DECEA desenvolve conceito inovador no controle de tráfego aéreo

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) segue buscando maior segurança, eficiência e fluidez do espaço aéreo, a partir de critérios rigorosos de comunicação e vigilância.


Nos últimos anos, antes da pandemia do COVID-19, constatou-se um crescimento contínuo significativo no número de movimentos aéreos no Atlântico Sul (SAT), especialmente nas rotas que ligam a América do Sul à Europa (EUR/SAM). Este cenário levou ao estabelecimento do Grupo de Gerenciamento de Implementação de Melhorias do Atlântico Sul (SAT-IMG), durante a 24ª Reunião para Melhorias dos Serviços de Tráfego Aéreo sobre o Atlântico Sul (SAT/24) da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), realizada em junho de 2019. Neste evento foi decidida a implementação do PBCS (Performance-Based Communication and Surveillance) na área do Atlântico Sul, com o Brasil tendo firmado compromisso pela sua concretização.

O PBCS é um conceito aplicado no controle de tráfego aéreo que se baseia na utilização criteriosa de tecnologias de comunicação e vigilância por enlace de dados, e possibilita menores separações entre as aeronaves em espaços aéreos remotos. O projeto para operacionalização do PBCS na Região de Informação de Voo (FIR) Atlântico, integrante do Programa SIRIUS Brasil, será implementado até 2026.

A FIR Atlântico cobre uma vasta área sobre o Oceano Atlântico, incluindo o corredor EUR/SAM e a Área de Rotas Aleatórias RNAV do Oceano Atlântico (AORRA), duas regiões cruciais para o tráfego aéreo entre Europa e América do Sul.

“Nesse contexto, o PBCS surge como solução inovadora para superar as limitações de cobertura radar e VHF em espaço aéreo remoto e, assim, aumentar sua capacidade baseando-se nas performances data link da CPDLC e do ADS-C, já implementados pelo DECEA na FIR Atlântico. A implementação desse conceito exige a manutenção da qualidade do data link, esforços de desenvolvimento e atualização tecnológica para o sistema ATC (SAGITARIO), de capacitação de recursos humanos, atualizações doutrinárias operacionais, assim como do estabelecimento de paradigmas totalmente novos no SISCEAB relacionados à aquisição, avaliação e compartilhamento nacional e global de informações entre provedores de serviços de navegação aérea (ANSPs), reguladores e companhias aéreas.”, avaliou o Chefe da Subdivisão de Planejamento de Comunicações, Navegação e Vigilância e Inspeção em Voo do DECEA, e também gerente do projeto, Major Marcelo Mello Fagundes.

A implementação do PBCS oferecerá uma série de benefícios significativos para os operadores aéreos, dentre eles, a economia de combustível e redução das emissões de gases poluentes.

Para ser elegível aos benefícios advindos do gerenciamento do tráfego aéreo sob o conceito PBCS, as aeronaves precisarão estar equipadas com as tecnologias embarcadas de comunicações e vigilância data link devidamente certificadas para o atendimento dos respectivos parâmetros de performance específicos requeridos, RCP e RSP.

Considerando-se a significativa redução dos mínimos de separações horizontais e a necessidade de uma transição gradual para o novo cenário de separações reduzidas, a implementação do conceito PBCS na FIR Atlântico ocorrerá em duas fases. Na primeira, a separação longitudinal por tempo será de 5 minutos, mantendo-se a lateral em 50 NM (milhas náuticas). Na segunda fase, será implementada a separação longitudinal de 30 NM e a lateral de 23 NM entre os pares de aeronaves elegíveis.

“O PBCS, além de trazer benefícios imediatos para o tráfego aéreo, garantindo que a FIR Atlântico continue, com segurança, desempenhando um papel estratégico no transporte aéreo global, também é componente-chave na visão de futuro do DECEA.”, complementou o gerente.

O PRENOR da Norma do Conceito de Operações do PBCS na FIR-AO está disponível, até o próximo dia 11 de abril, através deste link. O sistema tem o objetivo de coletar sugestões da comunidade aeronáutica, antecipadas à publicação de novas normas do DECEA, as quais se encontram em fase final de elaboração, conforme a CIRCEA 63-12.

Fonte: Defesa Net

CPG – ITA e FAB usam Inteligência Artificial para revolucionar busca de Destroços de Aeronaves

Pesquisa do ITA e FAB usa inteligência artificial para otimizar operações de detecção de destroços de aeronaves no Brasil


Uma pesquisa revolucionária desenvolvida pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) está trazendo uma inovação significativa para as operações de busca e resgate aéreo no Brasil.

A pesquisa, que combina a experiência acadêmica e os conhecimentos operacionais, resultou em um modelo de Inteligência Artificial (IA) capaz de detectar destroços de aeronaves em missões de resgate, melhorando a eficiência das operações realizadas pela Força Aérea Brasileira (FAB).

