Aviação de Patrulha participa da Operação Atlas com o P-95 Bandeirulha

Aviação de Patrulha participa da Operação Atlas com o P-95 Bandeirulha. A Força Aérea Brasileira (FAB) vai empregar nos próximos dias mais uma de suas aeronaves na Operação Atlas, coordenada pelo Ministério da Defesa (MD) em função da proteção da Amazônia. Desta vez, o P-95 Bandeirulha, do Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV) – Esquadrão Netuno – sediado na Base Aérea de Belém (BABE) atuará na Patrulha Marítima em conjunto com o Navio Atlântico da Marinha do Brasil, na Foz do Amazonas, na região do Estado do Pará.

A Patrulha Marítima realiza diversas atividades que requerem tratamento, como um todo integrado e sincronizado, com as forças navais amigas, além de incluir a atividade de apoio ao policiamento das águas jurisdicionais brasileiras, realizado pela Marinha do Brasil (MB). O Esquadrão Netuno participará da Operação Atlas realizando Patrulhas Marítimas, a fim de aumentar a consciência situacional e precisão dos vetores navais, garantindo, assim, a soberania das águas e costas, de forma que as demais Forças operem com maior segurança.

“A atuação das aeronaves P-95 Bandeirulha, no Exercício Atlas, reforça o conceito de interoperabilidade entre as Forças Armadas. A aeronave amplia o alcance do monitoramento, oferecendo informações essenciais que apoiam a tomada de decisões em tempo real. Esse emprego não apenas aumenta a eficiência e a segurança de toda a Operação, como também evidencia a importância da integração dos meios aéreos nas operações conjuntas”, afirmou o Chefe da Seção de Operações do 3º/7º GAV, Major Aviador Bernardo Maia.

Operação Atlas

Operação Atlas A Operação Atlas é um exercício conjunto, coordenado pelo Ministério da Defesa, que reúne Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira em um esforço integrado para aprimorar a atuação das Forças Armadas no território amazônico. O exercício, que a partir da sua segunda fase ocorrerá no Amazonas, em Roraima, no Pará e no Amapá, envolve o deslocamento estratégico de recursos humanos e materiais de diferentes regiões do País para a Amazônia, com o objetivo de fortalecer a capacidade militar de atuação em uma das áreas mais estratégicas do Brasil.

O foco é ampliar a interoperabilidade entre as Forças, ou seja, a capacidade de atuarem de forma coordenada e eficiente, além de testar os sistemas de Comando e Controle em um ambiente desafiador como a região amazônica. A Operação Atlas representa uma otimização em relação a operações semelhantes anteriores. Está alinhada ao calendário regular de treinamentos do Ministério da Defesa e ao compromisso do Brasil com a proteção da Amazônia e a promoção da soberania nacional.

Fonte: Fab

Com sua 1ª mulher piloto de helicóptero, Corpo de Bombeiros do Paraná celebra marco histórico para a instituição

O Governo do Estado do Paraná informa que a chegada, neste mês, do Arcanjo 01, primeiro helicóptero exclusivo do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), traz também um marco histórico para a corporação: a atuação da capitã Keyla Karas, primeira mulher piloto de helicóptero da instituição. Ela passou a integrar, em 2025, a equipe da recém-criada Unidade Aérea dos Bombeiros, composta atualmente por três pilotos e um operador aerotático.

Ingressa na corporação em 2008 e formada em 2010, Keyla construiu sua trajetória atuando em algumas cidades do interior do Paraná e na capital até decidir, em 2024, buscar a aviação. “É um privilégio, com certeza é uma satisfação muito grande, porque é uma profissão muito desafiadora. Ser bombeiro já é uma profissão desafiadora, e evoluir para a aviação tem um significado muito importante. É uma conquista que exige estudo, dedicação e coragem”, afirma.

A motivação para chegar até o comando de uma aeronave está ligada diretamente à missão da corporação. “Sempre me emocionava ao ver as ocorrências sendo concluídas com o apoio do helicóptero, porque percebia que o atendimento era completo e no menor tempo possível, dando chance real de sobrevivência às vítimas. Hoje, poder estar nessa posição e ajudar diretamente as pessoas é o que me motiva todos os dias”, explica a capitã.

Com o Arcanjo 01, a bombeira está podendo cumprir seu propósito profissional. A aeronave já demonstrou seu potencial em operações complexas, como no combate a incêndios florestais, quando realizou mais de 50 lançamentos de água em um único dia. Isto deixa claro que ela amplia a capacidade de resposta do CBMPR em situações de emergência, desastres e salvamentos, tornando o atendimento mais rápido e eficiente.

