Cadastro de drones fica mais rápido e intuitivo com novas melhorias no Sisant

Reformulação do sistema traz interface amigável, cadastro em lote e mais flexibilidade para empresas


Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) modernizou o Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant), tornando o cadastro de drones mais rápido e intuitivo. Agora, além do tradicional formulário, os usuários contam com um modo “Passo a Passo”, que guia todo o processo de forma interativa. Mensagens de erro mais claras e suporte visual para preenchimento de dados garantem mais precisão na hora do registro. 

Uma das melhorias implementadas, e que era aguardada pelo setor, é o cadastro de equipamentos em lote, que permite aos usuários o registro de vários drones de uma só vez, economizando tempo e reduzindo o trabalho.

Além disso, a criação do conceito de “Gestor do Drone” possibilita que empresas adicionem ou removam gestores sem a necessidade de excluir e refazer todo o cadastro, garantindo maior flexibilidade na administração dos equipamentos. Outra mudança importante foi a inclusão da busca por nome e Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) para facilitar o cadastro de drones operados por empresas. 

Confiras todas as atualizações no Sisant:  

  • Cadastro mais intuitivo: novo modelo “Passo a Passo”, mais amigável e interativo. 
  • Mensagens de erro aprimoradas: As mensagens estão mais claras, indicando exatamente o erro e como corrigi-lo. 
  • Auxílio visual aprimorado: Campos como “Peso Máximo de Decolagem” agora contam com suporte visual e impedem a digitação de dados incorretos. 
  • Facilidade na busca por empresas: Possibilidade de localizar pessoas jurídicas por nome e CNPJ. 
  • Cadastro em lote: Usuários podem cadastrar vários drones de uma só vez. 
  • Gestão de drones mais flexível: Foi introduzido o conceito de “Gestor do Drone” que permite que drones cadastrados por empresas possam ter gestores adicionados e removidos sem a necessidade de novo cadastro.

Assessoria de Comunicação Social da Anac

Software do ITA aprimora detecção passiva e direção de chegada de radares inimigos em aeronaves R-99

Pesquisadores do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) desenvolveram o software CalculaDOA, por meio do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO), que recebeu registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) devido à sua inovação na detecção passiva e precisão na determinação da direção de chegada (DOA) de sinais de radares inimigos.

Criado no âmbito do PPGAO, o software possui aplicações tanto no setor militar quanto no civil, ampliando seu impacto e utilidade em diversas áreas.

O CalculaDOA processa e calibra dados coletados por sensores instalados em aeronaves militares durante voos, contribuindo para a redução de incertezas e aprimorando a qualidade das informações utilizadas pelo Sistema de Programação e Análise de Guerra Eletrônica (SPA-GE).

O impacto do software foi comprovado em uma avaliação operacional com aeronaves R-99, conduzida pelo Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), que constatou maior precisão na localização de alvos estratégicos. Além de seu uso em operações reais, o CalculaDOA também tem sido fundamental na formação de especialistas, sendo utilizado no Curso Doutrinário de Guerra Eletrônica (COGE), promovido pelo Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE).

Para o Coordenador do PPGAO, Coronel Aviador Sérgio Rebouças, esse é mais um exemplo concreto de como o PPGAO reafirma sua vocação de integrar o conhecimento acadêmico com as necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB). “O desenvolvimento de soluções com impacto direto nas capacidades operacionais da FAB é a essência de nosso programa, refletindo a sinergia entre os setores operacional e acadêmico”, comentou.

A Pró-Reitora de Administração do ITA, Coronel Intendente Vivian Santos Gomes, destacou a importância da participação de pesquisadores no desenvolvimento nacional e no avanço das atividades de defesa brasileira. “Quando unimos o conhecimento científico à necessidade operacional, criamos soluções inovadoras que fortalecem nossa soberania e geram impactos positivos também para a sociedade civil”, disse.

O desenvolvimento do CalculaDOA foi realizado por uma equipe composta pelo Capitão Aviador Leandro Geraldo da Costa, o Professor Doutor Felix Dieter Antreich, o Professor Doutor Dimas Irion Alves e o Tenente-Coronel Aviador Marcílio Alberto de Faria Pires.