ITA: inovação no uso da inteligência artificial em operações de resgate

O estudo, intitulado “Detecção de destroços de aeronaves com base em modelos de visão computacional”, foi conduzido pelo Major Aviador André Villela Gaspar, aluno do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO) do ITA.

Sob a orientação do Professor Doutor Angelo Passaro, do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e do Professor Doutor José Alberto Silva de Sá, da Universidade do Estado do Pará (UEPA), o estudo propõe uma aplicação inovadora da IA no cenário das buscas aéreas.

Como a IA pode ajudar em buscas aéreas

A pesquisa teve como base imagens reais capturadas durante missões do Esquadrão Pelicano, unidade especializada da FAB em busca e salvamento.

Utilizando drones e materiais de descarte, os pesquisadores criaram um banco de dados rico em imagens de destroços simulados, aprimorando o desempenho do modelo de IA.

A adaptação dessa tecnologia ao contexto específico dos biomas brasileiros, com seus desafios geográficos e ambientais, é uma das principais inovações trazidas pela pesquisa.

Desafios no processo de busca e salvamento

Embora o uso de IA para localizar pessoas desaparecidas seja comum, o foco na identificação de destroços de aeronaves é um campo pouco explorado.

O Major Villela explica que as dificuldades logísticas e a escassez de registros em regiões remotas tornam este tipo de busca ainda mais desafiador. A pesquisa visa não apenas salvar vidas, mas também otimizar o uso de recursos nas operações da FAB, garantindo mais precisão e rapidez na localização dos destroços.

Integração entre academia e operações da FAB

O Tenente-Coronel Aviador Daniel Alberto Pamplona, coordenador adjunto do PPGAO, destacou a importância da pesquisa ao integrar conhecimentos acadêmicos e operacionais, alinhando-se à Concepção Estratégica da Força Aérea Brasileira, que visa incorporar novas tecnologias e conceitos operacionais para aprimorar as missões de defesa e resgate.

Impacto da pesquisa nas operações de busca e salvamento

Com esse avanço, o Brasil dá um passo importante para tornar suas operações de busca e salvamento ainda mais eficientes, utilizando a tecnologia de ponta da Inteligência Artificial para garantir a segurança de vidas no ar. A pesquisa realizada pelo ITA e FAB representa um marco no uso de tecnologias avançadas para a melhoria das operações de resgate aéreo.

Ao aplicar a inteligência artificial na detecção de destroços de aeronaves, o Brasil está não apenas aprimorando a eficácia das suas missões de busca e salvamento, mas também posicionando-se na vanguarda das inovações tecnológicas aplicadas à segurança aérea.

Fonte: Fab

Anac ouve sociedade em audiência sobre acessibilidade no transporte aéreo

Novas regras, focadas na autonomia do passageiro com necessidade de assistência especial, recebem contribuições até 27/3


Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) avança no debate sobre a revisão das regras que garantem a acessibilidade no transporte aéreo. No dia 13 de março, mais de mil pessoas assistiram, pelo YouTube, a transmissão da audiência pública que abordou a temática. A sessão ocorreu no auditório da Anac, em Brasília (DF), e recebeu 32 contribuições de pessoas que participaram de forma presencial e remota. 

A audiência faz parte da Consulta Pública nº 02/2025, aberta desde o dia 24 de janeiro para ouvir a sociedade sobre a atualização dos procedimentos relativos à acessibilidade de passageiros com necessidade de assistência especial (Pnae), previstos na Resolução nº 280, de 11 de julho de 2013. Qualquer pessoa interessada pode enviar contribuições por escrito até o dia 27 de março pelo site Participa + Brasil, onde estão disponíveis todas as informações para a participação. 

Fundamentada em princípios como autonomia, acessibilidade, não discriminação, informação adequada e segurança operacional, a proposta que está em consulta pública reafirma o compromisso da Anac com a inclusão e a equidade de acesso no transporte aéreo. O objetivo é assegurar que todos os passageiros tenham condições de viajar com independência, segurança e dignidade, reduzindo barreiras e fortalecendo soluções que promovam a autonomia dos usuários do transporte aéreo. 

Para a elaboração das novas regras, a Agência recebeu a colaboração de diversos entes, como órgãos envolvidos na promoção dos direitos das pessoas com deficiência, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). A ideia agora é que a sociedade como um todo participe com críticas, sugestões e contribuições para deixar a proposta cada vez melhor. 

Principais avanços da proposta 

  • Ampliação do conceito de Pnae, que passa a incluir qualquer pessoa que, por alguma condição específica, tenha limitação na sua autonomia ou mobilidade como passageiro e que requeira assistência especial. 
  • Reforço de que o passageiro deve avisar a empresa aérea, com antecedência, sobre a necessidade de assistência especial, suas condições específicas e se viajará acompanhado ou desacompanhado. 
  • Autonomia do Pnae para decidir se precisa de um acompanhante, salvo em casos que possam estar ligados à sua própria segurança e à segurança da operação. 
  • Passagem gratuita (exceto tarifa de embarque) para o acompanhante nos casos em que o Pnae tenha limitação severa e a presença do acompanhante seja indispensável. 
  • Assento adicional sem custos, em determinadas condições, que sejam necessárias para acomodação do Pnae. 
  • Transporte gratuito de até três ajudas técnicas (cadeiras de rodas, muletas, entre outros equipamentos). 
  • Acesso pleno e igualitário ao transporte aéreo, em condição de prioridade de acesso. 
  • Simplificação do processo de notificação de informações à empresa aérea, incluindo a padronização de formulários. 

