Anac abre consulta setorial sobre objetivos de segurança para aeronaves eVTOL

Aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical avançam em processo de regulamentação no Brasil


AAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu mais um passo no processo de regulamentação das aeronaves eVTOL (aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical) no Brasil. No dia 21 de maio, foi aberta uma consulta setorial para discutir a proposta de objetivos de segurança voltados à certificação desse tipo de aeronave, classificada como Powered-Lift Nível de Certificação 2, que abrange modelos com capacidade entre dois e seis passageiros e peso bruto máximo inferior a 5.670 kg. 

A consulta setorial está aberta até o dia 8 de julho de 2025. As contribuições devem ser feitas por meio do site Participa +Brasil. Embora a plataforma esteja em português, os documentos técnicos estão redigidos em inglês, considerando o interesse internacional no tema. Para participar, é necessário realizar login no sistema do Governo Federal. 

Além da proposta, também está disponível para consulta a justificativa técnica. O documento representa um marco importante no desenvolvimento regulatório das aeronaves eVTOL no país, ao estabelecer metas de segurança, quantitativas e qualitativas, que orientam o julgamento de engenharia na avaliação de riscos e sistemas dessas aeronaves. 

Os objetivos propostos fazem parte dos meios de cumprimento dos requisitos de segurança dos sistemas, e estão alinhados aos arcabouços regulatórios internacionais. Foram realizadas diversas interações com autoridades de certificação e organizações estrangeiras, com o objetivo de promover a harmonização das normas e garantir um padrão global de segurança. 

A Agência reforça seu compromisso com a inovação e a segurança na aviação e convida fabricantes, operadores, associações, especialistas e o público em geral a participar ativamente da consulta pública, enviando sugestões, comentários e informações adicionais que possam contribuir para a definição dos objetivos de segurança para as aeronaves da categoria Powered-Lift. 

Com essa iniciativa, a Anac busca fortalecer o ambiente regulatório para a mobilidade aérea urbana no Brasil, promovendo o uso seguro e sustentável de novas tecnologias e posicionando o país como protagonista no cenário global da aviação inovadora. 

Assessoria de Comunicação Social da Anac 

Drones interrompem voos em Guarulhos e colocam em risco segurança

O Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos) teve pousos e decolagens suspensos na noite de sábado, 21 de junho, após avistamentos de drones nas imediações das pistas, colocando em risco aeronaves e passageiros. A concessionária GRU Airport confirmou a ocorrência no domingo, informando que “as autoridades competentes foram acionadas e as operações foram normalizadas”

REDAÇÃO DO DIÁRIO com informações das companhias aéreas

A Latam comunicou que 34 voos com origem ou destino a Guarulhos foram impactados pela paralisação ocorrida no sábado. Veja nota:  “A companhia repudia e lamenta a situação, totalmente alheia ao seu controle, e reforça que a segurança de seus passageiros e funcionários é prioridade em todas as suas operações. A Latam está prestando toda a assistência necessária aos passageiros afetados, conforme previsto na Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”.

A Gol afirmou que apenas um voo sofreu atraso de cerca de 31 minutos para decolagem, sem maiores impactos aos seus passageiros .

Vídeos publicados no canal “Aviação Guarulhos JPD” mostram helicópteros da Polícia Militar sobrevoando a região em busca dos drones, enquanto a torre sequer os visualizava no espaço aéreo acidadeon.com+1nsctotal.com.br+1. A PM foi acionada e deslocou equipes, porém não localizou os equipamentos

Segundo dados do Decea e da Força Aérea, já foram registrados 29 casos de drones invadindo território aéreo no Brasil até 13 de junho, 27 apenas em São Paulo – em 2024 foram 44, e em 2023, 51 .

No dia 11 de junho, outra paralisação de 46 minutos ocorreu, com seis voos cancelados e 35 afetados, após descobertas de que drones estavam sendo usados por traficantes para monitorar movimentações da polícia durante tentativa de transportar três pacotes com 55 kg de cocaína cada. A droga foi apreendida e a PF investiga o caso.

(com informações adicionais do G1)

Avião afunda no asfalto ao operar no Aeroporto de Fernando de Noronha

Na manhã desse domingo, 22 de junho, os passageiros e tripulantes se um Embraer 195-E2 da Azul Linhas Aéreas, de matrícula PS-AEO, enfrentaram um contratempo no Aeroporto de Fernando de Noronha.

