Anac lança Asas do Conhecimento e disponibiliza manuais aeronáuticos gratuitos

Iniciativa faz parte do programa Asas para Todos e busca tornar o conhecimento acessível

AAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) lançou nesta terça-feira, 17 de dezembro, a série “Asas do Conhecimento”, uma iniciativa que disponibiliza manuais de conhecimento aeronáutico para quem deseja ingressar nas profissões da aviação civil ou para profissionais que buscam aprimorar conhecimentos. Este projeto faz parte do programa estratégico “Asas para Todos”, que visa fomentar a diversidade, inclusão, capacitação e formação na aviação civil brasileira, tornando o conhecimento acessível a todas as pessoas. 

Ao todo, serão publicadas 17 apostilas. Neste momento, estão disponíveis três manuais no portal da Anac. Confira: 

  • Introdução à Aviação: a apostila contém a história da aviação, da história da aviação civil brasileira, da criação da Anac como órgão de fiscalização e regulação. Além de trazer conhecimentos básicos para o piloto aluno bem como para pilotos já certificados que buscam certificação mais avançada e específica, como licenças e habilitações. 
  • Construção de Aeronaves: neste material, é feita uma introdução sobre a estrutura das aeronaves. 
  • Tomada de Decisão: a Tomada de Decisão Aeronáutica (TDA) é uma abordagem sistemática do raciocínio usado pelos pilotos para determinar de forma consistente o melhor curso de ação em resposta a um determinado conjunto de circunstâncias. 

Asas para Todos 

Criado pela Anac, o programa “Asas para Todos” é uma iniciativa estratégica que integra o pilar social da Política de Sustentabilidade da Agência. O objetivo é ampliar a participação de todas as camadas da população no setor da aviação civil, com atividades direcionadas a estudantes de baixa renda, mulheres, profissionais da área, passageiros e servidores da Anac. O programa é um grande pacto pela diversidade e inclusão social na aviação civil brasileira, realizado em parceria com o governo, setor aéreo, universidades e sociedade. 

O Asas para Todos visa fortalecer o ensino aeronáutico, garantir mão de obra qualificada e democratizar a formação de pilotos. O subprograma inclui parcerias e ações educativas para ampliar o acesso à formação profissional no transporte aéreo e preservar a memória histórica do setor. 

Para mais informações, confira o hotsite sobre o programa Asas para Todos

Fonte: Anac

Brasil participa da Semana da Segurança da Oaci em Mascate, Omã

Evento abordou oportunidades e desafios em segurança e cibersegurança na aviação civilCompartilhe:

OBrasil esteve presente na Semana da Segurança da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci) 2024, realizada em Mascate, capital do Omã, entre os dias 9 e 11 de dezembro. O evento reuniu autoridades, especialistas e representantes de diversos países para discutir os principais desafios e oportunidades no campo da segurança e cibersegurança da aviação civil. 

A delegação brasileira, composta por representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Comando da Aeronáutica (Comaer) e Ministério das Relações Exteriores (MRE), participou ativamente das discussões e debates, contribuindo com a experiência brasileira e apresentando as iniciativas nacionais para fortalecer a segurança da aviação. 

Durante os três dias de evento, foram discutidos pontos como a implementação de um plano global para a segurança da aviação civil (Global Aviation Security Plan, ou GASeP); novas ameaças à aviação civil, como uso indevido de drones e ataques cibernéticos; coordenação civil-militar; cibersegurança; tecnologia e inovação; e a busca de equidade de oportunidades para todos os gêneros na aviação civil. 

A participação do Brasil na Semana da Segurança da Oaci reforça o compromisso do país com a segurança da aviação civil e contribui para a promoção de um ambiente aéreo seguro e eficiente. 

Adoção da Declaração de Mascate 

O evento também resultou na adoção da Declaração de Mascate, um marco significativo para a segurança e cibersegurança da aviação global. A declaração destaca o papel crucial da aviação na conexão do mundo e no impulsionamento do crescimento econômico. Reconhecendo a evolução do cenário de ameaças, incluindo ciberataques e riscos internos, a declaração destaca a necessidade de maior cooperação e coordenação entre Estados, indústria e demais partes interessadas. 

Em seu pronunciamento, Brasil destacou o compromisso da aviação brasileira com a segurança e a facilitação do transporte aéreo, a importância da cooperação entre os países para atingir as metas do GASeP e a necessidade de buscar soluções regulatórias baseadas em risco para mitigar novas ameaças. 

