Empresa aérea processa fabricante de carros por usar o seu código IATA no novo veículo

A IndiGo, maior companhia aérea da Índia, entrou com uma ação judicial contra a Mahindra Electric Automobile Limited, um dos principais fabricantes de veículos do país, por conta do uso de “6E” no nome de seu novo modelo de carro elétrico, o BE 6e.

De acordo com o Hindustan Times, a aérea argumenta que “6E” não é apenas seu designador oficial, mas também um elemento central de sua marca e serviços.

A IndiGo utiliza “6E” para identificar diversos serviços associados à companhia, como o 6E Prime, que inclui seleção de assentos, check-in prioritário e lanches gratuitos, e o 6E Flex, que oferece maior flexibilidade na remarcação e cancelamento de voos.

Este código foi dado à empresa pela IATA, a Associação Internacional do Transportes Aéreos, que usa o código para padronização e identificação em dezenas de sistemas no mundo. No Brasil por exemplo a Azul tem o código “AD”, a GOL o código “G3” e a LATAM o código “LA”.

Além disso, a aérea disponibiliza o 6E add-ons, uma série de complementos que permitem aos passageiros personalizar sua experiência, incluindo bagagem adicional, refeições pré-selecionadas e acesso a lounges VIP, como informa o portal parceiro Aviacionline.

Aspectos legais e registros de marca

A ação foi protocolada na terça-feira, 4 de dezembro, e será analisada em uma audiência marcada para o dia 9 de dezembro.

No entanto, o juiz Amit Bansal se declarou impedido de julgar o caso, conforme reportado pela mídia local. Enquanto isso, a Mahindra teria entrado em contato com a IndiGo para discutir a disputa, segundo afirmou Sandeep Sethi, principal advogado da aérea, ao Hindustan Times.

A IndiGo registrou a marca “6E Link” em 2015 nas classes 9, 35, 39 e 16, que abrangem uso em publicidade e serviços de transporte. Já a Mahindra registrou “BE 6e” em 25 de novembro deste ano sob a classe 12, que autoriza seu uso em diversos tipos de veículos, com exceção de motocicletas e ciclomotores.

Lançamento do BE 6e

O Mahindra BE 6e, projetado como um SUV compacto com perfil esportivo tipo coupé, tem lançamento previsto para fevereiro de 2025. Conforme o Hindustan Times, o modelo terá preço inicial de 18,90 lakh (cerca de 22.800 dólares ao câmbio atual) e competirá com veículos como o Tata Curvv EV, o MG ZS EV e o futuro Hyundai Creta EV.

Fonte: Aeroin

Estudantes vivenciam experiência no Aeroporto de Congonhas (SP)

Jovens conheceram profissões do setor aéreo e viram de perto as operações do aeroporto

Na última semana de novembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Aena Brasil, concessionária do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), receberam no terminal dois grupos de estudantes do ensino médio, para apresentar a eles sobre as profissões do setor aéreo e sobre o funcionamento de um aeroporto. A iniciativa integra o projeto Asas da História, ação de inclusão do programa Asas para Todos, que busca promover interações educativas com jovens de diferentes comunidades e despertar o interesse para as carreiras da aviação. 

No aeroporto, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer, de forma introdutória, as profissões do setor aéreo e os caminhos profissionais que podem ser trilhados. A concessionária Aena Brasil, apresentou as atividades relacionadas à administração e à operação aeroportuária, abrangendo os profissionais de inspeção de segurança, o gerenciamento de segurança operacional (Safety) até o controle e a prevenção de riscos, como a gestão de fauna. Os alunos puderam ainda conhecer algumas das funções ligadas diretamente às aeronaves como os serviços de catering (alimentação a bordo), abastecimento e transporte de carga.  

De acordo com a assessora da Coordenação da Juventude, da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, os jovens que fazem parte do programa Bolsa Trabalho e Juventude, estavam ansiosos pela visita.  “Eles estão com uma alta expectativa e curiosos sobre as atividades profissionais do setor”, contou. 

Após as explicações teóricas, os estudantes participaram de uma visita guiada pelos espaços do aeroporto. A experiência começou nos portões de inspeção, onde puderam entender de perto a importância dos procedimentos para garantir a segurança de passageiros e operações. Em seguida, eles embarcaram no ônibus e puderam conhecer um pouco mais da operação.  