Durante o processo de pushback (aeronave empurrada para trás pelo veículo de reboque) para o voo AD-4719, que seguiria para Recife, o trem de pouso principal esquerdo da aeronave afundou no asfalto do pátio, impossibilitando a partida.

O caso acontece em meio aos prolongados problemas de infraestrutura no aeroporto, que teve uma recapagem recente no pátio, mas enfrenta paralisação das obras de pista e pátio.

Apesar de a administração do terminal ser gerida pela empresa Dix Empreendimentos, a responsabilidade pelas melhorias na infraestrutura permanece sob a jurisdição do Governo de Pernambuco, como previsto no contrato vigente.

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Fonte: Aeroin

Voar é para todos: evento inédito promove inclusão na aviação civil brasileira

Anac realiza Dia da Aviação Inclusiva com voos para pessoas com deficiência em aeronave adaptada, a única disponível em escola de aviação na América Latina


Pessoas com deficiência nos membros inferiores realizaram voos inéditos na única aeronave adaptada da América Latina disponível em uma escola de aviação civil, durante evento realizado em Campinas (SP), no dia 11 de junho. O primeiro evento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dedicado exclusivamente à inclusão de pessoas com deficiência no setor aéreo ocorreu no hangar da Escola de Aviação Safe e reuniu representantes de diversos setores da sociedade. 

Na abertura, o diretor da Anac, Luiz Ricardo Nascimento, reforçou a atuação da Agência no combate ao capacitismo, por meio do projeto Voar é para Todos, que integra o programa Asas para Todos. “É uma grande felicidade poder fazer uma ação de verdade e mostrar para o Brasil, para os jovens e para as pessoas, que por algum motivo têm uma deficiência ou estão em uma cadeira de rodas, que eles podem voar”, destacou. 

Para Ricardo Costa, primeiro piloto brasileiro a voar na aeronave adaptada após ficar paraplégico em um acidente de moto em 2010, o momento marcou a realização de um sonho. “A nova diretoria da Anac fez tudo isso acontecer. Agora, estou voltando a voar e quero levar essa mesma oportunidade a outras pessoas com deficiência”, afirmou. 

O servidor da Anac e idealizador do projeto, Fábio Padilla, falou sobre o nascimento da iniciativa e a conexão entre histórias inspiradoras. “As histórias que ouvimos aqui se conectam, e o resultado é o que temos no evento: a materialização desse projeto. O nosso objetivo é combater o capacitismo e incluir mais pessoas na aviação”, declarou. 

Na sequência, o piloto acrobático italiano Paolo Pocobelli, fundador do projeto Ali per Tutti, parceira da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Easa), compartilhou sua experiência com a criação de uma rede internacional voltada ao treinamento de pessoas com deficiência para ingresso no setor aéreo. “Ver isso sendo feito no Brasil é inspirador e extremamente importante para plantar um marco histórico. É uma grande mensagem para toda a América Latina e um testemunho fantástico para mim”, afirmou.  

Voos de incentivo 

Cinco pessoas com deficiência foram sorteadas para realizar voos na aeronave adaptada, com o objetivo de estimular o ingresso de mais pessoas com deficiência na formação de pilotos. A aeronave da Montaer foi especialmente modificada para esse público. “Adaptamos os comandos, que antes eram realizados com os pés, para agora poderem ser todos comandados com as mãos”, explicou o fabricante Bruno de Oliveira. 

Os voos foram ofertados pela Escola Safe, parceira da iniciativa. “Somos a primeira escola de aviação da América Latina a poder dar a habilitação de voo para pessoas com dificuldade de locomoção”, afirmou o CEO da Safe, José Ramos. 

Um dos sorteados, o servidor público Anderson Jardim, comemorou a experiência inédita: “Falar de aviação inclusiva até pouco tempo atrás era algo inimaginável. Uma pessoa com deficiência que eventualmente quisesse ser piloto teria que sair do Brasil. E hoje temos isso ao nosso alcance: um avião adaptado, uma escola que abraçou a ideia para formar pilotos com deficiência e a Agência reguladora à frente de tudo isso com o Asas para Todos”, destacou. 

O evento teve o apoio da Azul Linhas Aéreas, que doou passagens aéreas aos participantes sorteados para o deslocamento até Campinas. 