A Declaração de Mascate pode ser acessada em inglês e espanhol no portal da Oaci.

Assessoria de Comunicação Social da Anac

Vídeo mostra o momento em que um Airbus A320 pousou sob declaração de “PAN PAN” no Aeroporto de Guarulhos

Uma gravação publicada pelo canal “SBGR Live” no YouTube mostra o momento em que um avião Airbus A320 pousou no Aeroporto Internacional de São Paulo – Governador André Franco Montoro, em Guarulhos (SP), sob declaração de “PAN PAN”.

O sinal radiotelefônico de urgência PAN PAN é usado por alguém a bordo de um barco, navio, aeronave ou outro veículo para declarar que precisa de atenção ou ajuda devido a uma situação urgente, mas que, até o momento, não representa um perigo imediato para a vida de ninguém ou para o próprio veículo.

No vídeo a seguir, captado pela câmera ao vivo do SBGR Live na terça-feira, 10 de dezembro, é possível ouvir a piloto do Airbus A320 falando PAN PAN no momento em que identificou o seu voo para a controladora de tráfego aéreo da Torre Guarulhos:

Como ouvido na gravação acima, a piloto faz a identificação como “Torre, boa tarde. É o TAM 3546 PAN PAN, estabilizado no ILS Whiskey da 28 esquerda”. Nesse momento, os bombeiros do Aeroporto de Guarulhos já estavam com seus veículos posicionados nas proximidades da pista 28L, em prontidão para qualquer auxílio que pudesse ser necessário durante o pouso.

O voo em questão, 3546 da LATAM Brasil, era realizado com o Airbus A320 de matrícula PR-MYW, que partiu de Goiânia às 14h45 e chegou a Guarulhos às 16h02. Apesar de algo ter resultado na necessidade de declaração de urgência, o pouso foi completado em segurança.

Como visto, após o pouso, a piloto reportou que não seria necessário nenhum auxílio, sendo possível taxiar por meios próprios para fora da pista, o que parece indicar que o PAN PAN foi motivado por algum problema técnico com o avião.

Os bombeiros seguiram o jato pela pista e depois pelas taxiways até o pátio, sendo esta uma medida padrão de segurança para situações de declaração de urgência ou emergência (MAYDAY).

O PR-MYW voltou a decolar apenas na madrugada da quinta-feira, 12 de dezembro, o que reforça a indicação de que deve ter havido algum problema técnico, necessitando de intervenção de manutenção.

Fonte: Aeroin

Anac aplica restrição operacional ao Aeródromo de Parintins, no Amazonas

Condições verificadas na pista de pouco e decolagem representam riscos significativos às operações aéreas

AAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que, após inspeção aeroportuária realizada no período de 23 a 24 de outubro de 2024, foram identificadas não conformidades críticas no Aeródromo de Parintins (AM) relacionadas principalmente à manutenção da infraestrutura aeroportuária. Entre as principais irregularidades constatadas estão defeitos graves na pista de pouso e decolagem e no pátio de estacionamento de aeronaves, como trincas, desagregação e presença de material solto na superfície.

As condições verificadas na pista de pouco e decolagem de Parintins representam riscos significativos às operações aéreas, podendo ocasionar danos aos motores, pneus e fuselagem das aeronaves, especialmente as de asa fixa com motores a reação.

Apesar das ações corretivas apresentadas pelo operador do aeródromo, como a previsão de recapeamento da pista até 2 de outubro de 2025, as medidas propostas não foram consideradas suficientes para mitigar os riscos no curto prazo.

Diante do cenário apresentado, e com base nos regulamentos vigentes (Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil nº 153 e nº 139), a Anac decidiu pela aplicação de restrição operacional ao Aeródromo de Parintins, visando garantir a segurança das operações aéreas. A medida poderá ser reavaliada conforme a evolução das ações corretivas implementadas pelo operador aeroportuário.

Além das condições da pista, outros problemas identificados incluem falhas na manutenção dos auxílios visuais, sistema de drenagem e áreas verdes, bem como riscos associados à presença de resíduos sólidos próximos ao aeródromo, que aumentam a possibilidade de riscos de incidentes aeronáuticos envolvendo aves.

A Anac segue acompanhando o situação do Aeródromo de Parintins e reforça seu compromisso com a segurança operacional em todos os aeródromos do país.