Aplicação Dual

Embora tenha sido criado para atender às necessidades da FAB, o CalculaDOA possui grande potencial de aplicação também em setores civis que utilizam tecnologias de sensoriamento remoto e localizam sinais com precisão. Áreas como telecomunicações, controle de tráfego aéreo e monitoramento ambiental, por exemplo, podem se beneficiar dessa inovação, ampliando o impacto tecnológico e econômico da pesquisa.

Com os avanços proporcionados pelo CalculaDOA, o ITA e a FAB já estão trabalhando em melhorias futuras, como rotinas de calibração aprimoradas, uma interface gráfica mais eficiente e integração com sistemas de última geração.

Além disso, a expertise adquirida com o projeto tem impulsionado novas iniciativas em detecção passiva, incluindo a aplicação dessa tecnologia em microssatélites, por meio de parcerias com o Centro de Competência em Guerra Eletrônica (CCGE) e o Laboratório de Ondas Milimétricas (LOM) da FAB no ITA.

Fonte: FAB

Em Brasília e no Rio, Museu Aeroespacial levou exposições ao 1º Seminário Conjunto de História Militar da Defesa

O Museu Aeroespacial (MUSAL), da Força Aérea Brasileira (FAB), informou que teve participação de destaque no 1º Seminário Conjunto de História Militar da Defesa, promovido pelo Ministério da Defesa, entre os dias 9 e 11 de abril de 2025.

Durante o evento, o Museu apresentou a exposição itinerante “FAB na Guerra” com acervos históricos da FAB na Segunda Guerra Mundial, que permaneceu aberta ao público em Brasília (DF), no dia 9 de abril, e no Rio de Janeiro (RJ), entre os dias 10 e 13 de abril.

Com o tema “A Participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial – 80 anos do Dia da Vitória (8 de maio de 1945)”, o seminário, com o claro objetivo de enaltecer tão marcante passagem na história do Brasil e do mundo, foi dividido em duas fases: a primeira, realizada em Brasília, na Escola Superior de Defesa (ESD); e a segunda, no Rio de Janeiro, no Museu Naval, vinculado à Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM).

A exposição do MUSAL, organizada em parceria com o Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), contribuiu para a difusão da história da Força Aérea Brasileira, com destaque para peças raras e documentos originais, elementos que atraíram o interesse de militares, autoridades, estudantes e pesquisadores, tendo registrado a presença de 538 visitantes, sendo 296 na Escola Superior de Defesa e 242 no Museu Naval.

Além da mostra, o seminário contou com palestrantes das três Forças Armadas e de Instituições acadêmicas. Os temas abordados exploraram aspectos estratégicos, operacionais e culturais da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, com ênfase na atuação do 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa), da Aviação de Patrulha e da Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO), além de destacar o valor simbólico dos bens culturais preservados pela FAB.

Escola Superior de Defesa (ESD), em Brasília (DF)

A cerimônia de abertura ocorreu em 9 de abril, na Escola Superior de Defesa, em Brasília, e foi prestigiada por diversas autoridades civis e militares, dentre elas, o Ministro do Superior Tribunal Militar, Almirante de Esquadra Leonardo Puntel; o Chefe de Educação e Cultura do EMCFA, General de Exército Francisco Humberto Montenegro Júnior; o Diretor do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Vincent Dang; CHEC do EMCFA nomeado, Almirante de Esquadra Guilherme da Silva Costa; da Comandante da ESD, Major-Brigadeiro Médica Carla Lyrio Martins; e do Diplomata de Ligação do MRE junto à ESD, Embaixador George Torquato Firmeza.

Também participaram da cerimônia os alunos do Curso de Altos Estudos em Defesa (CAED), integrantes do Corpo Permanente da ESD, representantes das Forças Singulares e convidados da Chefia de Educação e Cultura do EMCFA.

Promovido pela Chefia de Educação e Cultura do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (CHEC/EMCFA), o evento teve como um de seus destaques a exposição do MUSAL, que apresentou ao público peças históricas, representando a atuação da aviação militar brasileira na Segunda Guerra Mundial.