Formação de pilotos com deficiência 

A Escola de Aviação Safe é a única da América Latina que oferece um programa de formação de pilotos com deficiência, já contando com uma aeronave adaptada certificada pela Anac. A Safe fica no Campo dos Amarais, em Campinas (SP), e os interessados podem saber mais informações pelo site da escola: www.voesafe.com.br

Assessoria de Comunicação Social da Anac 

A Importância do inglês na aviação

Em um mundo globalizado, onde aeronaves cruzam fronteiras em questão de horas, a língua inglesa se consolidou como o idioma oficial da aviação. Mais do que uma exigência burocrática, o domínio do inglês é uma ferramenta vital para a segurança, eficiência e comunicação universal no setor aéreo.

A Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), determinou o inglês como língua padrão nas comunicações aeronáuticas internacionais. Isso significa que pilotos e controladores de voo, independentemente de suas nacionalidades, devem se comunicar em inglês em rotas internacionais. O objetivo é claro: evitar mal-entendidos que possam comprometer a segurança de voo.

Comunicação clara é sinônimo de segurança

Incidentes e até acidentes já foram registrados por falhas de comunicação entre pilotos e controladores de diferentes países. Um exemplo marcante foi o desastre de Tenerife, em 1977, onde problemas de comunicação contribuíram para a colisão de dois aviões 747, sendo um da KLM e outro da Pan Am. Desde então, reforçou-se mundialmente a importância de uma comunicação padronizada, e o inglês está no centro disso.

O inglês técnico da aviação

Engana-se quem pensa que o inglês da aviação se resume ao “standard phraseology” (fraseologia padrão). O vocabulário técnico abrange também:

-Leitura e interpretação de manuais de operação;

-Checklists de emergência;

-Relatórios meteorológicos;

-Briefings internacionais;

-Aulas e simuladores, especialmente em centros de treinamento nos EUA e Europa.

O teste de proficiência

Desde 2011, a ICAO exige que pilotos que voam internacionalmente tenham nível mínimo 4 de proficiência em inglês aeronáutico, em uma escala que vai de 1 (pré-elementar) a 6 (especialista). O exame avalia não apenas vocabulário, mas fluência, pronúncia, compreensão e interação em situações reais.

Um diferencial competitivo

No Brasil, muitos pilotos limitam suas carreiras a voos domésticos por não dominarem o inglês. Por outro lado, quem investe no idioma amplia horizontes, tendo assim:

-Acesso a seleções em companhias estrangeiras;

-Maior chance de progressão na carreira;

-Participação em cursos e treinamentos internacionais;

-Possibilidade de atuar como comandante em rotas globais.

Portanto, dominar o inglês na aviação, não é apenas uma exigência, é uma questão de profissionalismo! É muito mais do que “falar inglês”. É saber ouvir, interpretar, reagir e se antecipar em um ambiente onde decisões precisam ser rápidas e precisas. É uma demonstração de respeito à vida dos passageiros, à segurança operacional e à própria carreira.

Fonte: Jornal CA

Anac AVSEC & Cyber Week: eventos reforçam compromisso da Agência com a segurança da aviação

XIII Jornada AVSEC e Cybersecurity Expo reuniram especialistas e promoveram debates estratégicos sobre proteção do setor aéreo


Realizados de 10 a 12 de junho, em Brasília, os eventos XIII Jornada AVSEC e Cybersecurity Expo uniram as agendas temáticas em uma única semana. A proposta, além de otimizar recursos da Agência, ampliou o alcance de público e promoveu sinergia entre temas complementares: segurança contra atos de interferência ilícita e proteção cibernética na aviação civil. Os encontros aconteceram no auditório da sede da Anac, em Brasília (DF). 

13ª Jornada AVSEC 

Entre os dias 10 e 11 de junho, a 13ª edição da Jornada AVSEC reuniu profissionais do setor para troca de experiências, apresentação de tecnologias e debates sobre boas práticas na gestão da segurança de aeródromos e de operadores aéreos. 

A abertura contou com uma mesa-redonda com representantes do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Polícia Federal e da Anac, que discutiram o Plano Nacional de Contingência AVSEC, dando início a uma programação intensa e colaborativa. 

Um dos destaques foi a apresentação dos seis subgrupos do Brazilian Aviation Security Team (BASeT), com iniciativas desenvolvidas entre 2024 e 2025. Os projetos abordaram: 

  • Aplicações de novas tecnologias em vistorias e rondas; 
  • Modernização dos exercícios AVSEC; 
  • Análises sobre a remoção ou não de bagagens em casos de no-show (quando o passageiro não se apresenta para o embarque); 
  • estratégias para detectar e neutralizar drones no ambiente aeroportuário; 
  • Controle tecnológico de ferramentas em áreas restritas; 
  • Uso de inteligência artificial na análise de documentos para credenciar pessoas. 