Para a capitã Keyla, sua conquista representa também inspiração para outras mulheres. “Quando uma mulher ocupa este espaço, sinaliza para as outras que elas também podem. É uma caminhada que exige preparo físico e intelectual, mas cada passo dado demonstra que estamos aptas e capacitadas para atuar em qualquer função dentro da corporação”, ressalta.

Outras mulheres integrantes das forças da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SESP) também são pioneiras na aviação de suas corporações. A primeira delas foi a capitã Maitê Baldan, da Polícia Militar do Paraná (PMPR), que atuou como piloto de helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) de 2016 a 2022.

Já Daiane Zanon, da Polícia Civil do Paraná (PCPR), é piloto de avião na corporação desde 2019, atuando ao lado de outros 19 colegas homens na mesma função. Depois dela, em 2024, a policial militar capitã Jenifer Formanquevski, tornou-se a primeira copiloto mulher da Casa Militar do Paraná e também a primeira a possuir brevê para aviões e helicópteros.

Informações do Governo do Estado do Paraná

Brasil é o país mais votado em eleição para o Conselho da Oaci

Durante o próximo triênio, Brasil terá assento em foro que decide o conjunto básico de regras da aviação mundial


m evento que confirmou a posição brasileira como destaque na aviação internacional, o país foi reeleito membro do Conselho da Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci) para o triênio 2025-2028. Com 167 votos, o Brasil foi o mais votado do Grupo 1, que reúne as principais potências globais do setor, superando ainda o número de votos dos dois últimos escrutínios, em que o país registrou 157 e 158 votos.

A Oaci é a agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) voltada à aviação, responsável por harmonizar as regras para o setor no mundo inteiro. Dos 193 membros, apenas 36 integram o Conselho e lideram o funcionamento da organização. O Brasil integra o grupo desde 1947, quando o organismo foi criado, e tem sido reeleito de forma ininterrupta.

Dentro da instância, o Brasil ajudará a produzir o conjunto básico de regras da aviação mundial. Os principais temas incluem segurança operacional, funcionamento de aeroportos e certificação de aeronaves.

A presença brasileira no Conselho também é fundamental para o desenvolvimento econômico brasileiro. O país tem uma indústria aeronáutica robusta, e a presença do Brasil na tomada de decisões da Oaci reafirma a sua confiabilidade diante dos demais países, ajudando a atrair investimentos e a gerar empregos.

“A reeleição é uma grande vitória para o Brasil. A permanência no Conselho da Oaci confirma a nossa liderança na aviação e permite contribuir na tomada de decisões estratégicas, que afetam o setor em diferentes lugares do mundo. É importante destacar que o Brasil é membro deste conselho desde a sua criação, ainda na década de 40 do século passado. E sempre estivemos presentes no grupo 1, que reúne as potências mais relevantes do setor da aviação civil. A Anac estará sempre à disposição da Oaci e dos demais organismos internacionais que discutem e disciplinam a aviação, com o objetivo de desenvolver o setor”, comemorou o diretor-presidente da Anac, Tiago Chagas Faierstein.

Assessoria de Comunicação Social da Anac

Ordem de Serviço para recapeamento da pista de pouso do Aeroporto de Luziânia é assinada pela Infraero

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informa hoje, dia 24 de setembro, que o Aeroporto Brigadeiro Araripe Macedo, de Luziânia, em Goiás, vai passar por recapeamento total da pista de pousos e decolagens.

A Infraero assinou, nesta quarta-feira, a Ordem de Serviço para a intervenção, que contempla investimentos da ordem de R$ 4,021 milhões. A obra será realizada no período noturno, sem impactos às operações da aviação geral, que ocorrem das 6h às 18h. O prazo para execução é de 60 dias.

A pista do aeroporto possui 1.200 metros de comprimento por 20 metros de largura. A melhoria vai trazer mais segurança nos pousos e decolagens. “A segurança é um valor para a Infraero. A Companhia segue provendo aeroportos regionais com infraestrutura adequada para o transporte aéreo, tão essencial para a conexão de pessoas e cargas”, afirmou o presidente em exercício da Infraero, Guilherme Ribeiro.

