam ansiosos pela visita.  “Eles estão com uma alta expectativa e curiosos sobre as atividades profissionais do setor”, contou. 

Após as explicações teóricas, os estudantes participaram de uma visita guiada pelos espaços do aeroporto. A experiência começou nos portões de inspeção, onde puderam entender de perto a importância dos procedimentos para garantir a segurança de passageiros e operações. Em seguida, eles embarcaram no ônibus e puderam conhecer um pouco mais da operação.  

O ponto alto do dia foi a visita à Seção de Combate a Incêndios, do Corpo de Bombeiros civil de aeródromo.  Lá os alunos puderam conhecer e entrar nos caminhões de combate à incêndios, foram apresentados aos equipamentos e procedimentos, como o tempo de reposta a incidentes. Alguns deles ainda puderam vestir os uniformes, com direito a capacete e tudo.  O chefe de equipe dos bombeiros, Cap. Cunimbaba, destacou a importância de ações como essa.  “É interessante saber qual o trabalho do bombeiro, o que essa profissão agrega, os riscos que corremos para salvar vidas. Essa ação é legal porque estimula os jovens também nessa carreira”, ressaltou. Ao final, os alunos receberam o tradicional batismo aéreo, com jatos d’água disparados dos caminhões. 

A ação reforça o compromisso da Anac em aproximar os jovens do universo da aviação, despertando o interesse por carreiras e promovendo a inclusão por meio da educação. Ao todo foram realizadas três visitas a aeroportos, sendo uma em Brasília, com o Centro Educacional São Francisco (CED), de São Sebastião (DF), e duas em São Paulo com alunos indicados pela Coordenação de Políticas para Juventude, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.   

Assessoria de Comunicação Social da Anac  

CEO da Delta é a favor de novo avião da Embraer, mas alerta sobre possíveis riscos

A chegada de um novo avião no maior mercado da aviação comercial é algo animador para a Delta, mas ela vê que isto terá um alto custo.

Hoje, o mercado de aeronaves que transportam entre 170 e 180 passageiros é dominado pela Airbus e pela Boeing, respectivamente com o A320neo e o 737 MAX, e sem sinal que os concorrentes chineses e russos possam se quer ameaçar uma das duas fabricantes.

No mercado logo abaixo, até 140 assentos, está a Embraer, também líder absoluta, mas que cogita dar passos maiores. Este desejo é antigo tanto da própria diretoria da fabricante brasileira como de acionistas, mercado e até do setor aeroespacial como um todo, mas existe um consenso geral: o risco envolvido.

Conseguir financiamento para uma nova aeronave, maior e feita do zero, não será fácil, e para que ela persevere não será necessário apenas ter performance e preço parecidos com os jatos atuais, mas algo melhor, disruptivo. E é neste ponto que a Embraer está fazendo sua análise, como afirmou o CEO da Delta Air Lines, Ed Bastian.

“É difícil criar um novo lugar na indústria aeronáutica. Apesar de termos apenas duas opções atualmente, entre a Airbus e a Boeing, o custo de entrar com um terceiro competidor é enorme. E por caso, o custo por trás da companhia aérea em termos de adicionar um novo tipo de avião, amplia as complexidades, seja tanto por treinamento para os pilotos, por ter um novo motor, ou o que seja, vai criar uma nova complexidade que não tenho certeza se as companhias aéreas irão querer ter“, diz o CEO ao portal The Air Current durante um evento para investidores nesta semana.

Muita das vezes o ganho operacional que se pode ter com uma nova aeronave não vale o “trabalho” de mudar de fornecedor, e por isso muitas empresas tentam manter a frota mais homogênea possível, exatamente para evitar as “dores de cabeça” de ter algo mais diverso.

Por outro lado, Bastian confirmou que a Embraer entrou em contato com a Delta para entender melhor o que a companhia aérea espera de um avião futuro que substitua seus jatos Airbus A320 e Boeing 737. “Eles estão apenas tentando sentir o mercado, mas uma oferta mesmo seria mais para o final da década, de maneira prática, não algo que possamos tomar decisões”.

Fonte: Aeroin

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