A programação também incluiu a apresentação do projeto prioritário “Aeroportos + Seguros”, com foco nos resultados alcançados e nos próximos passos.  

Como destaque desta edição, houve o reconhecimento oficial da Anac ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, emRecife (PE), o primeiro do país a implementar o Sistema de Gerenciamento de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita (SGSE).  

O evento contou ainda com a participação do Oficial AVSEC/FAL da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci) para a região SAM (América do Sul), que compartilhou a atuação da instituição e os desafios da segurança na região, além de apresentar o Plano Global de Segurança da Aviação Civil (GASeP). 

Por fim, representantes da indústria apresentaram soluções para aumentar a eficiência operacional nos aeroportos, com foco na redução de custos, otimização de processos e capacitação de Agentes de Proteção da Aviação Civil (APACs) para identificação de ameaças. 

Cybersecurity Expo 2025 

Encerrando a semana temática, a Cybersecurity Expo 2025 foi realizada no dia 12 de junho, reunindo especialistas dos setores público e privado para debater os principais desafios e estratégias em cibersegurança aplicada à aviação civil. 

A abertura foi conduzida pelo diretor da Anac, Luiz Ricardo Nascimento, que destacou a relevância da segurança digital para a integridade das operações aéreas e a proteção dos passageiros. 

Durante o evento, o público acompanhou palestras sobre temas como a atuação dos Centros de Compartilhamento e Análise de Informações (ISACs); segurança de sistemas de Tecnologia Operacional (OT) e Internet das Coisas (IoT); estratégias de resposta a incidentes cibernéticos; cultura organizacional voltada à segurança da informação e perspectivas internacionais sobre proteção de infraestruturas críticas. 

Entre os destaques, estiveram as apresentações de representantes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Universidade de Brasília, Claroty, Castle Security Services, GOL Linhas Aéreas, SITA e da própria Anac, que compartilhou sua estratégia institucional de cibersegurança. 

Além dos debates técnicos, a Cybersecurity promoveu momentos de interação entre os participantes, com espaço para perguntas e troca de experiências, reforçando o papel do evento como plataforma de construção conjunta de soluções para os desafios digitais do setor aéreo.  

Fonte: Anac

Helicóptero UH-12 da Marinha apoia pesquisas científicas na Ilha da Trindade durante Operação

A partir de um Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) a bordo do Navio Hidroceanográfico Faroleiro “Almirante Graça Aranha”, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1) participou da “Operação PROTRINDADE III/2025”, entre os dias 19 de maio e 3 de junho, com uma aeronave UH-12 Esquilo Monoturbina.

De acordo com informações do Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav), a Marinha do Brasil (MB) desenvolve o Programa de Pesquisas Científicas na Ilha da Trindade (PROTRINDADE), provendo os meios e o apoio necessários ao transporte e à acomodação de pesquisadores na Estação Científica da Ilha da Trindade (ECIT).

Além disso, promove e gerencia o desenvolvimento de pesquisas científicas nas Ilhas da Trindade e Martim Vaz, e na área marítima adjacente, contribuindo para a ampliação do número de projetos de pesquisa em desenvolvimento nas Ilhas Oceânicas brasileiras.

Nesta missão, foram realizados voos de transporte de pessoal e material para o Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT) e para as Ilhas de Martim Vaz. Ademais, a presença do UH-12 a bordo do menor convoo da MB também contribuiu para o incremento do grau de adestramento dos aviadores navais e da tripulação do navio durante as operações realizadas.

Fonte: Aeroin

Programa AmpliAR fortalece aviação regional e estimula turismo, diz Silvio Costa Filho

Nesta primeira etapa, serão ofertados 19 aeroportos localizados em 11 estados das regiões da Amazônia Legal e do Nordeste. Os investimentos iniciais equivalem a cerca de R$ 77 milhões por aeroporto


Com um olhar para o desenvolvimento e o investimento, o Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (AmpliAR) vai estimular o turismo de negócios e lazer em microrregiões do País, segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. A iniciativa, criada pela pasta, foi publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira (10).

“Estamos trabalhando muito para fortalecer a aviação regional, foi ai que surgiu o Programa Ampliar, onde vamos ampliar o prazo das concessões para que essa ampliação possa ser revertida em investimento em aeroportos, sobretudo, com olhar para as microrregiões do País. Com um olhar para o desenvolvimento e investimentos no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, nas regiões que precisam ter aeroportos”, disse o ministro nesta quarta-feira (11/6), em entrevista à Voz do Brasil.