A Infraero recebeu a outorga do Aeroporto de Luziânia por meio da portaria do Ministério de Portos e Aeroportos nº 343, de 26 de julho de 2024, e iniciou a operação em 27 de novembro de 2024. Nesse período de 10 meses, realizou importantes ações e algumas seguem em andamento, como:

Operações e Segurança

– Implementação do zoneamento de segurança na área patrimonial e operacional, com delimitação do perímetro;

– Manutenção de vias de serviço operacionais que permitam a realização de patrulhamento sistemático por todo o perímetro operacional;

– Realização de inspeções diárias na pista de pouso e decolagem, garantindo a segurança operacional das operações;

– Elaboração e aprovação do Plano de Emergência do Aeroporto de Luziânia.

Engenharia e Manutenção

– Execução de roçagem de toda extensão do sítio aeroportuário;

– Execução de aceiro da cerca (limpeza da cerca de ambos os lados) e fechamento de orifícios, evitando a entrada de animais na pista de pouso e decolagens;

– Execução de levantamento topográfico e mapeamento, com drone, do sítio aeroportuário

Entre os benefícios do planejamento elaborado pela Infraero para o Aeroporto de Luziânia, a empresa cita a melhoria na infraestrutura do aeroporto, em conformidade com as legislações vigentes; a ampliação da conectividade de Luziânia com outras regiões; e a geração de empregos (diretos e indiretos), por meio dos contratos de prestação de serviços de limpeza, vigilância, manutenção, dentre outros.

O Aeroporto de Luziânia tem uma vocação estratégica, devido a sua localização privilegiada no entorno do Distrito Federal, a apenas 60 km de Brasília, e posicionado próximo a dois importantes eixos rodoviários: a BR-040 e a GO-330.

Informações da Infraero

Aberta a tomada de subsídios para tratar da regulamentação de serviços Camo no Brasil

As participações devem ser registradas até o dia 15 de outubro, no site da AgênciaCompartilhe:


Está aberta até o dia 15 de outubro a Tomada de Subsídios nº2/SPO/2025, que pretende receber contribuições para a regulamentação de Organizações de Gerenciamento de Aeronavegabilidade Continuada (Continuing Airworthiness Management Organisation – Camo). As participações devem ser registradas em formulário próprio, disponível no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O objetivo da tomada da subsídios é conhecer melhor a necessidade do mercado quanto à certificação de organizações voltadas ao gerenciamento de aeronavegabilidade continuada. Esse segmento já existe, de forma regulamentada, no mercado europeu, no qual as empresas que prestam esses serviços são certificadas pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Union Aviation Safety Agency – Easa) para cuidar dos registros, acompanhar a vida útil dos produtos aeronáuticos e gerar responsabilidades compartilhadas sobre essas anotações e atividades.

No Brasil, o assunto está na Agenda Regulatória 2025-2026, que pretende avaliar como o Camo poderia ser regulamentado no país, levando em conta a realidade local e as práticas de gerenciamento da aeronavegabilidade das diferentes aeronaves que compõem a frota nacional.

Para isso, a Anac conta com a participação de todos os operadores de aeronaves e empresas que eventualmente tenham interesse em contratar e ofertar esse serviço, caso ele passe a ser regulamentado pela Agência, além de demais interessados e estudiosos do tema.

Outras informações e documentos sobre a tomada de subsídios podem ser acessados na página de participação social da Anac.


Assessoria de Comunicação Social da Anac

Realizados testes em voo do Sistema de Navegação Inercial do Microlançador Brasileiro

O arranjo produtivo nacional responsável pela construção do foguete Microlançador Brasileiro (MLBR) reporta que realizou, em julho, os ensaios em voo do SNI-GNSS, o Sistema de Navegação Inercial (SNI) com integração ao Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS).

Os testes foram realizados em um avião monomotor, tendo como meta principal avaliar o desempenho dos subsistemas em condições reais de voo. Também foi testada a inicialização automática do sistema e a coleta de dados de sensores inerciais em alta frequência, sincronizados ao sinal GNSS.

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O SNI-GNSS tem a função de orientar o veículo durante o lançamento e garantir que satélites sejam colocados em órbita com precisão. GNSS é o conjunto de constelações de satélites que fornecem sinais de posicionamento, navegação e tempo em qualquer parte do mundo. Durante os testes, o receptor GNSS funcionou perfeitamente, enquanto o sistema de navegação acompanhou com precisão a trajetória realizada. Também foi possível medir com sucesso parâmetros essenciais como atitude, velocidades angulares e acelerações.

