Com diversas cidades no interior paulista, Esquadrilha da Fumaça inicia divulgação da agenda de abril

Após concluir a agenda de março, com demonstrações em oito municípios de três estados brasileiros, a Esquadrilha da Fumaça iniciou a divulgação de suas próximas apresentações agendadas para o mês de abril.

Desta vez, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB) realizará uma série de apresentações no interior de São Paulo, começando no dia 4 em Marília, na região Centro-Oeste Paulista.

Após alguns anos sem apresentações, sendo a última realizada em abril de 2019, os A-29 Super Tucano retornam à cidade para uma exibição especial em comemoração ao aniversário de 96 anos do município. O evento ocorrerá na Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, pontualmente às 16h35.

No dia seguinte, 5 de abril, as aeronaves farão uma demonstração no município de Torrinha, também no interior paulista. A última vez que a Esquadrilha se apresentou na cidade foi em 1994, quando ainda utilizava os antigos aviões T-27 Tucano.

Após 31 anos, os moradores terão a oportunidade de assistir a uma exibição com aeronaves mais modernas e equipadas com tecnologia avançada, que permite a realização de acrobacias diferenciadas. A apresentação ocorrerá às 16h00 na Av. Jacob Della Coletta, na Praça do Coleta (Praça Claudines Gorgonha Soares).

Dando continuidade à programação, no domingo, 6 de abril, o Esquadrão realizará suas manobras nos céus de Amparo. A demonstração ocorrerá às 16h00 na Arena Vinicius Domingos (Bolão), localizada na Rua França, 74 – Jardim Camandocaia, em comemoração aos 196 anos do município. A cidade não recebe a Esquadrilha desde 1991.

Além das cidades mencionadas acima, Pirassununga (SP), onde está localizada a Academia da Força Aérea (AFA), casa da Esquadrilha da Fumaça, também entrou na agenda de abril e receberá uma apresentação, em 19 de abril.

A demonstração ocorrerá no Aeroclube de Pirassununga, durante a primeira edição do Fly-In. O evento abrirá os portões às 10h00, com exposições, voos panorâmicos e praça de alimentação. A entrada será mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível. A apresentação da Esquadrilha está programada para as 16h00.

Novas cidades podem ser confirmadas na agenda oficial da Esquadrilha da Fumaça, e o leitor do AEROIN será informado sobre todas quaisquer atualizações.

Agenda

04/04 – Marília–SP
Horário: 16h35
Localização: Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n

05/04 – Torrinha–SP
Horário: 16h00
Localização: Av. Jacob Della Coletta – Praça do Coleta 

06/04 – Amparo–SP
Horário: 16h00
Localização: Arena Vinicius Domingos (Bolão), R. França, 74 – Jardim Camandocaia

19/04 – Pirassununga–SP
Horário: 16h00
Localização: Aeroclube de Pirassununga, R. Siqueira Campos, 4609

Fonte: Fab

Anac e Receita Federal firmam parceria para aprimorar processos de exportação de carga aérea

Medida pretende aperfeiçoar a segurança das operações, facilitar o transporte aéreo e aumentar a eficiência no fluxo de mercadorias para o exterior


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Receita Federal do Brasil assinaram uma portaria conjunta que estabelece o Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado Integrado Anac (OEA-Integrado Anac). A medida institui as regras de certificação para as empresas exportadoras de cargas que utilizem o modal aéreo, aprimorando a segurança em todas as etapas de tratamento da carga a ser exportada, além de facilitar o transporte aéreo e aumentar a eficiência no fluxo de mercadorias em operações de comércio exterior.

A certificação deverá ser solicitada à Receita Federal, por meio de formulário do Sistema OEA, disponível no Portal Único do Comércio Exterior. As empresas que cumprirem as regras terão acesso a benefícios como agendamento prioritário para descarregar cargas nos terminais; e fluxo segregado e prioritário como carga conhecida por parte dos aeroportos e empresas aéreas, sem a necessidade de inspeção primária dos volumes de carga.