“A ideia é estimular o turismo de negócios e de lazer para que os brasileiros e estrangeiros viagem mais para o interior do Brasil. A cada quatro turistas que chegam em uma cidade, um emprego é gerado”, afirmou Silvio Costa Filho.

Nesta primeira etapa, serão ofertados 19 aeroportos localizados em 11 estados das regiões da Amazônia Legal e do Nordeste. Os investimentos iniciais somam R$ 1,35 bilhão, ou seja, R$ 77 milhões por aeroporto, em média. “Todos esses aeroportos já existem, o que vamos fazer é investimentos para melhora a infraestrutura”

O programa será dividido em cinco etapas. A meta, segundo o ministro, é que, nos próximos cinco anos, em torno de 100 aeroportos sejam construídos ou requalificados em todo o Brasil. “A primeira etapa tem 19 aeroportos, a segunda etapa mais 20, e temos o olhar para nos próximos cinco anos investir nesses 100 aeroportos no Brasil”, detalhou.


Fortalecimento da aviação regional

O Programa Ampliar vai permitir que concessionárias que já possuem contrato com a União para atuação no setor aéreo assumam a gestão de terminais aéreos deficitários.

Os aeroportos regionais prioritários incluídos no programa — definidos com base no Plano Aeroviário Nacional (PAN) — serão ofertados por meio de processo competitivo simplificado e de forma individualizada, conforme estabelecido após consulta pública realizada no início do ano.

As empresas interessadas serão remuneradas por meio de aditivos que reequilibrarão os contratos vigentes. A previsão é de que as propostas sejam abertas em setembro, com os ajustes contratuais concluídos até o fim do ano. Aeroportos que não receberem propostas nesta rodada permanecerão disponíveis, assim como novos lotes, que serão oferecidos em futuras etapas do AmpliAR.

Além de melhorar a infraestrutura aeroportuária, os investimentos realizados por meio do AmpliAR terão papel decisivo em áreas como a saúde, ao viabilizar deslocamentos de emergência e facilitar a distribuição de medicamentos e vacinas em comunidades de difícil acesso. O MPor também destaca que os terminais regionais serão estratégicos para a fiscalização ambiental, o monitoramento de áreas isoladas e a proteção de comunidades indígenas.

Veja a lista dos 19 aeroportos incluídos na primeira etapa do Programa AmpliAR

Fonte: Agência Gov

Aviação de Transporte da FAB celebra 94 anos com encontro anual na Base Aérea de Anápolis

Lançar, Suprir e Resgatar! A Aviação de Transporte da Força Aérea Brasileira (FAB) celebrará amanhã, quinta-feira (12/06), 94 anos desde a sua criação. Para comemorar a data, está sendo realizada a tradicional Reunião da Aviação de Transporte (RAT 2025), na Base Aérea de Anápolis (BAAN).

A programação teve início no domingo (08/06) com a chegada das Unidades Aéreas, a realização de uma prova de conhecimento teórico e uma confraternização de boas-vindas. O clima de camaradagem e profissionalismo marcou o início de um evento que reúne gerações de aviadores e técnicos dedicados às missões de transporte aéreo.

Na segunda-feira (09/06), as atividades continuaram com a chegada do Comandante de Preparo (COMPREP), Tenente-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto, que realizou a palestra de abertura do simpósio, destacando a significativa integração entre as Unidades e a constante modernização da Aviação de Transporte.

O Comandante de Preparo ressaltou a relevância do encontro, que se consolida como um espaço de reflexão e fortalecimento da FAB. “É um evento para fortalecimento de vínculos e construção do futuro da nossa Força Aérea. A Aviação de Transporte é, sem dúvida, uma das expressões mais visíveis do poder aeroespacial brasileiro. Seja levando ajuda humanitária, realizando evacuações aeromédicas, apoiando operações militares ou integrando as dimensões continentais do nosso território, o transporte aéreo militar é sinônimo de prontidão, flexibilidade e solidariedade”, afirmou o Oficial-General.

O evento contou com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, que, acompanhado de outros Oficiais-Generais, participou da cerimônia oficial da RAT 2025, reforçando a importância estratégica da Aviação de Transporte para a Força Aérea Brasileira.