“Os ensaios em aeronave são uma etapa fundamental entre os testes de laboratório e a operação em voo espacial. Eles permitem validar algoritmos de navegação, integração de subsistemas e construir um banco de dados essencial para engenharia, incluindo informações sobre temperaturas internas, sincronização de sinais e comportamento dos sensores”, explica Ralph Correa, da Cenic Engenharia, empresa líder do projeto.

O desenvolvimento do SNI-GNSS é conduzido pela HORUSEYE TECH, empresa brasileira especializada em sistemas de navegação inercial e soluções aeroespaciais, em parceria com a Concert Space e a CRON.

“O resultado mostra a maturidade técnica que estamos alcançando no Brasil. Cada etapa concluída aproxima o país da meta de ter um lançador próprio, estratégico para a soberania e para a economia espacial”, destaca o CEO da Concert Space, Rafael Mordente.

O MLBR faz parte de uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para a construção de um Veículo Lançador de Pequeno Porte (VLPP) brasileiro. O projeto é conduzido por um arranjo produtivo nacional que integra empresas brasileiras de base tecnológica, como Cenic Engenharia, ETSYS, Concert Space, Delsis e Plasmahub, além de parceiras estratégicas como Bizu Space, Fibraforte, Almeida’s e HORUSEYE TECH.

O projeto é viabilizado por um edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), e tem como foco a realização de missões científicas e o lançamento de satélites para órbita baixa. Reunindo especialistas de diversas áreas da engenharia, representa um passo estratégico em direção à soberania nacional no acesso ao espaço.

“Com o MLBR, o Brasil tem uma possibilidade concreta de colocar, em breve, lançado a partir do território nacional, um satélite em órbita com sucesso”, frisou Ralph Correa. Mais do que um marco técnico, isso pode representar a conclusão da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), um projeto nacional criado no final dos anos 1970 com o objetivo de tornar o Brasil capaz de desenvolver, lançar a partir de nosso território e operar seus próprios satélites.

O engenheiro destaca que este avanço é fruto de décadas de investimento público, pesquisa científica e, agora, da participação ativa da iniciativa privada no fortalecimento do ecossistema espacial nacional, ao lado de instituições governamentais como o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) e o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Características do MLBR

Com 12 metros de altura, 1,1 metro de diâmetro e capacidade para transportar até 30 kg de carga útil em órbita baixa, o MLBR será impulsionado por três motores de propelente sólido.

Entre os diferenciais do projeto estão o uso de tecnologias avançadas de propulsão, sistemas redundantes de segurança e um planejamento rigoroso de operações, que segue padrões internacionais.

Além disso, a estrutura do veículo é feita em fibra de carbono para garantir um sistema mais leve, rápido, eficiente e com alta resistência direcional.

Fonte: Aeroin

Aviação doméstica registra 8,7 milhões de passageiros em agosto e completa 12 meses de alta

A movimentação de passageiros em voos nacionais atingiu a marca de 8,7 milhões de viajantes em agosto de 2025, representando o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica e, também, o marco de 12 meses de crescimento contínuo no setor doméstico.

O fluxo nos voos internos aumentou 8,5% na comparação com agosto de 2024. Os números fazem parte da nova atualização do relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que traz os dados do ramo desde janeiro de 2000.

Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, os números reforçam o bom momento do setor: “Esse crescimento consecutivo demonstra a confiança dos brasileiros em viajar dentro do país, a força da nossa aviação e o impacto positivo que o turismo exerce na geração de emprego e renda em todas as regiões”, aponta Sabino.

O levantamento também aponta que São Paulo se consolida como o principal hub aéreo do país, concentrando as principais rotas nacionais. Entre janeiro e agosto de 2025, o trajeto São Paulo-Rio de Janeiro registrou 4,7 milhões de passageiros, seguido das rotas São Paulo-Paraná (4,4 milhões) e São Paulo-Santa Catarina (3,8 milhões).

APOSTA NO VERÃO – O cenário positivo do turismo brasileiro proporciona que companhias aéreas apostem na ampliação do número de voos para a alta temporada de verão no país. Pelo menos 111 mil viagens serão ofertadas pelas principais empresas do setor que operam rotas nacionais, favorecendo a movimentação de viajantes no país.

INCENTIVO – O bom momento reforça a importância de políticas públicas que incentivem viagens de brasileiros no país. O programa “Conheça o Brasil: Voando”, coordenado pelo Ministério do Turismo e executado em parceria com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), é uma das iniciativas. A proposta busca aumentar a conectividade aérea entre os destinos nacionais, especialmente os regionais; elevar a quantidade de visitantes circulando pelo país e estimular a geração de negócios no setor.