Entre os objetos em destaque estavam o kit de costura, capacetes e óculos de voo, lenço de fuga, touca de voo do Aspirante Roberto Tormin Costa, régua de voo, prancheta com mapas, e documentos como o Morning Report e o brevê de piloto da USAF Army (Força Aérea do Exército dos Estados Unidos).

Também foram expostos dog tags (plaquetas de identificação) dos militares Orlando Pinto e Arão Medeiros, além de medalhas “Campanha da Itália”, “Cruz de Aviação” e do 1º GAvCa, o botom “Pardon My English” e uma caixa de medalhas pertencente a Nero Moura.

A ambientação contou com dois manequins fardados, banner institucional e os dioramas (representação tridimensional) “Piper” e “P-47”. O conjunto visual proporcionou aos visitantes uma imersão na história da Força Aérea Brasileira durante o conflito.

Museu Naval, Rio de Janeiro (RJ)

A segunda fase do seminário ocorreu nos dias 10 e 11 de abril, no Museu Naval, sede da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), no Rio de Janeiro. As atividades foram organizadas por blocos temáticos conduzidos por cada Força: Marinha do Brasil (manhã do dia 10), Exército Brasileiro (tarde do dia 10) e Força Aérea Brasileira (manhã do dia 11).

O MUSAL se fez presente com sua exposição itinerante no Museu Naval, montada nos dois dias do evento, bem como com a brilhante palestra “A Preparação e o Envio do 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa) para o Teatro de Operações da Itália”, proferida pelo Coronel Intendente (R/1) Alex de Faria Soares, do efetivo do Museu Aeroespacial (MUSAL).

Entre os itens em destaque expostos estavam uma máquina de escrever, uma caderneta de voo do piloto Roberto Tormin Costa e um saco de campanha do então Tenente Coronel Aviador Nero Moura, Comandante do 1º GAvCa na Itália. Também compuseram a cenografia a mesa de campanha com sua cadeira, instrumentos de navegação como um relógio de voo e um relógio de época.

A exposição incluiu ainda modelos detalhados das aeronaves Republic P-47 Thunderbolt, Piper L-4 e Lockheed A-29 Hudson, além de uma maquete representativa e um expositor com itens originais da FAB. Um grande painel cenográfico, em formato de aranha, com o título “FAB na Guerra”, serviu como elemento central da ambientação, reforçando o caráter educativo e histórico da mostra.

Ao longo do seminário, foram discutidos temas como “A Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial”, “A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária em Operações na Itália”, “A Participação da FAB no Conflito”, “Liderança Militar em Combate” e “Os Bens Culturais das Forças Armadas que Preservam a Memória da Guerra”. Participaram historiadores, oficiais da reserva, servidores públicos e especialistas em História Militar.

Palestra do Cel. Int. Alex, Oficial do efetivo do Museu Aeroespacial

Durante a Mesa Temática nº 3, dedicada à Força Aérea e coordenada pelo Brigadeiro do Ar (R/1) Roberto Ferreira Pitrez, o Coronel Intendente (R/1) Alex de Faria Soares, do efetivo do Museu Aeroespacial (MUSAL), proferiu a palestra “A Preparação e o Envio do 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa) para o Teatro de Operações da Itália”. A exposição destacou os aspectos logísticos, operacionais e simbólicos da missão da Força Aérea Brasileira (FAB) na Segunda Guerra Mundial.

Na ocasião, o Coronel Alex resgatou os principais fatos que marcaram a mobilização do Brasil no conflito, com ênfase na trajetória do 1º GAvCa. Segundo o palestrante, “foi um tempo de intenso treinamento e de alinhamento com a doutrina americana. Era fundamental que nossos combatentes estivessem preparados para operar com excelência em um ambiente de guerra moderno e altamente tecnológico para os padrões da época”.

Mais do que um relato histórico, esta palestra foi um tributo à memória dos combatentes da FAB. Para o Coronel Alex, a missão brasileira na Itália foi um marco histórico para a FAB: “Não se tratava apenas de enviar aviões, mas de integrar o Brasil a uma estrutura bélica complexa e exigente, com desafios técnicos e humanos”, destacou.