O ponto alto do dia foi a visita à Seção de Combate a Incêndios, do Corpo de Bombeiros civil de aeródromo.  Lá os alunos puderam conhecer e entrar nos caminhões de combate à incêndios, foram apresentados aos equipamentos e procedimentos, como o tempo de reposta a incidentes. Alguns deles ainda puderam vestir os uniformes, com direito a capacete e tudo.  O chefe de equipe dos bombeiros, Cap. Cunimbaba, destacou a importância de ações como essa.  “É interessante saber qual o trabalho do bombeiro, o que essa profissão agrega, os riscos que corremos para salvar vidas. Essa ação é legal porque estimula os jovens também nessa carreira”, ressaltou. Ao final, os alunos receberam o tradicional batismo aéreo, com jatos d’água disparados dos caminhões. 

A ação reforça o compromisso da Anac em aproximar os jovens do universo da aviação, despertando o interesse por carreiras e promovendo a inclusão por meio da educação. Ao todo foram realizadas três visitas a aeroportos, sendo uma em Brasília, com o Centro Educacional São Francisco (CED), de São Sebastião (DF), e duas em São Paulo com alunos indicados pela Coordenação de Políticas para Juventude, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.   

Assessoria de Comunicação Social da Anac  

CEO da Delta é a favor de novo avião da Embraer, mas alerta sobre possíveis riscos

A chegada de um novo avião no maior mercado da aviação comercial é algo animador para a Delta, mas ela vê que isto terá um alto custo.

Hoje, o mercado de aeronaves que transportam entre 170 e 180 passageiros é dominado pela Airbus e pela Boeing, respectivamente com o A320neo e o 737 MAX, e sem sinal que os concorrentes chineses e russos possam se quer ameaçar uma das duas fabricantes.

No mercado logo abaixo, até 140 assentos, está a Embraer, também líder absoluta, mas que cogita dar passos maiores. Este desejo é antigo tanto da própria diretoria da fabricante brasileira como de acionistas, mercado e até do setor aeroespacial como um todo, mas existe um consenso geral: o risco envolvido.

Conseguir financiamento para uma nova aeronave, maior e feita do zero, não será fácil, e para que ela persevere não será necessário apenas ter performance e preço parecidos com os jatos atuais, mas algo melhor, disruptivo. E é neste ponto que a Embraer está fazendo sua análise, como afirmou o CEO da Delta Air Lines, Ed Bastian.

“É difícil criar um novo lugar na indústria aeronáutica. Apesar de termos apenas duas opções atualmente, entre a Airbus e a Boeing, o custo de entrar com um terceiro competidor é enorme. E por caso, o custo por trás da companhia aérea em termos de adicionar um novo tipo de avião, amplia as complexidades, seja tanto por treinamento para os pilotos, por ter um novo motor, ou o que seja, vai criar uma nova complexidade que não tenho certeza se as companhias aéreas irão querer ter“, diz o CEO ao portal The Air Current durante um evento para investidores nesta semana.

Muita das vezes o ganho operacional que se pode ter com uma nova aeronave não vale o “trabalho” de mudar de fornecedor, e por isso muitas empresas tentam manter a frota mais homogênea possível, exatamente para evitar as “dores de cabeça” de ter algo mais diverso.

Por outro lado, Bastian confirmou que a Embraer entrou em contato com a Delta para entender melhor o que a companhia aérea espera de um avião futuro que substitua seus jatos Airbus A320 e Boeing 737. “Eles estão apenas tentando sentir o mercado, mas uma oferta mesmo seria mais para o final da década, de maneira prática, não algo que possamos tomar decisões”.

Fonte: Aeroin

Preço do bilhete aéreo recua em 22 estados e no DF

Na média geral, todas as regiões brasileiras tiveram recuo na tarifa em outubro

A tarifa aérea doméstica teve redução pelo terceiro mês consecutivo. Em outubro deste ano, o preço médio do bilhete foi de R$ 685,05, valor 11,8% menor do que o observado no mesmo período de 2023. Nos 10 primeiros meses de 2024, o indicador acumula queda de aproximadamente 5%. Um dos principais fatores que têm contribuído para a diminuição da tarifa é o querosene de aviação (QAV), que caiu quase 25% no décimo mês do ano e 11% no acumulado de 2024 em relação aos valores praticados no ano passado.