Assessoria de Comunicação Social da Anac 

A aviação chinesa acaba de dar um importante salto para o futuro: seu primeiro avião elétrico foi certificado

Funciona com uma bateria de 70 kWh e é capaz de atingir uma velocidade de 260 km/h e pode voar por cerca de uma hora e meia ou percorrer 300 km.


A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) certificou o primeiro avião leve totalmente elétrico. Trata-se do RX4E, um veículo de hélice com capacidade para quatro pessoas, desenvolvido de forma independente pelo Instituto de Pesquisa de Aviação Geral de Liaoning da Universidade de Aeronáutica e Astronáutica de Shenyang.

Este é um avanço que pode ser considerado um passo muito importante para o futuro da mobilidade aérea no país asiático.

Em diversas regiões do mundo, já se trabalha em aviões elétricos, como o Alia da Beta Technologies e o E9X da Elysian Aircraft, embora esses projetos ainda tenham um longo caminho pela frente (o segundo mais do que o primeiro).

O promissor avião elétrico chinês

A notícia foi divulgada esta semana pelo Governo Municipal de Shenyang, que celebrou o marco do avião fabricado localmente. Assim, o RX4E agora conta com um certificado de aeronavegabilidade, o que permitirá ao fabricante abrir caminho para a produção em série e posterior comercialização dentro do gigante asiático.

Original

Como podemos ver, estamos diante de uma proposta projetada para voos curtos, mas que abre a porta para uma ampla gama de usos potenciais. Por exemplo, pode ser utilizado para formação de pilotos, voos de treinamento, turismo, agricultura ou emergências. O RX4E promete ser capaz de pousar em locais com infraestrutura limitada.

A característica mais notável desse avião de quatro passageiros é que ele dispensa completamente os combustíveis fósseis, o que permite evitar as emissões associadas a esses combustíveis. Além disso, explicam seus fabricantes, ele se destaca por um baixo nível de ruído, baixo custo operacional e altos padrões de segurança e confiabilidade.

Fonte: Xataka Brasil

DECEA realiza curso de Controle de Tráfego Aéreo Militar com simulação avançada no ICEA

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realiza, até o dia 28 de março, o curso de Controle de Tráfego Aéreo Militar. O treinamento é realizado no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP).

Os simuladores do ICEA permitem capacitar os profissionais do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro em situações complexas e não convencionais, possibilitando ao aluno a vivência em situações de difícil implementação com recursos reais, mas para as quais deve estar preparado”, destacou o Chefe da Seção de Simulação de Operações Militares (ESOM) do ICEA, Tenente Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Rossi Anderson Nogueira.

Dividido em dois módulos, a primeira parte foi realizada nas Organizações Regionais do DECEA. Dentre os assuntos abordados durante a parte teórica, foram tratados dos temas referentes à legislação aplicada ao tráfego aéreo militar e autorização de sobrevoo, meteorologia, normas operacionais do sistema de defesa aeroespacial e performance de aeronaves militares.

O segundo módulo foi iniciado nesta segunda-feira (10/03) nas instalações do ICEA, reunindo alunos e instrutores dos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) e do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC) para simulação de alto nível na prática de controle de tráfego aéreo militar e vigilância do espaço aéreo.

Durante a fase prática simulada, serão contemplados os cenários de vigilância do espaço aéreo, controle de missões de reabastecimento em voo, ataque, escolta e traslado, simulando os diversos vetores da Força Aérea Brasileira (FAB).

A Sargento Luana Correa Galvão destacou a importância da instrução teórica e prática simulada para capacitá-los para atuar como controlador de operações aéreas militares. “O treinamento é fundamental para aprimorar a minha capacidade profissional e ter todos os conhecimentos necessários, visando a soberania do espaço aéreo brasileiro que é a atividade-fim da Instituição”, pontuou a militar.

Informações do DECEA

Atualização do cenário do Brasil chega ao Flight Simulator

A Microsoft anunciou hoje (11) o lançamento do aguardado World Update 19 para o Flight Simulator, trazendo melhorias detalhadas para o Brasil, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

A atualização, disponível gratuitamente para o Flight Simulator 2020 e 2024, aprimora a experiência dos jogadores ao oferecer cenários mais realistas e detalhados de mais da metade da massa terrestre da América do Sul.