As validações no processo de certificação ou as inspeções locais, caso necessárias, podem ser realizadas pela Anac, que utilizará critérios do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) nº 109 e da Instrução Suplementar 109.001, além de ferramentas de gestão de risco. Essa etapa de verificação também poderá contar com a participação da Receita Federal.

Histórico
O RBAC 109, publicado em fevereiro deste ano, é resultado de um longo trabalho da área técnica da Agência para trazer o conceito de cadeia segura de carga para a aviação civil. O trabalho teve um programa piloto, desenvolvido em 2021, com a colaboração de nove empresas exportadoras (Embraer, Latam, Azul Linhas Aéreas, GE Aviation, Siemens Healthcare, Stihl, Flex, Volkswagen e General Motors).


Assessoria de Comunicação Social da Anac

Meteorologia aeronáutica e a importância da previsão do tempo para a segurança dos voos

No próximo dia 23, celebra-se o Dia Mundial da Meteorologia, data que marca a criação da Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 1950. No contexto da aviação, a meteorologia é parte integrante da tomada de decisões para garantir a fluidez das operações aéreas e a segurança das aeronaves.

No Brasil, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é responsável pela previsão e vigilância meteorológica por meio do Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER).

As condições climáticas podem variar abruptamente, afetando o desempenho das aeronaves, a visibilidade e até a capacidade de manobra. Por esse motivo, a interação entre os órgãos de controle de tráfego aéreo e de previsão meteorológica é essencial para garantir a segurança operacional e otimizar o uso do espaço aéreo.

O CIMAER tem um papel fundamental na integração dos dados meteorológicos, utilizando informações provenientes de diversas fontes, como radares meteorológicos, Estações Meteorológicas de Superfície, Estações Meteorológicas de Altitude, entre outras. A unidade é a mais nova do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), com cinco anos de existência.

Com o avanço das tecnologias, os sistemas meteorológicos utilizados para apoiar as operações de controle do espaço aéreo tornaram-se mais sofisticados. As previsões hoje permitem antecipar fenômenos meteorológicos e adaptar as rotas dos voos para evitar áreas de risco. O uso de modelos de previsão numérica e o monitoramento constante do clima ajudam a fornecer dados mais detalhados e em tempo real.

A Meteorologia Aeronáutica é uma atividade estratégica para o SISCEAB. A sinergia entre a meteorologia aeronáutica e o controle de tráfego aéreo é um pilar da aviação moderna e essencial para garantir o bom andamento da navegação aérea no Brasil.

Informações do DECEA

Controladores de Tráfego Aéreo brasileiros admitem usar FlightRadar24; isso é um problema?

O uso de ferramentas alternativas para rastreamento e controle de voos por controladores brasileiros foi divulgado ao público e levantou um debate.

Atualmente, no Brasil, o controle de tráfego aéreo é realizado por meio de dois tipos de radares: o primário e o secundário. No primeiro, é emitido um sinal que reflete na aeronave e retorna, fornecendo dados como posição, altitude e outros (semelhante ao que se vê em filmes de temática militar). Já no segundo, uma antena receptora capta sinais emitidos pelo avião.

Ambos os equipamentos têm custo de aquisição e manutenção relativamente alto. Hoje, no Brasil, apenas 26 das 40 terminais de controle aéreo, as chamadas TMAs – áreas de controle em torno de aeroportos movimentados, dentro ou fora das capitais – possuem radares primários e secundários.

Nas outras 14 TMAs, a maioria localizada nas regiões Norte, Nordeste e no interior do Sudeste, esse tipo de radar não está disponível, seguindo as regras do DECEA, que exige um fluxo mínimo de aeronaves na região para justificar a instalação do equipamento.

Uma reportagem do portal g1, publicada neste sábado, 22 de março, mostra que controladores brasileiros estão utilizando ativamente a plataforma FlightRadar24 para monitorar voos em aeroportos que não contam com radares.