Assessoria de Comunicação Social da Anac

Senado avalia nesta terça-feira a criação de empresa pública para projetos aeroespaciais no Brasil

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal está programada para votar, nesta terça-feira (10), o projeto de lei que autoriza a criação da Alada, uma nova empresa pública brasileira destinada a projetos aeroespaciais (PL 3.819/2024).

Esta iniciativa, proveniente do Poder Executivo e já aprovada pela Câmara dos Deputados em novembro, apresenta a Alada como a responsável por executar grandes projetos no setor, incluindo o desenvolvimento de satélites, foguetes e outras tecnologias aeroespaciais.

O projeto aguarda o parecer do relator, senador Esperidião Amin (PP-SC). A Alada será estruturada como uma subsidiária da NAV Brasil, empresa estatal voltada para serviços de navegação aérea criada em 2020, vinculada ao Ministério da Defesa. A NAV Brasil, por sua vez, foi criada para assumir funções que eram da Infraero, como operação de radares e medição meteorológica.

O governo destaca que a Alada será estratégica para o Brasil, ajudando o país a alcançar a autossuficiência em materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos, além de tecnologias sensíveis utilizadas nas indústrias aeronáutica e de defesa. A criação da empresa também visa otimizar a atuação do Comando da Aeronáutica, especialmente no controle do espaço aéreo e navegação.

A proposta prevê a contratação de pessoal técnico e administrativo por tempo determinado, permitindo que servidores públicos e militares sejam cedidos para atuar na empresa. Além disso, a implementação dos projetos será financiada com recursos do Fundo Aeronáutico, com foco em iniciativas de interesse do Comando da Aeronáutica.

A decisão de criar a Alada reflete uma estratégia de fortalecimento da capacidade do Brasil em competir e inovar no setor aeroespacial, buscando consolidar sua presença e influência no desenvolvimento de tecnologias críticas e avançadas.

Fonte: FAB

Escola LATAM, que acaba de ser lançada, conta com seção dianteira e asa de Airbus A320; conheça mais detalhes

Como mostrado hoje pelo AEROIN, a LATAM lançou nesta terça-feira, 10 de dezembro, em suas instalações em São Carlos, no interior de São Paulo, a sua própria escola para formação de mão-de-obra para manutenção aeronáutica, a Escola LATAM.

Já tendo no local o seu grande centro de Manutenção, Reparo e Revisão (MRO), e iniciando ali, com investimento de R$ 40 milhões, a construção de um novo hangar para ampliar sua capacidade a partir de setembro de 2025, que gerará 300 novos empregos, a companhia decidiu garantir, por conta própria, que conseguirá suprir a demanda que terá por técnicos especializados em manutenção de aviões.

O AEROIN esteve presente na cerimônia, que contou com a participação dos 70 alunos da primeira turma. E após a apresentação oficial, a convite da LATAM, conhecemos as instalações onde os futuros profissionais serão formados nos cursos básico (9 meses de formação), célula, grupo moto-propulsor e aviônicos (mais 9 meses para as três formações específicas, totalizando 18 meses desde o básico até a conclusão).

A escola foi instalada em um prédio onde já existem atividades administrativas e relacionadas aos treinamentos periódicos dos mecânicos que trabalham na companhia. Assim, os alunos contarão com recursos diferenciados para sua formação.

Um exemplo disso são diversos conjuntos de partes, painéis e componentes, que saíram direto dos aviões que já foram retirados da frota da LATAM e estão disponíveis nas salas de aula para o aprendizado dos profissionais.

Uma das sala de aula, com componentes de grupo moto-propulsor (GMP)
Uma das sala de aula, com componentes de grupo moto-propulsor (GMP)
Uma das sala de aula, com componentes de grupo moto-propulsor (GMP)
Laboratório com diversos componentes, sistemas, partes, entre outros
Laboratório com diversos componentes, sistemas, partes, entre outros
Laboratório com diversos componentes, sistemas, partes, entre outros
Laboratório com diversos componentes, sistemas, partes, entre outros

E mais do que tudo isso, há ainda uma novidade: está sendo concluída, ao lado do prédio, a instalação de uma seção dianteira (cockpit + uma parte da fuselagem) e uma semi-asa (asa direita) de um Airbus A320. Com isso, os alunos ganham a oportunidade de ter uma proximidade ainda maior com as atividades práticas que desempenharão na profissão.