O Brasil e seus vizinhos ao norte são conhecidos por suas paisagens deslumbrantes, que incluem a vasta Bacia Amazônica, regiões costeiras caribenhas e atlânticas, além de grandes centros urbanos. Para proporcionar maior imersão, a Microsoft fez parceria com Bing Maps, Maxar e Vexcel, utilizando dados geoespaciais de ponta, como fotografias aéreas e imagens de satélite, para criar um ambiente ainda mais preciso.

Novidades da atualização

Catedral de Brasília | Divulgação – Microsoft

O World Update XIX inclui um total de 75 pontos de interesse (POIs), como o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, o Monte Roraima, que se estende entre Brasil e Guiana, e o Forte Zeelandia, no Suriname. Confira a lista de alguns lugares brasileiros com atualizações:

  • Represa de Itaipu
  • Estátua do Padre Cícero
  • Cidade histórica de Ouro Preto
  • Lençóis Maranhenses
  • Arena das Dunas
  • Jardim Botânico de Curitiba
  • Catedral de Maringá
  • Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida
  • Serra dos Órgãos
  • Maragogi

Além disso, quatro cidades brasileiras foram recriadas com detalhes aprimorados: Brasília, Ouro Preto, Rio de Janeiro e São Paulo.

Sete aeroportos foram desenvolvidos manualmente pela Gaya Simulations, incluindo:

  • Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (IGU/SBFI)
  • Aeroporto de Fernando de Noronha (FEN/SBFN)
  • Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ)
  • Aeroporto Internacional Santarém-Maestro Wilson Fonseca (STM/SBSN)
  • Aeroporto Internacional Kaieteur, na Guiana (SYKA)
  • Aeroporto Zorg en Hoop, no Suriname (SMZO)
  • Aeroporto de Saint-Laurent-du-Maroni, na Guiana Francesa (SOOM)

Novos desafios para os jogadores

Divulgação – Microsoft

A atualização traz ainda novos desafios e experiências:

  • Quatro voos de descoberta, incluindo os Lençóis Maranhenses, Paramaribo (Suriname), Campos do Jordão e as Cataratas do Iguaçu.
  • Três desafios de pouso, testando habilidades no Santos Dumont (pista curta), em Fernando de Noronha (vento forte) e em Congonhas (localizado em área urbana densa).
  • Três Bush Trips, oferecendo sobrevoos por cenários espetaculares da América do Sul, como a Floresta Amazônica e as terras altas da Guiana.

Conteúdos futuros no Microsoft Flight Simulator 2024

A partir de 17 de março, a nova versão do simulador trará desafios exclusivos inspirados no Brasil, como um pouso de helicóptero no Mirante Dona Marta (RJ), uma corrida de F/A-18 pelo Rio de Janeiro e um voo de baixa altitude pela Serra do Corvo Branco, em Santa Catarina.

O World Update XIX já está disponível gratuitamente para todos os usuários do Microsoft Flight Simulator 2024 e estará incluso no Microsoft Flight Simulator 2024. Para acessá-lo, basta atualizar o simulador para a versão mais recente e baixar a expansão.

Fonte: Aeroin

Robinson lança novas versões do R66, incluindo com piloto automático de 3 eixos

A Robinson Helicopter Company (RHC) apresentou duas novas versões do helicóptero R66 como parte da linha R66 NxG na feira Verticon, em Dallas. A nova geração da aeronave chega para marcar os 15 anos do modelo original, que entrou em produção em 2010.

Com um design atualizado por dentro e por fora, o R66 NxG incorpora novas tecnologias e equipamentos de segurança como um para-brisa resistente a impactos e um piloto automático de dois eixos de série.

Além disso, o R66 NxG traz materiais atualizados e novas opções de pintura, tornando a aeronave mais sofisticada e acessível para diferentes missões.

Para simplificar o processo de compra, a Robinson Helicopter agora oferece o R66 NxG em três versões distintas:

Southwood (básico): Para quem busca um helicóptero robusto sem os opcionais de luxo. Inclui aviônicos Garmin G500H 700P/700P TXi, piloto automático de dois eixos, para-brisa resistente a impactos e novas luzes de pouso em LED. O interior está disponível nas cores Stone ou Graphite.

Palo Verde (intermediário): Adiciona aviônicos mais avançados, como Garmin GTN 750Xi GPS e Synthetic Vision, além de mais opções de acabamento interno em couro premium e um novo design externo com pinturas metálicas. Conta ainda com iluminação ambiente no teto e opcional de luzes no descanso para os pés.

Riviera (edição limitada): Disponível por apenas 12 meses, essa versão exclusiva traz um piloto automático de três eixos e um interior luxuoso com bancos de couro Midnight, inserções em camurça Alcantara e piso de madeira clara.

O exterior recebe um ousado padrão de cores com tons metálicos inéditos. O primeiro exemplar da edição Riviera será a unidade de número 1500 e estará em exibição na Verticon.