Encerramento das atividades do 1º Seminário Conjunto de História Militar da Defesa

As atividades de encerramento incluíram visitas mediadas ao Navio Museu Bauru e ao Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (MNM2GM), no Rio de Janeiro, que reforçaram o caráter simbólico e educativo do evento, oferecendo aos participantes uma experiência de imersão na história militar brasileira.

A iniciativa contou com o apoio das Forças Singulares, destacando a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), o Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx) e o Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), além de diversas instituições acadêmicas e culturais, reafirmando o compromisso das Forças Armadas com a preservação da memória histórica do país, além de incentivar o intercâmbio entre militares, civis, estudantes e pesquisadores, consolidando-se como um espaço essencial de valorização do patrimônio histórico-militar nacional.

A presença do Museu Aeroespacial no seminário reforça seu papel como guardião da memória da Força Aérea Brasileira e da história da aviação, mantendo sempre seu foco na missão de preservar e divulgar o patrimônio aeronáutico nacional, bem como promover a educação histórica e cultural da sociedade brasileira.

Fonte: FAB

Com tecnologia do Google, Aeroporto de Goiânia oferece tour virtual em 360º para usuários da internet

O Aeroporto de Goiânia, administrado pela CCR Aeroportos, agora oferece uma experiência inovadora com a implementação de um tour virtual em 360º.

Essa ferramenta interativa faz parte de uma iniciativa que abrange 17 terminais sob a administração da CCR, permitindo que passageiros, visitantes e entusiastas da aviação explorem as instalações do aeroporto de forma prática e moderna, sem sair de casa.

O tour virtual proporciona a oportunidade de conhecer a infraestrutura do aeroporto, incluindo áreas de embarque, desembarque, check-in, e as lojas disponíveis. Os usuários podem visualizar as melhorias feitas no terminal, oferecendo uma visão abrangente e detalhada do espaço.

A captura das imagens foi realizada em parceria com a Pro 360, uma empresa licenciada pelo Google Street View, com o trabalho iniciando em novembro de 2024 e finalizando em janeiro de 2025.

Para acessar o tour, os interessados precisam apenas buscar “Aeroporto de Goiânia” no Google, selecionar a opção Maps, arrastar o Pegman (ícone em formato de boneco amarelo) até o local indicado no mapa e iniciar a exploração virtual.

Josy Tibério, Gerente Executiva de Comunicação da CCR Aeroportos, destacou a importância dessa iniciativa: “Por meio desse projeto, possibilitamos que o passageiro conheça, via imagens panorâmicas, áreas como as de embarque e desembarque, check-in, praça de alimentação, entre outros, dando mais visibilidade às nossas estruturas. Além disso, os passageiros podem otimizar o tempo antes de viajarem, conhecendo os aeroportos previamente.”

O tour 360º não é exclusivo para o Aeroporto de Goiânia; ele também está disponível em outros aeroportos geridos pela CCR, incluindo Imperatriz, Bagé, Bacacheri, Curitiba, Palmas, Navegantes, Pampulha, BH Airport, Londrina, Petrolina, Teresina, Pelotas, Uruguaiana, São Luís, Joinville e Foz do Iguaçu. Essa abrangência reforça o compromisso da CCR Aeroportos em facilitar o acesso à informação e melhorar a experiência dos usuários.

Fonte: Aeroin

Aberto o curso gratuito Aviation English Level 3

As inscrições e teste de nivelamento podem ser feitos até o dia 23 de maioCompartilhe:


AAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) está com inscrições abertas para o curso Aviation English Level 3 for Civil Aviation Professionals, que será realizado de 28 de maio a 25 de junho de 2025, na modalidade educação a distância (EaD). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 23 de maio, prazo final também para a realização do teste de nivelamento. 

Reconhecido, pelo quarto ano seguido, com o Prêmio Trainair Plus, da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci), a capacitação tem como objetivo proporcionar aos alunos o domínio do vocabulário técnico da aviação em inglês, ampliando a capacidade de leitura, interpretação, escrita e tradução de textos da área. A formação contribui para uma comunicação mais precisa e eficiente no setor, aprimorando a segurança das informações transmitidas. 