Por fim, especificamente para a data de hoje, os 70 alunos receberam um convite durante a cerimônia de apresentação da escola. Alexandre Peronti, diretor de Manutenção da LATAM Brasil, chamou-os a sair direto da cerimônia para uma aula inaugural especial, dada pelo Professor Fernando Martini Catalano, da Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP).

Catalano foi professor do Peronti quando este iniciava sua carreira no setor, e hoje o diretor do MRO da LATAM celebrou a oportunidade de ter os primeiros alunos da Escola LATAM recebendo um pouco da experiência do professor da renomada universidade paulista.

Para esta primeira turma do programa, a LATAM decidiu fornecer bolsa de estudos para 70 funcionários que desejam atuar como mecânico de aeronaves. Desse total, 60 estão sendo concedidas para funcionários que já atuam nas funções de Auxiliar Técnico I e Auxiliar Técnico II, enquanto 10 para colaboradores que ocupam outros cargos.

Vale ressaltar que, embora essa primeira turma seja de alunos selecionados entre funcionários da própria LATAM, a companhia fará seleções externas em próximas turmas. Segundo Peronti, há o interesse em estimular na sociedade o interesse pelas carreiras na aviação. Além disso, futuramente ampliará a escola para a formação de outros profissionais, como pilotos e comissários, por exemplo.

Para conferir mais detalhes sobre a cerimônia da manhã de hoje em São Carlos, clique aqui ou no título logo abaixo.

Fonte: Aeroin

Anac começa a transformar a experiência na aviação civil com o lançamento do Super App

O aplicativo que reúne diversos serviços, que guiam a jornada de novos profissionais, já está disponível para ser baixado nas lojas virtuais

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acaba de lançar um Super App que promete auxiliar a jornada de quem deseja ingressar ou evoluir na aviação civil, seja como piloto de avião, helicóptero ou planador. O desenvolvimento da ferramenta foi feito em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e lançado oficialmente nas lojas virtuais de aplicativos no dia 4 de dezembro, em Brasília (DF).  

Durante a cerimônia de lançamento, Tiago Sousa Pereira, diretor-presidente da Anac, destacou o compromisso da Agência em facilitar a vida dos regulados, especialmente dos pilotos nesta primeira versão do app. “O Super App reflete nosso esforço em simplificar processos e melhorar a experiência do usuário, colocando o usuário no centro das nossas ações,” afirmou. 

Para o presidente do Serpro, Alexandre Amorim, a importância da parceria na criação do Super App foi essencial para desenvolver um produto que seja um ganho para a sociedade. Ele ressaltou que o trabalho conjunto uniu a expertise tecnológica do Serpro ao conhecimento regulatório da Anac. “Este é um marco de transformação digital, com foco no usuário e na inclusão, ampliando o acesso a serviços públicos essenciais,” destacou Amorim. 

Experiência integrada e inovadora com foco no usuário 

O CEO do Gartner Brasil, Cesar Velloso, classificou o Super App como um exemplo de inovação no setor público, integrando tecnologia de forma proativa e personalizada. Segundo ele, a Anac está na vanguarda ao oferecer uma solução que vai além da digitalização, agregando valor aos serviços e utilizando tecnologias emergentes. 

Já a diretora da Anac, Mariana Altoé, enfatizou a transformação que a nova plataforma representa. “Este aplicativo não é apenas uma ferramenta; é um divisor de águas na forma como nos relacionamos com nossos usuários. Ele será referência em serviços digitais no setor público”, comemorou. 

Jornada simplificada para aspirantes a pilotos 

O Super App da Anac oferece uma experiência centralizada para aspirantes a pilotos. Entre as funcionalidades do aplicativo estão a gestão de cursos e horas de voo, emissão do Certificado de Habilitação Técnica (CHT), pagamentos de taxas e acesso a clínicas e escolas credenciadas. Além disso, a plataforma envia notificações e lembretes para auxiliar no cumprimento de prazos e obrigações, tornando o processo mais simples e rápido. 

Expansão contínua dos serviços 

Inicialmente, o aplicativo atende às necessidades de pilotos privados, mas a Anac planeja expandir sua aplicação para outras categorias e profissionais da aviação civil. “Começamos com pilotos privados, mas as próximas etapas incluirão pilotos comerciais, de linha aérea, comissários de bordo e mecânicos de manutenção aeronáutica. Tudo será implementado de forma modular,” explicou o superintendente da Pessoal da Aviação Civil da Anac Elder Rodrigues. 