Mais tecnologia e segurança no cockpit

O R66 NxG vem equipado com um novo painel digital “all-glass cockpit”, que substitui os instrumentos analógicos por telas Garmin TXi, proporcionando melhor consciência situacional e reduzindo a carga de trabalho do piloto.

Além disso, a aeronave conta com sistema de iluminação LED aprimorado, ar-condicionado de série e um para-brisa de policarbonato resistente a impactos, aumentando a proteção contra colisões com pássaros e drones.

Com essa atualização, a Robinson Helicopter reforça seu compromisso em oferecer helicópteros que combinam desempenho robusto e segurança com um design moderno e sofisticado. 

Fonte: Aeroin

`Céu não é o limite`: Major Joyce é a 1ª mulher a comandar esquadrão da FAB

Em janeiro de 2025, a major Joyce de Souza Conceição se tornou a primeira mulher a comandar uma unidade aérea na história da FAB (Força Aérea Brasileira).

Ela, que é formada na primeira turma de aviadoras da Aeronáutica (2003-2006), acumula diversas marcas na carreira.

Entre elas, destacam-se:

    – Formada na 1ª turma de aviadoras da FAB
    – Primeira mulher a pilotar o avião C-130 Hercules
    – Primeira aviadora da FAB a pousar na Antártida
    – Primeira mulher a realizar um lançamento de carga na Antártida
    – Primeira aviadora a comandar uma unidade aérea da FAB, o Esquadrão Gordo, no Rio de Janeiro.

Família humilde em Manaus

A militar nasceu em Manaus (AM) e cresceu no bairro Compensa. Ali, estudou em escola pública até a 8ª série e já tinha em mente ter um futuro mais sólido do que a realidade que a cercava. “Sempre tive admiração pelas Forças Armadas, e cheguei a pensar em ingressar no colégio militar, no ensino médio, porém as vagas eram poucas e o ingresso bastante difícil para pessoas com poucos recursos para investir na preparação”, diz Joyce.

Ela começou a cursar o ensino médio na Fundação Matias Machline, um projeto social na capital amazonense, após prestar uma prova de ingresso. “Pensei comigo mesma: ‘É agora’. Essa é a minha chance de conseguir estudar num colégio melhor e ter a oportunidade de fazer uma faculdade, que é coisa que ninguém da minha família teve”, afirma a major.

Foi em uma palestra sobre carreiras militares nesse colégio que ela viu seu horizonte se abrindo para o ingresso nas Forças Armadas. Mesmo sem pensar em ser piloto, Joyce sempre foi simpática à ideia de ser militar, mas não via chances de entrar nos tradicionais colégios do Exército, que ainda não aceitavam mulheres.

Ao final do evento, que era direcionado ao público masculino, conversou com o palestrante, que disse se lembrar de que, talvez, a Força Aérea já tivesse vagas femininas na AFA (Academia da Força Aérea), localizada em Pirassununga, no interior de São Paulo.

O ano era 2002, e ela foi a uma lan house pesquisar sobre o assunto e se inscreveu para uma prova para ingressar na carreira de intendência, para a qual não foi chamada. Nesse momento, viu que estavam abertas 20 vagas para a primeira turma de mulheres aviadoras da FAB e resolveu agarrar a oportunidade.

“Foi a primeira vez que eu realmente pensei em me tornar piloto. Pensei: ‘É agora ou nunca’ e ‘Por que não aviação?’. Era a chance de seguir meu sonho, ingressar nas Forças Armadas e conseguir uma certa independência para a minha educação. Acho que esse foi o primeiro grande passo que eu dei. Com uma família humilde em Manaus, poderia ser que até eu mesma me bloqueasse, pensando que não faria sentido ter uma piloto de lá, ‘do mato’ [diz aos risos], mas abracei e deu certo”, afirma a major Joyce, comandante do Esquadrão Gordo.

A major conclui: “A vida foi me levando. Eu queria ter uma boa profissão e queria melhorar a condição da minha família, e a aviação veio como uma consequência, um meio para eu atingir esse fim”.

Primeira turma de aviadoras

Entre 2003 e 2006, a major Joyce esteve ao lado de outras mulheres que foram pioneiras da FAB: elas compuseram a primeira turma de mulheres que viriam a se tornar pilotas.

Ela lembra da pressão que havia sobre elas, justamente por serem as pioneiras. “Era como se houvesse um holofote em cima das aviadoras, e hoje temos a percepção de que existia uma preocupação grande se ia dar certo, ou se a FAB poderia ter dado um passo além do possível”, diz a militar.

Ela lembra que toda uma infraestrutura se fez necessária para o recebimento de mais mulheres, como a construção de banheiros femininos nos esquadrões de voo, por exemplo. “Não podíamos errar. Essa atenção em nós não era muito bem-vista por alguns colegas, gerando até ciúmes. A gente sempre quis só ser mais uma [pessoa na carreira militar]. Até hoje, eu confesso que não me acostumo com toda a atenção”, afirma Joyce.