Ao longo do curso, serão abordados conteúdos como Aviation Jobs, Safety, The Aircraft, Aerodrome Traffic Circuit, Meteorological Conditions, Emergencies, Aviation Instruments, The Airport e Phraseology. 

As inscrições devem ser feitas por meio do Portal de Capacitação da Anac e não serão aceitas inscrições por e-mail. Para ingressar no curso, o candidato deverá realizar o Placement Test, disponível na página do portal, durante o período de inscrição. Apenas os participantes que obtiverem nota igual ou superior a 80 pontos estarão habilitados para participar da capacitação.  

Dúvidas sobre o processo de inscrição ou acesso ao portal, acesse o FAQ especial.  

Não fique de fora dessa oportunidade, inscreva-se! 

Fonte: Anac

Instituto Tecnológico de Aeronáutica visita referências nacionais para fortalecer e atualizar incubadora de empresas

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) informa que tem realizado uma série de visitas técnicas a incubadoras de empresas públicas e privadas com o objetivo de modernizar e aperfeiçoar o modelo adotado pela Incubaero, uma iniciativa que hospeda e auxilia pequenas empresas e startups do setor aeroespacial.

A incubadora do Instituto integra atualmente a Pró-Reitoria de Pesquisa e Relacionamento Institucional, com a missão de ampliar suas capacidades e fomentar o empreendedorismo.

Nos meses de março e abril de 2025, uma comitiva do ITA e de representantes do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), da Fundação Casimiro Montenegro Filho (FCMF) e da ITAEx, associação de ex-alunos do ITA, visitou dois hubs de inovação de destaque nacional: Inova-Unicamp, em Campinas (SP), e Nexus localizado no Parque de Inovação Tecnológica (PIT) de São José dos Campos (SP). A visita à Nexus, contou também com a ilustre presença do Reitor do ITA, Professor Doutor Antônio Guilherme de Arruda Lorenzi.

Ambos centros de inovação visitados atuam no estímulo ao empreendedorismo e ao desenvolvimento de startups em diferentes estágios de maturidade tecnológica.

O Professor Maurício Donadon destacou que a visita foi uma ótima oportunidade para conhecer iniciativas implementadas em diferentes contextos do país e, a partir disso, inspirar adaptações condizentes com a realidade que vivemos. “A Incubaero, incubadora de empresas e projetos voltados ao desenvolvimento do setor aeroespacial, passa por um processo de atualização e adequação. Com isso, poderemos manter nossa tradição de contribuir com o desenvolvimento nacional por meio do ensino, da pesquisa, da inovação e da extensão”, disse o docente.

Um dos integrantes da comitiva foi o Major Intendente Nabor de Menezes Pontes Filho, estagiário da Pró-Reitoria de Pesquisa e Relacionamento Institucional. As adequações da Incubaero são, inclusive, o tema de sua pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT). “Nosso objetivo é encontrar maneiras de criar um ambiente empreendedor fértil, capaz de apoiar iniciativas alinhadas à missão da Força Aérea Brasileira, do DCTA e do ITA. Uma ação que trará benefícios concretos para toda a sociedade”, afirmou o Major Nabor.

Novas visitas técnicas estão previstas para os próximos meses, envolvendo diferentes empresas e universidades públicas em todo o país.

Fonte: FAB

Piloto resgatado pela FAB em Santa Catarina reencontra equipe um ano após acidente

No dia 4 de abril de 2024, a Força Aérea Brasileira (FAB) protagonizou um resgate emocionante na zona rural de Ponte Alta do Norte, em Santa Catarina. Após uma pane na aeronave de matrícula PU-VRB, o piloto Mauro Ribeiro Martins foi localizado com vida e resgatado por uma equipe especializada de Busca e Salvamento (SAR) da FAB.

A missão envolveu um avião C-105 do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, responsável pela localização, e um helicóptero H-60L Black Hawk do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) – Esquadrão Pantera, que realizou o resgate.