Essa plataforma online e gratuita funciona com a tecnologia ADS-B, desenvolvida no início do século nos EUA para substituir os radares secundários. Nela, a aeronave transmite automaticamente sinais em todas as direções com informações sobre altitude, modelo do avião, velocidade e rumo, baseando-se em dados do GPS e de outros sistemas de bordo.

O custo de operação do ADS-B é muito inferior ao de outros tipos de radares, além de permitir a transmissão simultânea de um volume maior de informações. Isso possibilita, inclusive, a troca de dados entre aeronaves durante o voo, como alertas sobre formações meteorológicas adversas.

Como parte do programa NextGen da FAA, o uso do ADS-B é obrigatório nos EUA, onde radares secundários estão sendo desativados e suas informações integradas às telas dos controladores. No Brasil a presença do ADS-B em aeronaves será obrigatória a partir de 2030.

Plataformas como FlightRadar24, AirnavRadar, ADS-B Exchange e FlightAware utilizam receptores instalados por entusiastas da aviação que, a baixo custo, captam os sinais ADS-B emitidos pelos aviões e processam esses dados, disponibilizando-os em seus sites de maneira acessível. Essas informações são consideradas confiáveis e são utilizadas, inclusive, em investigações de acidentes aeronáuticos.

Nesse contexto, os controladores brasileiros têm recorrido à plataforma para aumentar a segurança, alegando se sentirem menos seguros em TMAs sem radares primários ou secundários, onde ficam “às escuras”, conforme relataram ao portal g1.

Tenho que desenhar a trajetória de voo às cegas, construindo um cenário 3D na minha cabeça, sem saber efetivamente onde as aeronaves estão“, afirmou um controlador ao portal de notícias.

O problema em si não é a tecnologia ADS-B, mas o fato de ela não ter sido adotada oficialmente pela ANAC e pelo DECEA. Dessa forma, os controladores não têm acesso às ferramentas disponíveis na tela “comum” de radar, como a possibilidade de traçar trajetórias de voo com um clique do mouse a partir da posição da aeronave, facilitando a organização e o espaçamento entre os voos.

Por esse motivo, além de limitar o trabalho dos controladores, o uso da plataforma configura uma violação das normas internas, já que se trata de uma ferramenta não homologada – ainda que sua utilização represente um aumento da consciência situacional.

Em nota, o DECEA afirmou desconhecer essa prática por parte dos controladores militares e destacou que a comunicação é a peça fundamental no controle de voo, ressaltando que os pilotos também fazem parte do sistema e são responsáveis pela própria segurança.

“Os controladores são capacitados em ambientes simulados de última geração, treinados para lidar com cenários de tráfego aéreo tanto com radar quanto sem radar, desenvolvendo assim as habilidades necessárias para exercer suas funções técnico-operacionais nos órgãos de controle de tráfego aéreo, independentemente da presença do Sistema de Vigilância dos serviços de tráfego aéreo.

Já a NAV Brasil, estatal criada para absorver a parte de controle de voo que antes era integrada à Infraero, afirmou seguir todas as regras de controle aéreo estabelecidas pelo DECEA e estar trabalhando na instalação de repetidores de sinais de radar em algumas terminais. Atualmente, as TMAs de Ilhéus, Teresina e Palmas já contam com essa tecnologia.

O repetidor de sinal exibe a imagem de um radar localizado em uma área próxima, permitindo que os controladores das TMAs sem radares tenham uma visão antecipada do tráfego que será inserido em sua área de responsabilidade.

Em nenhum dos posicionamentos foi mencionada uma data para integrar os dados do ADS-B aos sistemas de controle de voo – uma medida que poderia aumentar a segurança operacional a um custo reduzido, em conformidade com os padrões americanos e europeus.