Dessas pioneiras, 11 se formaram na AFA, dividindo-se entre os diferentes tipos de aviação presentes na Aeronáutica: caça, patrulha, asas rotativas (helicópteros), reconhecimento e transporte, sendo este último o escolhido pela major Joyce para seguir sua carreira.

Trajetória na FAB

Após sua formação inicial, ela foi para o Esquadrão Rumba, em Natal (RN), onde passou por uma especialização operacional de um ano. Na sequência, integrou o Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo, Esquadrão Cobra, em Manaus, sua terra Natal.

Em 2012, passou a fazer parte do Esquadrão Gordo, no Rio de Janeiro, o principal grupamento de transporte da FAB, onde ficou até 2022, quando passou a prestar assessoramento no gabinete do comandante da Aeronáutica, em Brasília.

Em 2024, ela se tornou a primeira mulher a ser escolhida para comandar uma unidade aérea na FAB, sendo designada para comandar o Esquadrão Gordo, unidade na qual havia dedicado 11 anos de sua vida operacional.

Entre as principais aeronaves que já operou estão:

T-25 Universal, C-97 Brasília, C-98 Caravan, C-130 Hercules.

Mesmo no comando da unidade, Joyce está fazendo o curso para voar o KC-390 Millennium, avião multimissão da FAB que está substituindo os antigos C-130 Hercules, que voaram por 59 anos no Brasil. Em 2024, conversamos com a capitã Jeciane, a primeira mulher a pilotar o KC-390 (veja mais aqui).

Missões humanitárias

Joyce diz ter escolhido a aviação de transporte pelo potencial humanitário desse segmento. Ela se lembra de diversos momentos em que pôde contribuir com a sociedade estando a bordo de aviões da FAB.

Um deles foi a crise de falta de oxigênio ocorrida em Manaus no começo de 2021, em plena pandemia de covid-19. A operação marcou Joyce por alguns motivos, entre eles, por ter ocorrido quando ela havia acabado de assumir a chefia de operações do esquadrão.

Outro motivo foi o trabalho ininterrupto, onde o descanso era o mínimo possível de acordo com a legislação. “Foram centenas de litros de oxigênio sendo transportados incessantemente, inclusive de madrugada, para salvar vidas”, diz a major, que ainda lembra que, enquanto as equipes se alternavam, os aviões não paravam a operação em nenhum momento.

Esse tipo de missão também é extremamente arriscado. O transporte de oxigênio líquido impõe uma operação mais cuidadosa, pois, em caso de vazamento, se o produto químico entrar em contato com graxas ou óleos, por exemplo, ele entra em combustão, podendo causar um grave acidente. “No início, eu não conseguia voar, até por ser parte da gerência e ter gente que tinha de ficar organizando a operação. Quando tudo já estava andando, eu consegui realizar várias saídas atendendo a essa emergência. É aí que a gente percebe a importância do nosso trabalho para o país e para a sociedade”, afirma a major Joyce.

Na Antártida, a major também lançou cargas para os brasileiros que estavam na Estação Antártica Comandante Ferraz. Entre elas, as vacinas de covid para imunização dos pesquisadores ali presentes. “Sempre que é demandado, nós estamos prontos para atender. Esse é o maior orgulho que eu tenho da unidade da qual eu sou responsável, e, às vezes, cai a ficha de que hoje estou em um local onde, lá atrás, eu olhava pra cima e via como algo muito distante”, diz a major Joyce.

Vítimas do voo da Chapecoense

Outra missão de destaque que a militar se lembra de ter cumprido em sua trajetória foi a busca das urnas funerárias das vítimas do acidente com o voo dos jogadores da Associação Chapecoense de Futebol, em 2016. À época, foi preciso fazer um trajeto entre Medellín (Colômbia) e Manaus para, apenas após reabastecimento, seguirem para Chapecó (SC), onde foi realizado o velório coletivo.

Foram três aeronaves e 60 militares envolvidos na operação. Em Manaus, os caixões foram alocados em dois C-130 Hercules para conseguirem desembarcar em Santa Catarina. Foi um voo realizado em silêncio, lembra Joyce.

“São momentos que você vê que você está ali fazendo uma coisa que pouca gente faz, mas que tem que ser feito. Você está lá para isso, para atender uma emergência, para levar um conforto para uma família”, diz a militar.

Às vezes, as pessoas perguntam: ‘Para que servem as Forças Armadas?’. Eu fico muito tranquila de falar que nós, quando somos demandados, damos 100% de nós. Quando todos estão fugindo do cenário, somos nós que estamos chegando para tentar levar um alento, um conforto para uma família, melhorar uma situação de calamidade. Tenho certeza que foi algo que quem trabalhou na Operação Taquari [de apoio às vítimas das enchentes no RS em 2024] sentiu, de que você está fazendo a diferença, que você está sendo empregado para o que você se propôs, para aquilo que você se prepara o ano inteiro
Major Joyce

Realização profissional

Hoje, a major Joyce diz estar em uma posição privilegiada dentro da carreira. “Todo oficial aviador sonha em ser comandante de alguma unidade aérea. Esse é, realmente, o ápice da carreira do oficial, momento no qual você é, de alguma forma, reconhecido pelas suas competências, pelo seu histórico operacional e pelas suas capacidades de liderança. Sinceramente, onde eu estou hoje, se a minha carreira acabasse agora, eu estaria completamente realizada, porque estou onde eu queria estar. Foi para estar onde eu estou hoje que eu me dediquei e fui impulsionada a carreira toda”, diz a oficial.