Um ano depois, no dia 8 de abril, Mauro emocionou a todos ao visitar a Base Aérea de Florianópolis (BAFL) para reencontrar os militares que participaram da operação. O reencontro contou com a presença dos tripulantes do helicóptero e da equipe do Salvaero Curitiba — responsável por coordenar a missão a partir das ordens do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

Em clima de gratidão, Mauro compartilhou os momentos de angústia vividos após o acidente e a emoção de ouvir o som das aeronaves se aproximando. “Eu sabia que vocês viriam”, disse, comovido, referindo-se à frase que marca a Aviação de Busca e Salvamento da FAB.

Durante a conversa com os militares, o sargento André Gomes dos Santos, que desceu na clareira para fazer o primeiro contato com Mauro, relembrou os momentos marcantes da missão. “Fomos acionados logo após o almoço. Já no táxi para a decolagem, pensei que seria difícil encontrar um sobrevivente um dia após a queda. Mas, onde há 0,01% de esperança, precisamos acreditar. Quando o rotor abriu a clareira e vimos o senhor Mauro acenando, a emoção tomou conta da cabine. Mantivemos o foco, porque qualquer erro poderia comprometer tudo. Resgatá-lo e entregá-lo à família foi indescritível. São missões como essa que dão sentido ao nosso trabalho”, relatou.

O acidente aconteceu no final da tarde de 3 de abril de 2024. A aeronave caiu no topo de uma elevação coberta por pinheiros. Com o impacto, Mauro sofreu fratura exposta no tornozelo e quebrou a clavícula. Ainda assim, conseguiu se arrastar para fora dos destroços e abrigar-se sob a asa, enfrentando chuva, frio, fome e sede durante toda a noite. Sem um ELT (transmissor localizador de emergência) a bordo, ele acionou o botão SOS de seu equipamento SPOT, um rastreador via satélite, na manhã seguinte.

O sinal foi captado pelo Salvaero Curitiba, que imediatamente repassou a localização ao C-105 que sobrevoava a área. Ao identificar os destroços, a equipe acionou o helicóptero H-60L Black Hawk para efetuar o resgate.

É muito emocionante reencontrar todos vocês e saber que, nos momentos mais difíceis, podemos contar com profissionais tão bem treinados da Força Aérea Brasileira. Serei eternamente grato”, expressou Mauro. Após a conversa, ele visitou o helicóptero que participou da missão e passou a tarde ao lado da tripulação que o salvou.

Fonte: Aeroin

80 anos do Dia da Aviação de Caça no Brasil

Em 1941 fora criado a Força Aérea Brasileira, em plena época que assolava na Europa a 2ª Guerra Mundial, que era então considerada longinqua em relação ao Brasil. Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, o cenário mudou. Os torpedeamentos de navios brasileiros por submarinos alemães e italianos chocaram a nação, fazendo com que o povo, indignado, fosse às ruas pedindo a entrada do Brasil na guerra. Aquela altura, as missões anti-submarino e de patrulha de nossa aviação já não bastavam mais. O Brasil levaria a guerra ao inimigo. O Exército preparou seu contingente expedicionário, a FEB. A Marinha patrulhava e combatia no Atlântico Sul e, no dia 18 de dezembro de 1943, era criado o 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, para combater nos céus da Europa em conjunto com as forças aéreas aliadas.

Foi nomeado o então Major Aviador Nero Moura, como seu comandante e aberto o voluntariado dentre as unidades da FAB para a formação de todo o pessoal do 1º GavCa. O Comando fora para os Estados Unidos para serem treinados, os demais foram para Água Dulce no Panamá. Após a conclusão do treinamento, foram deslocados para a Base Aérea de Suffolk, ao norte de Nova York, onde terminariam seu treinamento e fariam a adaptação ao avião P-47 Thunderbolt, que voariam na Itália. O 1°GpAvCa embarcou para a Itália em 19 de setembro de 1944, chegando em Livorno no dia 6 de outubro, onde passou a fazer parte do 350th Fighter Group da USAAF, unidade formada em 1º de outubro de 1942 na Inglaterra. O 350th FG era formado por três esquadrões: 345th Fighter Squadron (“Devil Hawk Squadron”), 346th FS (“Checker Board Squadron”) e 347th FS (“Screaming Red Ass Squadron”). Quando da incorporação do 1°GpAvCa conhecido como “Ist Brazilian Fighter Squadron ?st BFS” recebeu o código para comunicação via rádio de “Jambock” e sendo organizado em quatro esquadrilhas: Red, Yellow, Blue e Green.