Fonte: Aeroin

ANAC abre consulta pública sobre treinamento de pilotos em simuladores, para emenda aos RBACs 90 e 91

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa hoje, 24 de março, que está recebendo, até o dia 5 de maio, as contribuições da sociedade na consulta pública sobre as propostas de emenda ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 90, intitulado “Requisitos para Operações Especiais de Aviação Pública”, e ao RBAC nº 91, intitulado “Requisitos Gerais de Operação para Aeronaves Civis”.

O objetivo da consulta é aprimorar o processo de treinamento de pilotos em simuladores, uma vez que os operadores aéreos têm registrado dificuldades em prever quando o Programa de Treinamento Operacional (PTO) receberá a aprovação inicial da Anac, o que pode afetar os treinamentos dos tripulantes, especialmente quando ocorrem no exterior.

Assim, a proposta possibilita o início do treinamento sem a necessidade de aprovação prévia da Agência, que poderá, posteriormente, solicitar ao operador que complemente o treinamento, se necessário.

A mesma flexibilização foi implementada para os operadores aéreos sob o RBAC nº 121 e está sendo proposta aos que operadores sob o RBAC nº 135. Assim, com essa proposta, a flexibilização da regra será estendida para os operadores sob o RBAC nº 90 e 91, subparte K.

As sugestões sobre o tema devem ser registradas por escrito na plataforma Participa+Brasil, por meio de formulário eletrônico próprio. As contribuições podem incluir dados, sugestões e pontos de vista com as respectivas argumentações.

A consulta está aberta desde o dia 19 de março, quando foi feita a publicação no Diário Oficial da União.

Para acessar a consulta pública na plataforma Participa+Brasil, clique aqui.

Informações da Anac

Antigo jatinho particular de Max Verstappen está disponível para venda

O piloto de Fórmula 1 Max Verstappen decidiu atualizar seu jato particular, trocando seu Dassault Falcon 900EX por um novo Falcon 8X, que oferece maior capacidade e um alcance de voo de quase 4.000 quilômetros. Agora, o antigo jato, registrado sob a matrícula PH-DTF, está disponível para venda.

Este Falcon 900EX tem 17 anos de fabricação e apresenta um histórico de 6.103 horas de voo e 2.693 pousos. O interior da aeronave é predominantemente preto e pode acomodar até 14 passageiros, com uma configuração que inclui oito assentos confortáveis e bancos adicionais que podem ser utilizados como camas.

Além disso, a aeronave conta com dois banheiros, várias telas de TV e uma cozinha equipada, proporcionando conforto e conveniência durante os voos.

A fabricante Dassault, que originalmente produziu a aeronave, está oferecendo a jato para venda através de sua plataforma específica para aeronaves usadas, incentivando interessados a fazer suas ofertas.

Embora o preço-alvo não tenha sido divulgado, é comum que aeronaves similares, com características e idades comparáveis, sejam vendidas entre 10 e 15 milhões de dólares.

Fonte: Aeroin

Grupo de golfinhos visita espaçonave da SpaceX após retorno do espaço

Após uma longa jornada de testes que durou nove meses, a cápsula da SpaceX, transportando quatro astronautas, fez uma aterrissagem bem-sucedida no Golfo do México na terça-feira.

O pouso no mar ocorreu ao largo da costa de Tallahassee, na Flórida, com a espaçonave caindo suavemente nas águas, apenas algumas horas depois de deixar a Estação Espacial Internacional.

O que se seguiu à aterrissagem foi um espetáculo encantador: um grupo de golfinhos cercou a cápsula, brincando nas águas ao redor. Enquanto a espaçonave flutuava no oceano, nadadeiras dorsais suaves e cinzentas começaram a aparecer na superfície da água.

Durante uma transmissão ao vivo, Kate Tice, anfitriã da webcast e gerente sênior de engenharia de sistemas de qualidade da SpaceX, comentou sobre a visita inesperada: “Aqui na sua tela, podemos ver os golfinhos, na verdade, que querem vir brincar com o Dragon.”