Mas esse é o primeiro comando da trajetória, e ainda há outros na carreira a serem seguidos. “Operacionalmente, eu atingi o meu ápice, e estou 100% realizada. Daqui para a frente, é, realmente, colher os frutos para a Força Aérea, de alguma forma, retribuir à FAB e à sociedade, de outras formas, gerenciando outras pessoas em outros ambientes e exercitando a capacidade de liderança que eu acho que a mulher tem e que a Aeronáutica valoriza muito”, afirma a major.

Mensagem para as futuras aviadoras

Às meninas que querem ingressar na carreira de aviadora, a major Joyce defende que invistam na competência técnica, disciplina e na capacidade de liderança. Esses são fatores determinantes para o sucesso na carreira, afirma.

“Espero, realmente, que essa minha conquista consiga inspirar outras mulheres a chegarem lá com preparo e determinação. E a gente é determinada… Quando a mulher quer, se dedica realmente a uma coisa. É difícil você demovê-la de uma ideia. Quando você realmente está focada no objetivo, você consegue alcançar posições de destaque, independentemente da profissão que escolha. No meu caso, é a aviação, mas em qualquer lugar”, diz Joyce.

A major ainda lembra que é comum as mulheres serem condicionadas desde pequenas a acreditar que há atividades de predominância masculina, como as das áreas de ciência, física, matemática, astronomia e, também, a aviação, que entra nesse pacote.

“A gente é condicionada desde criança a achar que isso é coisa de menino, não de menina. Mas não é. É preciso ter foco e dedicação. Eu espero que esse pioneirismo que eu estou traçando abra portas e que, um dia, a presença feminina na aviação não seja algo extraordinário. Minha missão vai estar cumprida se, daqui a 30, 40 anos, ninguém mais ligar para esse assunto, porque vai ser comum, porque as mulheres, com seus méritos e traçando suas trajetórias, conseguirão alcançar as posições de destaque. Quanto mais natural isso for, melhor”, diz Joyce.

A gente tem de sonhar alto. Nossa trajetória tem de ser baseada em mérito, dedicação, preparo, comprometimento e, com todas essas coisas e muito trabalho, o céu não é o limite. E, para mim, foi só o começo. Major Joyce, primeira mulher a comandar uma unidade da FAB.

Fonte: Aeroin

São Paulo recebe o VIII Encontro das Mulheres na Aviação no dia 15 de março; ingressos disponíveis

No dia 15 de março de 2025, a cidade de São Paulo será o palco do VIII Encontro das Mulheres na Aviação – Aviadoras, um evento que celebra e promove a participação feminina no setor aeronáutico.

O encontro acontece no Teatro Bor, situado à Rua Domingos de Morais, 2970, na Vila Mariana. Os ingressos ainda podem ser adquiridos neste link e o valor arrecadado é revertido em ações de promoção à entrada de mulheres na aviação.

Como em todos os anos, o encontro conta com uma programação repleta de atividades inspiradoras, com palestras e painéis focados em inovação e segurança, workshops práticos e homenagens a mulheres que deixaram uma marca significativa na aviação.

A programação completa do encontro, que terá como mestres de cerimônia as profissionais da ANAC Ana Benevides e Ana Motta, inclui:

PAINEL 1: 2025 de conquistas com os r​Recrutadores da Embraer, Latam, Azul e Gol.

PAINEL 2: MULHERES NA AVIAÇÃO: HISTÓRIAS QUE INSPIRAM
– Sras. Gleice Bialli, Elloã Oliveira e Juliana Louise – Time de Frota Gol;
– Dra. Marinalva Soares, desenvolvimento de produtos – Embraer;
– Copiloto Estela Favoretto, Airbus A320 – Latam;
– Major Thatiane Marçal, policia militar do Amazonas.

PAINEL 3: QUAL O IMPACTO DO CONHECIMENTO EM SGSO E SEGURANÇA DE VOO NA SELEÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA AVIAÇÃO?
– Instrutora Kely Gois, SGSO – Aviation Council;
– Sr. Luciano de Souza, Gerente de Treinamento – CAE e time da Fairfax Insurances

PAINEL 4: O MERCADO DA AVIAÇÃO: OPORTUNIDADES E NOVOS HORIZONTES
– Sr. Rogério Andrade, CEO – Avantto;
– Sra. Patricia Antonio e recrutamento e seleção – Avantto;
– Copiloto Raquel Aran, EPIC e 1000GX – Avantto;
– Sra. Leticia Brasil Xavier, manutenção de aeronaves – ANX Aviation Services.