O Super App já está disponível para download na Apple Store e no Google Play. Para mais informações, visite a página do Super App em: https://hotsites.anac.gov.br/aplicativoanac/ 

Assessoria de Comunicação Social da Anac 

Anac começa a transformar a experiência na aviação civil com o lançamento do Super App

O aplicativo que reúne diversos serviços que guiam a jornada de novos profissionais já está disponível para ser baixado nas lojas virtuais

AAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) acaba de lançar um Super App que promete auxiliar a jornada de quem deseja ingressar ou evoluir na aviação civil, seja como piloto de avião, helicóptero ou planador. O desenvolvimento da ferramenta foi feito em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e lançado oficialmente nas lojas virtuais de aplicativos no dia 4 de dezembro, em Brasília (DF).  

Durante a cerimônia de lançamento, Tiago Sousa Pereira, diretor-presidente da Anac, destacou o compromisso da Agência em facilitar a vida dos regulados, especialmente dos pilotos nesta primeira versão do app. “O Super App reflete nosso esforço em simplificar processos e melhorar a experiência do usuário, colocando o usuário no centro das nossas ações,” afirmou. 

Para o presidente do Serpro, Alexandre Amorim, a importância da parceria na criação do Super App foi essencial para desenvolver um produto que seja um ganho para a sociedade. Ele ressaltou que o trabalho conjunto uniu a expertise tecnológica do Serpro ao conhecimento regulatório da Anac. “Este é um marco de transformação digital, com foco no usuário e na inclusão, ampliando o acesso a serviços públicos essenciais,” destacou Amorim. 

Experiência integrada e inovadora com foco no usuário 

O CEO do Gartner Brasil, Cesar Velloso, classificou o Super App como um exemplo de inovação no setor público, integrando tecnologia de forma proativa e personalizada. Segundo ele, a Anac está na vanguarda ao oferecer uma solução que vai além da digitalização, agregando valor aos serviços e utilizando tecnologias emergentes. 

Já a diretora da Anac, Mariana Altoé, enfatizou a transformação que a nova plataforma representa. “Este aplicativo não é apenas uma ferramenta; é um divisor de águas na forma como nos relacionamos com nossos usuários. Ele será referência em serviços digitais no setor público”, comemorou. 

Jornada simplificada para aspirantes a pilotos 

O Super App da Anac oferece uma experiência centralizada para aspirantes a pilotos. Entre as funcionalidades do aplicativo estão a gestão de cursos e horas de voo, emissão do Certificado de Habilitação Técnica (CHT), pagamentos de taxas e acesso a clínicas e escolas credenciadas. Além disso, a plataforma envia notificações e lembretes para auxiliar no cumprimento de prazos e obrigações, tornando o processo mais simples e rápido. 

Expansão contínua dos serviços 

Inicialmente, o aplicativo atende às necessidades de pilotos privados, mas a Anac planeja expandir sua aplicação para outras categorias e profissionais da aviação civil. “Começamos com pilotos privados, mas as próximas etapas incluirão pilotos comerciais, de linha aérea, comissários de bordo e mecânicos de manutenção aeronáutica. Tudo será implementado de forma modular,” explicou o superintendente da Pessoal da Aviação Civil da Anac Elder Rodrigues. 

O Super App já está disponível para download na Apple Store e no Google Play. Para mais informações, visite a página do Super App em: https://hotsites.anac.gov.br/aplicativoanac/ 

Assessoria de Comunicação Social da Anac 

Com infraestrutura comprometida, aeródromo de Parintins está com restrições após inspeção da ANAC

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informa que, após inspeção aeroportuária realizada no período de 23 a 24 de outubro de 2024, foram identificadas não conformidades críticas no Aeródromo de Parintins (AM), relacionadas principalmente à manutenção da infraestrutura aeroportuária.

Entre as principais irregularidades constatadas estão defeitos graves na pista de pouso e decolagem e no pátio de estacionamento de aeronaves, como trincas, desagregação e presença de material solto na superfície.

As condições verificadas na pista de pouso e decolagem de Parintins representam riscos significativos às operações aéreas, podendo ocasionar danos aos motores, pneus e fuselagem das aeronaves, especialmente as de asa fixa com motores a reação.

Apesar das ações corretivas apresentadas pelo operador do aeródromo, como a previsão de recapeamento da pista até 2 de outubro de 2025, as medidas propostas não foram consideradas suficientes para mitigar os riscos no curto prazo.