A presença dos golfinhos trouxe um toque de alegria ao momento, com os animais nadando ao redor da cápsula por vários minutos enquanto a equipe de recuperação da SpaceX monitorava a área em busca de vapores perigosos, preparando-se para içar a espaçonave em uma barca.

Fonte: Aeroin

Treinamento simula novas trajetórias e eficiência no tráfego aéreo de Manaus para a COP 30

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realiza, até o dia 21 de março, treinamento de Simulação em Tempo Real (STR) para validar a nova circulação da Terminal Manaus (TMA-MN).


Segundo informou o DECEA, a iniciativa visa ter uma avaliação dos controladores de tráfego aéreo do Controle de Aproximação de Manaus (APP-MN) sobre as mudanças propostas no espaço aéreo da região, para garantir maior eficiência no gerenciamento do tráfego e aprimorar a segurança operacional.

O treinamento, que teve início no dia 10 de março, nas instalações do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo Eduardo Gomes (DTCEA-EG), conta com a participação de militares do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), além de profissionais do DTCEA-EG.

Durante o treinamento, estão sendo simulados diversos cenários, incluindo a projeção de um aumento de até 120% na demanda atual e condições mais complexas de tráfego aéreo.

O objetivo das simulações é avaliar a eficiência das novas trajetórias e, se necessário, realizar ajustes que garantam a fluidez e a segurança da nova circulação da Terminal Manaus. Os testes são fundamentais para observar o comportamento da nova circulação da TMA Manaus e propor aprimoramentos para assegurar a segurança e a fluidez das operações aéreas”, explicou o Gerente de Simulação do Projeto Eco-Norte, Tenente Ricardo do Sul Milholi da Silva.

As mudanças propostas para a TMA Manaus estão alinhadas às alterações previstas na Terminal Belém (TMA-BE), considerando a realização da COP 30, em novembro de 2025. A otimização das trajetórias visa não apenas aprimorar o fluxo do tráfego aéreo, mas também reduzir a emissão de poluentes, tornando o espaço aéreo brasileiro mais sustentável.

O treinamento permite a análise de fatores, como a eficiência das trajetórias de saída e chegada, tomada de decisão e aplicação de novos procedimentos operacionais, consolidando um plano de ação para a implementação da nova estrutura operacional.

Ação conjunta

Cada organização envolvida desempenha um papel fundamental na reestruturação da TMA Manaus. O CGNA coordena a simulação e a avaliação dos impactos operacionais no fluxo de tráfego aéreo, enquanto o ICA é o responsável pela nova concepção da estrutura do espaço aéreo, além da atualização das cartas aeronáuticas, essenciais para a navegação. O CINDACTA IV e o DTCEA-EG participam ativamente das simulações, garantindo a integração dos novos conceitos aos procedimentos já existentes.

As principais mudanças incluem a reorganização das trajetórias de chegada e saída, a implementação de novos procedimentos de navegação aérea e a reorganização dos corredores visuais. Com essas medidas, espera-se uma maior capacidade de gerenciamento do tráfego aéreo, além de uma redução da carga de trabalho dos controladores.

A nova circulação da TMA Manaus proporcionará benefícios diretos, como maior eficiência no gerenciamento do tráfego, redução de atrasos, otimização do consumo de combustível e menor impacto ambiental. As companhias aéreas também serão favorecidas com trajetórias mais diretas e previsíveis, garantindo maior segurança e eficiência operacional.

A implementação das novas configurações está programada para o dia 07 de agosto de 2025, assegurando que a estrutura reformulada esteja plenamente operacional antes da COP 30.

O Gerente do Projeto de Reestruturação da TMA Manaus, Capitão Bruno da Silveira Topini, ressaltou a importância do treinamento. “A capacitação é essencial para garantir que todas as alterações no espaço aéreo sejam aplicadas de forma segura e eficiente, representando um avanço significativo para a aviação na região Norte”, pontuou.