KEYNOTE SPEAKER: LIDERANÇA E CONEXÕES GLOBAIS
– A trajetória da Sra. Jacqueline Conrado, Country Manager da United no Brasil

​HALL OF FAME: CELEBRANDO MULHERES QUE TRANSFORMARAM A AVIAÇÃO!
– Comandante Kalina Milani, presidente da Aviadoras

PREMIAÇÃO DO VI CONCURSO DE BOLSAS DE ESTUDOS AVIADORAS!
– Time de Liderança da Aviadoras.

Sobre a Aviadoras

A Aviadoras – Associação das Mulheres Aviadoras do Brasil (AMAB) é uma organização sem fins lucrativos dedicada a impulsionar a carreira das mulheres na aviação. Informações sobre as ações das Aviadoras são publicadas de forma recorrente no site oficial e nos perfis nas redes sociais.

Seu trabalho envolve incentivo, apoio, mentoria, treinamento, integração e networking para fortalecer a presença feminina no setor. Além disso, a AMAB amplia oportunidades ao promover a participação das mulheres em diversas áreas da aviação e em campos correlatos, como ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Fonte: Aeroin

Demonstração da Esquadrilha da Fumaça no sábado será transmitida ao vivo; veja como assistir

Após iniciar sua agenda de demonstrações de 2025 no último domingo, dia 02 de março, em Uberaba (MG), o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), da Força Aérea Brasileira (FAB), ou Esquadrilha da Fumaça, já estará de volta ao céu neste próximo sábado, dia 8 de março.

Após a cidade mineira, a próxima das outras 6 localidades que já passaram a fazer parte de agenda oficial do Esquadrão é Tietê, no interior de São Paulo. A demonstração será às 10h30, no Aeródromo Municipal de Tietê, localizado na Av. David Andrade, 1094.

E para quem não puder comparecer para conferir as acrobacias pessoalmente, será possível assistir ao vivo, através de uma transmissão feita pela plataforma Primeira Classe, do canal “Golf Oscar Romeo”.

O cadastro na plataforma pode ser feito por qualquer pessoa, sem necessidade de nenhuma assinatura, mas, a quem não for assinante dos planos disponíveis, será possível assistir ao vivo pagando R$ 14,90 pelo ticket.

Quem desejar aproveitar benefícios que a plataforma oferece, como conteúdos exclusivos e descontos em estabelecimentos e serviços, pode escolher fazer assinatura de algum dos planos disponibilizados, mas, vale repetir, é possível criar a conta na plataforma gratuitamente.

O Esquadrão de Demonstração Aérea se apresenta com sete aeronaves A-29 Super Tucano desde 2015, quando o modelo entrou no lugar do T-27 Tucano. O avião é um caça de ataque leve, utilizado para a defesa do espaço aéreo brasileiro.

O que difere os aviões utilizados pela Esquadrilha da Fumaça são as cores da bandeira do Brasil e eles dispensam fumaça biodegradável pelo escapamento direito, com o objetivo de melhorar a visualização das manobras para o público, enquanto as aeronaves utilizadas para a defesa das fronteiras são camufladas e carregam armamento bélico.

O Esquadrão de Demonstração Aérea se apresenta conforme convites feitos pelas cidades e eventos. Para solicitar uma demonstração, é necessária a solicitação formal com a antecedência mínima de quatro meses ao Gabinete do Comandante da Aeronáutica – GABAER. Todos os custos de material, logística e pessoal são cobertos pelo Comando da Aeronáutica. Para mais detalhes sobre como realizar o convite, acesse fumaca.org.

Confira os detalhes a seguir as 6 demonstrações já divulgadas pela Esquadrilha em sua agenda oficial até a data da publicação desta matéria:

– Tietê (SP) – 08/03, às 10h30 – Aeródromo Municipal de Tietê, Av. David Andrade, 1094.

– Paraguaçu Paulista (SP) – 12/03, às 16h15 – Centro de Convergência Turística, Portaria Público, Jd. Panambi.

– Resende (RJ) – 15/03, às 16h00 – Aeroclube de Resende, Estrada Aeroporto.

– Ouro Fino (MG) – 16/03, às 16h00 – Arena de Ouro, R. Angelina Rezende De Almeida, 140, Jd. Patricia.

– Paraisópolis (MG) – 19/03, às 11h00 – Estádio Municipal São José, R. Silviano Brandão.

– Orlândia (SP) – 29/03, às 16h00 – Orlândia Rodeo Fest, cruzamento da Rua 26 com a Avenida S.

A agenda do EDA é dinâmica, podendo sofrer alterações de data e horário, bem como cancelamentos e inclusões de cidades. Acompanhe a rotina da Fumaça e as atualizações nas redes sociais Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), Youtube e Flickr.

Com informações do EDA

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