“Hoje, vemos o fortalecimento da nossa capacidade aérea com a incorporação de aeronaves estratégicas, como o KC-390, essencial para missões nacionais e internacionais, e o KC-30. Destacamos também o C-105, que passou a operar na Antártica, demonstrando nossa presença nos pontos mais remotos do continente. A capilaridade da nossa Aviação de Transporte, incluindo aeronaves de pequeno e médio porte, tem permitido atender com eficiência a diversas demandas da população. Podemos citar, com orgulho, as missões humanitárias realizadas nos últimos anos, como o resgate de brasileiros na Faixa de Gaza e em Israel. Nessas horas decisivas, a Força Aérea mostra, mais uma vez, que está sempre pronta e presente quando o Brasil mais precisa”, afirmou.

Durante a edição de 2025, o Gerente Operacional da Aviação de Transporte do COMPREP e um dos organizadores da RAT, Major Aviador Hytalo Alves Rodrigues De Castro e Silva, destacou a importância do evento não apenas como uma oportunidade de atualização técnica e troca de conhecimentos, mas também como um momento de fortalecimento da doutrina e das tradições da Aviação de Transporte.

“A convivência entre os militares e a integração entre os esquadrões contribuem diretamente para a coesão, o espírito de corpo e a preservação dos valores que norteiam a atuação da Força Aérea Brasileira”, afirmou o Oficial.

Na terça-feira (10/06), a programação contou com palestras técnicas que reforçaram o papel estratégico da Aviação de Transporte.

O Comandante da Base Aérea de Anápolis, Coronel Aviador Leandro Vinicius Coelho, ressaltou a importância histórica de sediar a Reunião da Aviação de Transporte 2025 na BAAN, destacando o papel crescente da unidade nas operações da FAB. “É uma ocasião muito especial para a Base Aérea de Anápolis. Pela primeira vez, temos a honra de sediar a Reunião da Aviação de Transporte. Trata-se de um momento ímpar, histórico para esta Base, que foi inaugurada há 53 anos”, afirmou o Oficial.

Aviação de Transporte

Atualmente, a FAB conta com 13 Unidades de Aviação de Transporte distribuídas por todo o Brasil, operando aeronaves como o KC-30, KC-390 Millennium, C-105 Amazonas, C-99, C-97 Brasília, C-98 Caravan, C-95 Bandeirante e U-100 Phenom. Essas unidades estão estrategicamente sediadas em Manaus (AM), Belém (PA), Parnamirim (RN), Rio de Janeiro (RJ), Canoas (RS), Campo Grande (MS), Anápolis (GO) e Brasília (DF).

Fonte: Fab

Boeing 787 atingiu dormitório de estudantes na Índia; mais de 200 mortos já foram confirmados no acidente aéreo

Mais de 200 mortes já foram confirmadas nesta quinta-feira, 12 de junho de 2025, no acidente aéreo ocorrido com o avião Boeing 787-8 Dreamliner de matrícula VT-ANB, da Air India, com 242 pessoas a bordo, instantes após decolar de Ahmedabad, no oeste da Índia.

A aeronave caiu sobre um dormitório de estudantes de medicina durante o horário de almoço (13h38 no horário local, ou 05h08 da madrugada no horário de Brasília).

O desastre aéreo aconteceu quando o avião da Air India partiu com destino ao Aeroporto de Gatwick, próximo a Londres, Inglaterra, e caiu pouco depois de decolar. A aeronave foi vista perdendo altitude e atingiu o refeitório do alojamento de médicos do Colégio Médico B.J. (B.J. Medical College). Imagens mostram destroços espalhados em torno do prédio atingido, com a cauda da aeronave permanecendo presa no topo da estrutura e um conjunto de trem de pouso no interior.

Área do hospital e colégio médico B.J. – Imagem: Google Maps
Imagem: Reprodução – Redes sociais
Imagem: Reprodução – Redes sociais

Autoridades locais confirmaram a recuperação de 204 corpos no local do acidente. O chefe de polícia da cidade, G.S. Malik, disse à Reuters que esse número pode incluir vítimas tanto do avião quanto pessoas no solo.

Não há notícias de sobreviventes, e veículos locais como o Indian Express afirmam que todas as pessoas a bordo morreram.

Parentes das vítimas já começaram a ser chamados pelas autoridades para fornecer amostras de DNA, para facilitar a identificação dos corpos. As equipes de resgate já conseguiram liberar de 70% a 80% da área, enquanto seguem as buscas por possíveis corpos e destroços.

Fonte: Aeroin