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Caças A-1 da FAB treinam na Amazônia em operação militar que testa força conjunta das Forças Armadas

A Força Aérea Brasileira (FAB) participou, nesta terça-feira (23), de mais uma fase da Operação Atlas. Idealizado pelo Ministério da Defesa, o treinamento tem como objetivo adestrar as tropas brasileiras na região amazônica, área de grande relevância geopolítica, garantindo a soberania do Brasil. Com essa iniciativa, as Forças Armadas aperfeiçoam sua capacidade de projetar e sustentar uma força conjunta em um dos ambientes mais desafiadores do país.

Para tanto, três aeronaves de caça A-1M do Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1º/10º GAv – Esquadrão Poker), sediado na Base Aérea de Santa Maria (BASM), deslocaram-se para Boa Vista (RR), onde realizam a instrução e certificação de integrantes das três Forças como Guias Aéreos Avançados (GAA), com a missão de controlar aeronaves em operações de apoio de fogo contra alvos de superfície.

O Comandante do Esquadrão Poker, Tenente-Coronel Aviador Edgar Barcellos Carneiro, destacou que a Operação Atlas é um exercício de grande importância para a defesa do país, por colocar à prova planos e a capacidade de mobilização e emprego conjunto. Segundo ele, o trabalho integrado, explorando de forma sinérgica as potencialidades de cada Força Armada, é fundamental para garantir a defesa do território nacional.

“Essa sinergia somente é possível por meio da realização de exercícios conjuntos, nos quais os militares têm a oportunidade de trocar experiências e conhecer mais a fundo as particularidades e o modo de operação dos irmãos de armas”, completou o Comandante.

Tanto as aeronaves A-1M quanto os A-29 Super Tucano, do Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (1º/3º GAv – Esquadrão Escorpião), sediado na Base Aérea de Boa Vista (BABV), cumprem missões de Apoio Aéreo Aproximado (ApAA), em coordenação com os GAA, cada qual com desempenho e características específicas.

O A-29 se destaca pela maior autonomia de voo e menor velocidade, o que facilita o contato visual e a coordenação, sendo ideal para cenários irregulares. Já o A-1M possui maior poder de fogo, desempenho superior e capacidade de empregar armamentos guiados, tornando-se mais adequado em ambientes com ameaças elevadas.

O emprego combinado das duas aeronaves busca adestrar os GAA em diferentes cenários, perfis de voo e tipos de armamento, garantindo uma formação completa e explorando todo o potencial bélico das Forças Armadas.

Operação Atlas

A Operação Atlas é um exercício conjunto, coordenado pelo Ministério da Defesa, que reúne Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira em um esforço integrado para aprimorar a atuação das Forças Armadas na Amazônia.

A partir da segunda fase, o exercício será realizado em áreas do Amazonas, de Roraima, do Pará e do Amapá, envolvendo o deslocamento estratégico de recursos humanos e materiais de diferentes regiões do país para a região amazônica, com o objetivo de fortalecer a capacidade militar em uma das áreas mais estratégicas do Brasil.

A atividade envolve o emprego de meios terrestres, aéreos e fluviais, em ações conduzidas em diferentes cenários: nos rios, em terra firme, no mar e no espaço aéreo. O foco é ampliar a interoperabilidade entre as Forças, ou seja, a capacidade de atuarem de forma coordenada e eficiente, além de testar os sistemas de Comando e Controle em um ambiente desafiador como a Amazônia.

A Operação Atlas representa um avanço em relação a exercícios anteriores e está alinhada ao calendário regular de treinamentos do Ministério da Defesa, reforçando o compromisso do Brasil com a proteção da Amazônia e a garantia da soberania nacional.

Fonte: Fab

Aviação executiva no Brasil vive crescimento recorde em 2025

Compra, consórcio e seguros de aeronaves impulsionam o setor


O mercado de aviação executiva no Brasil atinge novos patamares em 2025, com forte crescimento nas aquisições de aeronaves particulares. Este movimento reflete a busca crescente por mobilidade aérea, independência e eficiência no transporte corporativo e pessoal.

Com esse cenário favorável, aumenta também a procura por soluções que facilitam o acesso, reduzem custos e oferecem segurança ao investidor, como financiamentos, consórcios e seguros aeronáuticos especializados – que hoje são partes vitais do ecossistema da aviação.