Os pilotos brasileiros voaram inicialmente, a partir de 31 de outubro de 1944, como elementos de esquadrilhas dos esquadrões norte-americanos do 350th FG. A partir do dia 11 de novembro, o Grupo passou a montar suas próprias operações, voando a partir de sua base em Tarquinia e após um mês de operações, foram para Pisa, onde combateram até o fim da guerra, onde mostraram o valor do combatente brasileiro.

De 11 de novembro de 1944 a 4 de maio de 1945, o 1°GpAvCa voou um total de 445 missões, 2.546 missões ofensivas, voando 5.465 horas de võo em combate.

Fonte: FAB

Governo Federal abre sala multissensorial para pessoas com TEA no aeroporto de Recife

Além da nova sala multissensorial no Aeroporto Internacional do Recife (PE), outros terminais pelo Brasil também serão contemplados. Esses espaços já estão em funcionamento nos aeroportos de Florianópolis (SC), Vitória (ES), Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).


Neste mês de abril, dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Ministério de Portos e Aeroportos elaborou um pacote de medidas para as pessoas neurodivergentes. Nesta sexta-feira (4), o ministro da pasta, Silvio Costa Filho, inaugurou mais uma sala multissensorial, desta vez no Aeroporto Internacional do Recife (PE).

As salas servem como ambientes que estimulam os sentidos e podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas neuroatípicas, proporcionando alívio do estresse e estímulos para atividades. Ainda neste mês, o estado do Rio de Janeiro também será contemplado com espaços semelhantes.

Costa Filho ressaltou a importância de iniciativas como essa, destacando seu impacto positivo para milhares de famílias brasileiras. “Além das obras estruturantes nos aeroportos, é fundamental termos um olhar atento à melhoria do atendimento aos passageiros, porque tão importante quanto investir em obras é promover a inclusão nos aeroportos. Vamos trabalhar para que mais aeroportos tenham salas como esta que estamos inaugurando no Recife.”

Os espaços multissensoriais são equipados com luzes menos intensas, projeções nas paredes, sons de água corrente, piscina de bolinhas brancas e almofadas revestidas com tecidos especiais, atendendo às necessidades de pessoas neurodivergentes e de seus acompanhantes durante as viagens. Esses espaços já estão presentes nos aeroportos de Florianópolis (SC), Vitória (ES), Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).

“Estamos batendo recordes na aviação com muito investimento, mas todo esse trabalho só faz sentido se melhorarmos a experiência dos passageiros. Com a sala multissensorial, estamos acolhendo e respeitando pessoas que precisam de um atendimento adequado”, frisou o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca.

O prefeito do Recife, João Campos, participou da inauguração e reforçou que cada um pode fazer a sua parte para promover mais inclusão. “Se um aeroporto pode ser inclusivo, outros espaços também podem levar essa ideia adiante. Basta o Recife fazer a sua sala multissensorial para que outras cidades do Nordeste também se mobilizem para inaugurar as suas”, disse.

Mais acolhimento em vista

Até 2026, o Ministério de Portos e Aeroportos prevê a instalação de mais 20 salas multissensoriais nos terminais aéreos do país. Esses espaços oferecerão estímulos visuais, táteis e auditivos com o intuito de proporcionar relaxamento e bem-estar. Além das melhorias estruturais, o programa também inclui o aprimoramento da experiência tanto em solo quanto durante o voo, promovendo a capacitação de profissionais do setor aéreo para atender adequadamente passageiros com TEA, bem como ações de conscientização e sensibilização dos demais passageiros.

Pessoas neurodivergentes costumam apresentar algum tipo de hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Para elas, situações que parecem rotineiras para a maioria dos passageiros podem ser fontes de estresse intenso e até desencadear crises. Entre esses fatores, estão os avisos sonoros, a movimentação intensa de pessoas nas salas de embarque, o barulho das malas de rodinhas, as telas informativas e as luzes de maior intensidade.