Silvio Costa Filho, Ministro de Portos e Aeroportos, elenca outros indicadores que podem ter ajudado na redução da tarifa média. “A economia brasileira segue em franca expansão, assim como a renda média do trabalhador, que acumulou alta de 3,9% no terceiro trimestre deste ano. Com maior poder de compra, temos crescimento na demanda por voos e mais brasileiros voando pelo nosso país. Quando a economia cresce, a aviação decola”, acrescenta.

Tarifa por estado

O levantamento disponível no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aponta que os preços ficaram mais baratos em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal. Os dados mostram também que os bilhetes tiveram redução em todas as regiões. Roraima, Rondônia e Amazonas, com 41%, 36,6% e 33,6%, respectivamente, foram as localidades com maior percentual de queda. Com 21,17%, o Norte do país é a região com maior variação de baixa no preço, seguida pelo Centro-Oeste (19,30%), Sudeste (14,33%), Sul (4,86%) e Nordeste (4,12%).

Na comparação por região, os preços praticados no Sudeste foram os mais baratos em outubro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2023, com valor médio de R$ 629,01. Por lá, todas as cidades apresentaram queda no indicador, com o maior percentual de redução observado no Rio de Janeiro (17,80%), seguido por Minas Gerais (16,90%), São Paulo (12,70%) e Espírito Santo (10,50%).

Mato Grosso do Sul foi o estado com a menor tarifa praticada em outubro, com média de R$ 600,71, queda de 25,50% na comparação com valores observados há um ano. No Distrito Federal, as tarifas tiveram redução de 22,10%, passando de R$ 815,16 no décimo mês do ano passado para R$ 634,81 em 2024. Em Mato Grosso e Goiás, os bilhetes também recuaram, com quedas de 24% e 2,80%, respectivamente.

Mesmo impactado pelo fechamento do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, entre maio e outubro deste ano, o Rio Grande do Sul foi o estado que apresentou a maior queda percentual no indicador (11,30%), com o preço médio passando de R$ 785,68 há um ano para R$ 696,85. A redução também foi observada no Paraná (1,70%), com tarifa de R$ 646,97 frente aos R$ 658,14 praticados em outubro de 2023. Em Santa Catarina, por sua vez, o preço oscilou 0,40% para cima, saindo de R$ 656,34 para R$ 659,24.

Apesar de ter registrado a maior média de tarifa doméstica em outubro, o Nordeste teve sete estados com redução no valor do bilhete aéreo, com destaque para Alagoas, que apresentou queda de 18% no indicador, passando de R$ 1.051 para R$ 861,39. O menor preço praticado na região foi no estado da Bahia, com tarifa de R$ 712,08, resultado 4,30% inferior ao observado há um ano, seguido por Maranhão (R$ 732,25, queda de 8,50%) e Sergipe (R$ 770, decréscimo de 7,50%). No Ceará, o preço do bilhete se manteve estável na comparação entre os períodos, sendo comercializado por R$ 905,96.

Mais voos e menor preço

A oferta de assentos em voos nacionais cresceu mais de 11% em outubro. No mesmo período, a taxa de ocupação das aeronaves ficou em 84%, maior desde o início da série histórica. O número de voos realizados saltou 3,2% no mês na comparação com o ano anterior, totalizando quase 67 mil decolagens no período. A quantidade de viajantes também se destacou no décimo mês deste ano, com mais de 8,2 milhões de turistas utilizando o modal aéreo como meio de transporte.

O percentual de tarifas comercializadas até R$ 500 também cresceu, saltando de 37,7% em outubro do ano passado para 45,2% em 2024. A quantidade de bilhetes vendidos por valor inferior a R$ 300 foi superior a 20% no décimo mês do ano, contra 17,4% do total observado no mesmo período de 2023.

Fonte: Agência GOV

Ouça as comunicações do momento da colisão entre os dois aviões hoje no Aeroporto de Congonhas

Como mostrado mais cedo pelo AEROIN, dois aviões da LATAM foram danificados na manhã desta terça-feira, 3 de dezembro, em uma colisão no pátio do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP).

Na ocorrência, o Airbus A320neo de matrícula PR-XBG, que tem a pintura com as cores do Brasil, taxiava para decolagem cumprindo o voo LA3004, quando sua asa direita atingiu a cauda do A319 de matrícula PT-TMA, que estava sendo afastado da ponte de embarque para fazer o voo LA3176.