A Comandante Paula Soffo, CEO da Consultoria FLY, ressalta a transformação no perfil do comprador brasileiro de aeronaves:

“Estamos vendo uma mudança significativa no perfil dos compradores. A aquisição da aeronave própria traz liberdade ao cliente – seja ele empresário, médico, coach ou profissional liberal. Nossa consultoria acompanha esse movimento oferecendo suporte completo na compra e venda de aeronaves, gestão ponta a ponta e conformidade regulatória com a ANAC, garantindo que cada aquisição seja feita com tranquilidade, segurança e responsabilidade.”

Segundo dados da ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), a frota de aviação executiva no Brasil alcançou aproximadamente 9.824 aeronaves em 2023, somando aviões a pistão, turboélices, helicópteros a turbina e jatos executivos – consolidando o país como um dos maiores mercados do mundo.

Para Aline Nunes, consultora especialista em consórcio de aeronaves, o modelo financeiro é um dos principais impulsionadores de novos proprietários:

“Para muitos clientes, a barreira inicial é o custo alto. O consórcio permite planejar a compra sem comprometer o fluxo de caixa, enquanto o seguro aeronáutico adequado protege o investimento contra imprevistos, valorizando o ativo e trazendo tranquilidade ao proprietário.”

Na mesma linha, Daniel Fraga, diretor da Dancor Seguros, reforça a importância de entender a proteção contratada:

“O ambiente regulatório brasileiro exige apólices cada vez mais especializadas. É fundamental que quem adquira aeronaves conheça as coberturas, cláusulas operacionais e limites. Nossa missão é oferecer soluções sob medida, que assegurem a operação e protejam o patrimônio do cliente.”

Tendência: novos perfis de compradores

O consórcio e o financiamento de aeronaves aparecem como opções vantajosas para quem deseja distribuir o investimento ao longo do tempo, sem os entraves de um alto desembolso inicial. Essa modalidade vem democratizando o acesso e trazendo um novo perfil de proprietários de aeronaves no Brasil.

Paralelamente, o setor de seguros aeronáuticos cresce junto, com destaque para coberturas de casco e responsabilidade civil (RC), indispensáveis para operações em conformidade com as normas nacionais e internacionais.

O Brasil vive um momento único no mercado de aquisição de aeronaves, com diversas oportunidades para novos investidores e empresários. Porém, a escassez de alguns modelos disponíveis no país tem levado compradores a buscar soluções no mercado internacional, importando aeronaves para atender à demanda crescente.

Esse cenário reforça que, apesar dos desafios, o setor segue em plena expansão, consolidando-se como um dos mais promissores da economia nacional.

Fonte: R7

Primeiro jato Cessna Citation Ascend de série é concluído

A Textron Aviation anunciou que o programa do jato executivo Cessna Citation Ascend continua avançando com a saída da primeira unidade de produção da fábrica em Wichita, Kansas. A aeronave deve receber a certificação da Federal Aviation Administration (FAA) ainda este ano.

Funcionários da empresa realizaram uma celebração especial para marcar este importante marco do mais novo jato da lendária série 560XL, destacando o compromisso contínuo da Textron em oferecer a melhor experiência de aviação para seus clientes.

Hoje é uma grande celebração e agradecemos a todos que fizeram parte dessa conquista. É o seu talento e dedicação que tornam marcos como este possíveis”, disse Todd McKee, vice-presidente sênior de Integrated Supply Chain. “Ao incorporar novas tecnologias e recursos ao mercado, continuamos a impulsionar o futuro e a construir essas aeronaves lendárias.

A série Cessna Citation 560XL, que também inclui o Citation Excel, XLS e XLS+, já contabiliza mais de 1.000 unidades entregues nos últimos 25 anos, sendo constantemente escolhida por proprietários e operadores devido à combinação única de desempenho, conforto, facilidade de operação, alcance de missão e eficiência operacional.

O Citation Ascend foi desenvolvido com base no feedback dos clientes, oferecendo desempenho e conforto superiores. Com design moderno e elegante, a aeronave proporciona aos passageiros luxos presentes nos modelos Citation Latitude e Citation Longitude, incluindo piso plano para maior espaço e flexibilidade interna.

O jato é equipado com motores Pratt & Whitney Canada PW545D, que entregam maior eficiência de combustível e desempenho, além de aviônicos Garmin G5000 com tecnologia de autothrottle. Para conveniência de passageiros e tripulação, a aeronave possui 19 portas USB e três tomadas universais, garantindo pelo menos um ponto de recarga para todos a bordo.

Fonte: Aeroin