A moradora de Brasília, Leandra Peixoto, falou sobre os desafios de ter um filho de 6 anos e um marido com TEA. “As pessoas neurodivergentes têm uma sensibilidade sensorial muito grande. São vários estímulos visuais, cheiros, situações e texturas que vivenciamos em uma simples viagem. Mas, para uma criança ou um adulto neurodivergente, isso pode gerar estresse e desregular suas emoções. Hoje, podemos contar com um espaço onde eles são respeitados. Quero parabenizar o Ministério por essa iniciativa tão carinhosa e respeitosa com a comunidade autista”, ressaltou.

24 horas de acolhimento

O espaço acolhedor e inclusivo funcionará 24 horas na área de embarque norte, em frente ao portão B12. Ele conta com um guia sobre o funcionamento do processo de embarque e três poltronas similares às de uma aeronave.

Para o diretor do Aeroporto do Recife, Diego Moretti, a inauguração da sala é motivo de muito orgulho. “Estamos sempre empenhados em oferecer os melhores serviços para todos os passageiros, mas esse novo espaço é ainda mais especial”, ressaltou. O local tem 35 metros quadrados e comporta até quatro famílias simultaneamente.

“Nós tivemos recentemente o privilégio de conhecer a sala multissensorial do Airpods Floripa e achamos a experiência simplesmente fantástica. O Bernardo, meu filho de 10 anos, se encantou e se divertiu com as diversas atividades que a sala oferece. Isso contribui muito para o bem-estar dele, e é exatamente o que eles precisam, né? Ficamos muito felizes em saber que o aeroporto de Recife também terá essa sala multissensorial, porque isso representa um grande avanço para a inclusão das crianças autistas”, disse Rodrigo Cidade, morador de Florianópolis.

Nova cartilha do MPor

Como parte do programa de Acolhimento ao Passageiro com Transtorno do Espectro Autista, o MPor também está lançando a cartilha Inclusão Dentro e Fora do Avião, destinada à conscientização sobre o autismo e demais doenças relacionadas. Escrita por Aline Campos, e com ilustrações de Luana Chinaglia, a cartilha foi produzida pelo MPor e será distribuída gratuitamente também em outros aeroportos nacionais. O texto é baseado na experiência da autora com o filho autista e explica de forma lúdica o funcionamento das salas multissensoriais.  O material está disponível para download no site do MPor .

Fonte: Agência Gov

Anac firma termos de admissão para desenvolver projetos e regulação para vertiportos

Empresas irão desenvolver e testar estruturas, ajudando a Agência a definir regras para o segmento de eVTOL


Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) firmou nesta sexta-feira, 11 de abril, os termos específicos de admissão para o desenvolvimento do modelo de vertiporto que será adotado no Brasil. As empresas Vertimob Infrastructure Ltda e PAX Aeroportos, selecionadas em chamamento público, vão elaborar e testar soluções inovadoras para os locais de pouso e decolagem de eVTOLs  (sigla em inglês de electric vertical take-off & landing), veículos elétricos de decolagem e pouso vertical. 

Os projetos contemplarão temas como leiaute da área de pouso e decolagem das aeronaves, trajetórias de aproximação final e decolagem, capacidade de suporte das infraestruturas físicas, sistema de combate a incêndio, espaço físico para manutenção, reparo e serviços de apoio, requisitos de ruído aeronáutico, de segurança operacional e controle de acesso apropriado (facilitação e security). 

O objetivo é fazer testes e análises conforme o modelo de sandbox regulatório, para permitir o desenvolvimento da infraestrutura adequada para operação desses equipamentos, gerando benefícios sociais, econômicos e ambientais.  O processo será supervisionado pela Anac, e, futuramente, poderá ajudar a definir requisitos de segurança para vertiportos.

Seleção
O projeto do sandbox regulatório de vertiportos foi iniciado em junho de 2024, com o edital de chamamento para os projetos. Após as análises, a Anac escolheu as empresas que demonstraram capacidade técnica, grau de desenvolvimento de projeto e potencial de avanço regulatório. Ao todo, 38 propostas foram apresentadas à comissão de avaliação e julgamento.

Outras informações e o histórico deste projeto estão na página Sandbox Vertiportos/EVTOLs da Anac.


Assessoria de Comunicação Social da Anac

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