Diante do cenário apresentado e com base nos regulamentos vigentes (Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil nº 153 e nº 139), a ANAC decidiu pela aplicação de restrição operacional ao Aeródromo de Parintins, visando garantir a segurança das operações aéreas. A medida poderá ser reavaliada conforme a evolução das ações corretivas implementadas pelo operador aeroportuário.

Além das condições da pista, outros problemas identificados incluem falhas na manutenção dos auxílios visuais, no sistema de drenagem e nas áreas verdes, bem como riscos associados à presença de resíduos sólidos próximos ao aeródromo, que aumentam a possibilidade de incidentes aeronáuticos envolvendo aves.

A ANAC segue acompanhando a situação do Aeródromo de Parintins e reforça seu compromisso com a segurança operacional em todos os aeródromos do país.

Fonte: Aeroin

Falta de planejamento levou à colisão entre caça e bombardeiro da Segunda Guerra

A colisão no ar de duas aeronaves da Segunda Guerra Mundial durante um show aéreo no Texas foi causada por briefing inadequado, falta de supervisão apropriada e controle de riscos administrativos, informou o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA (NTSB, na sigla em inglês) nesta segunda-feira.

Em 12 de novembro de 2022, um bombardeiro Boeing B-17G Flying Fortress e um caça Bell P-63F Kingcobra colidiram em voo durante uma apresentação no show aéreo Wings Over Dallas, organizado pela Commemorative Air Force. Ambas as aeronaves caíram, causando a morte de todas as cinco pessoas a bordo do B-17G e do único ocupante do Bell P-63F. Nenhum dos ocupantes das outras seis aeronaves envolvidas na apresentação ou pessoas em solo sofreu ferimentos.

O acidente ocorreu enquanto os oito aviões participantes realizavam uma manobra de reposicionamento que envolvia uma curva de 90 graus à direita seguida de uma curva de 270 graus à esquerda. O P-63F estava em uma curva descendente inclinada à esquerda quando atingiu a asa esquerda do B-17G por trás.

Os investigadores do NTSB conduziram um estudo de simulação de visibilidade que modelou as trajetórias de voo, altitudes e ângulos de inclinação das aeronaves envolvidas no acidente. A análise determinou que os pilotos das aeronaves tinham capacidade limitada de ver e evitar um ao outro devido à geometria das trajetórias de voo e à obstrução da visão pelas estruturas das aeronaves.

O NTSB concluiu que a falta de um plano pré-definido de separação entre aeronaves e outros controles administrativos para mitigar riscos previsíveis contribuíram para o acidente.

O responsável pela coordenação do show aéreo, chamado de air boss, utilizava binóculos e um rádio bidirecional para dirigir as manobras aéreas e os movimentos no solo a partir de uma estrutura elevada no campo de aviação. Os investigadores descobriram que, embora o air boss tenha realizado o briefing exigido pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) antes do show, nenhum plano para evitar conflitos verticais ou laterais entre as aeronaves foi discutido, tampouco havia regulamentos que exigissem isso.

Em entrevistas com membros das outras tripulações participantes, alguns pilotos relataram confusão devido à longa sequência de instruções do air boss. O NTSB concluiu que a indústria de shows aéreos carece de termos padronizados para transmitir diretrizes aos pilotos. Além disso, os investigadores apontaram que a estratégia de evitar conflitos do air boss foi ineficaz, pois as trajetórias de voo do B-17G e do P-63F convergiram enquanto cada piloto manobrava em direção às linhas designadas para suas apresentações.

O NTSB também constatou que a FAA e o Conselho Internacional de Shows Aéreos não consideraram adequadamente a necessidade de mitigar melhor os riscos de colisão associados a apresentações envolvendo múltiplas aeronaves de tipos diferentes.

A investigação revelou ainda outros problemas de segurança, incluindo a falta de um plano de avaliação de riscos, comunicação pouco clara, ausência de exigências para avaliações regulares dos air bosses, avaliação de segurança inadequada em shows aéreos, falhas de relatório dentro da Commemorative Air Force e supervisão regulatória insuficiente.

Como resultado da investigação, o NTSB fez recomendações à FAA, ao Conselho Internacional de Shows Aéreos e à Commemorative Air Force.

O resumo da investigação, incluindo as conclusões, causas prováveis e recomendações de segurança, está disponível na página da investigação do acidente. O relatório final será publicado na quinta-feira, também acessível no mesmo site.

Fonte: Aeroin

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