Fonte: Aeroin

Anac divulga Boletim do Consumidor 2024

Documento traz dados de monitoramento e ações da Agência para proteção ao consumidor


Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou o Boletim Anac Consumidor 2024, que apresenta dados de monitoramento da plataforma Consumidor.gov.br e as principais ações da Agência na proteção ao consumidor de transporte aéreo.

O Boletim traz dados também sobre as ações de fiscalização da prestação dos serviços de transporte aéreo e de incentivo à melhoria na qualidade dos serviços prestados.

Nesse sentido, destaca-se o Prêmio Acessibilidade, promovido pela Anac e pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), que reconheceu inciativas de empresas aéreas e operadores aeroportuários que se destacaram por seus esforços para melhorar o atendimento a passageiros com necessidades especiais (Pnae); e a implantação de uma série de ações para melhorar a experiência dos passageiros no transporte de bagagem de mão.

Além disso, o Boletim ainda traz informações sobre a atuação da Anac em situações-chave no ano de 2024, como na manutenção da conectividade aérea do Rio Grande do Sul, após as enchentes que atingiram a região.

Finalmente, o documento traz outros dados sobre indicadores relevantes na relação entre consumidor e empresa aérea, como índice de reclamações e tempo médio de resposta.

Orientações ao consumidor

A Anac orienta os passageiros que tiverem problemas com seu voo a entrar em contato diretamente com a empresa aérea o mais rápido possível para a resolução da situação.

Caso o problema não tenha sido resolvido com esse contato, é recomendado acessar o portal Consumidor.gov.br para registrar a reclamação. A Anac monitora as reclamações dos passageiros na plataforma para identificar as principais dificuldades dos consumidores e, assim, poder atuar de forma mais efetiva na regulação e fiscalização do setor. 

Se também não for possível solucionar sua reclamação por meio do Consumidor.gov.br, o passageiro ainda poderá recorrer aos canais tradicionais de defesa do consumidor, como Procons, Defensorias Públicas, Juizados Especiais Cíveis, entre outros órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. 

Assessoria de Comunicação da Anac

Base Aérea realiza Exercício Operacional de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento em Santa Maria

O Exercício Operacional é considerado um dos mais importantes do Comando de Preparo, pois visa capacitar e adestrar os militares nas tecnologias e estratégias mais atualizadas da FAB


A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou neste final de semana um dos maiores exercícios operacionais de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento, na Base Aérea de Santa Maria. A atividade que teve início em 10 de março e segue até o próximo dia 24, tem com o objetivo adestrar as equipagens das unidades de combate das três Forças Armadas Brasileiras em uma única tarefa. O treinamento envolve aproximadamente 350 militares, aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), Exército Brasileiro (EB) e Marinha do Brasil (MB), entre aeronaves de Defesa Antiaérea, blindados e Navio Patrulha Oceânico.

“O Exercício Operacional IVR 2025 é um dos mais importantes do Comando de Preparo, pois visa capacitar e adestrar os militares participantes nas tecnologias e estratégias mais atualizadas da FAB. Explorar os limites dos sensores das nossas aeronaves exige conhecimento, experiência e cenários desafiadores. Este exercício é a melhor oportunidade para aprimorar táticas, técnicas e procedimentos essenciais à eficiência das ações de inteligência, vigilância e reconhecimento”, explica o Comandante da Base Aérea de Santa Maria e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Daniel Lames de Araujo.

Ao todo, 20 Unidades participam do Exercício, que envolve Esquadrões das Aviações de Caça, Reconhecimento e Patrulha, além de Esquadrões que atuam em Comunicações e Controle e Defesa Antiaérea. Conforme o Coronel Aviador, a atividade permitirá conhecer de forma mais profunda as capacidades dos sensores e analistas da FAB e, consequentemente, subsidiar a disseminação da doutrina e a programação de equipamentos de Guerra Eletrônica embarcados.

Fonte: Correio do Povo

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