E embora mais cedo já houvesse um vídeo de como ocorreu a colisão, agora há também uma gravação acompanhada da frequência de comunicação do solo de Congonhas, na qual os pilotos dos dois aviões se comunicavam com a controladora de tráfego aéreo.

Acompanhe a seguir as cenas publicadas pelo canal “Golf Oscar Romeo” (Nota: o áudio não está em total sincronia com a imagem, de forma que já é possível ouvir um dos pilotos falando sobre a colisão alguns segundos antes do contato entre as aeronaves):https://www.youtube.com/embed/SL-_usm8a6M?si=8Y1gkSslzdBXt648

Como visto nas cenas acima, a controladora autorizou o voo 3176 a fazer o “pushback” (ser empurrado para trás) e depois chamar para o taxiamento. Em seguida, autorizou o voo 3004 a taxiar pela taxiway M (“Mike”) até a taxiway L (“Lima”), e ficar atendo à necessidade de fazer um desvio na área onde a M está em obra.

Instantes depois, o piloto do 3004 solicitou se poderia taxiar pela N (“November”), ao que foi autorizado pela controladora.

As taxiways N e M são paralelas, sendo que a N fica próxima aos aviões (onde o 3004 estava parado) e a M fica próxima ao gramado, para onde ele deveria ter ido pela instrução dada antes do seu pedido de seguir pela N. A imagem a seguir mostra onde ficam as duas taxiways:

Taxiway M em vermelho e taxiway N em verde

Na sequência, o 3004 é visto fazendo seu taxiamento pela N e, instantes depois, o 3176 sendo empurrado para trás. Nota-se que o operador do veículo de reboque começou a puxar o 3176 de volta para a posição, possivelmente porque viu o 3004 se aproximando. Entretanto, não houve tempo suficiente, e o A320neo atingiu a cauda do A319.

Em nota, a concessionária Aena Brasil, que administra o Aeroporto de Congonhas, informou o seguinte:

“Nesta terça-feira (3), por volta das 8h25, ocorreu um incidente no pátio do Aeroporto de Congonhas (SP), envolvendo duas aeronaves da Latam. Durante o procedimento, a ponta da asa de uma aeronave com destino a Campo Grande (MS) entrou em contato com a cauda de outra, que seguiria para Brasília (DF).

O incidente ocorreu em baixa velocidade, sem registro de feridos. Os passageiros desembarcaram com segurança e receberam atendimento pela equipe da Latam. A Aena Brasil informa que as operações do aeroporto seguem normalmente, sem impactos na programação de voos.”

Fonte: Aeroin

Empresa aérea testa uso de IA que monitora se os passageiros estão levando muita bagagem de mão ao avião

A Japan Airlines (JAL) e a NEC Corporation (NEC) informam que realizaram conjuntamente um teste da “Solução de Contagem de Bagagem NEC”, que utiliza inteligência artificial (IA) para analisar automaticamente a quantidade e os tipos de bagagem de mão nos portões de embarque.

A solução inovadora permite a adoção de medidas para a bagagem de mão, uma das causas de atrasos de voos, visando melhorar a pontualidade e garantir um embarque tranquilo.

Realizado de abril a setembro de 2024 no Portão de Embarque 13 do Terminal 1 do Aeroporto Internacional de Tóquio (Haneda), o teste envolveu a avaliação da precisão da análise da solução (precisão de detecção e classificação) e o momento do alerta em que o total de bagagens excedia o limite de armazenamento do compartimento superior de bagagem do avião.

Com base nos resultados deste teste, a JAL está explorando métodos para implementar a solução no futuro.

O excesso de bagagem de mão pode levar à congestão nos corredores, já que os passageiros gastam mais tempo guardando seus itens nos compartimentos superiores. Isso também pode resultar na transferência de bagagem para o compartimento de carga após o início do embarque, aumentando o tempo de embarque e potencialmente causando atrasos nos voos.

Detalhes do teste:

– Câmeras instaladas no portão de embarque captam imagens, que são analisadas usando IA para detectar a bagagem de mão carregada pelos passageiros;

– A bagagem detectada é classificada em categorias predefinidas, e o espaço que cada item ocuparia nos compartimentos superiores é estimado em tempo real;

– Um alerta é disparado quando a capacidade de armazenamento estimada atinge um limite pré-definido.

Imagem: Divulgação – JAL

Resultados e perspectivas futuras

A solução permitiu a coleta e análise de dados sobre a quantidade de bagagem e a frequência dos alertas. Esses dados podem ser usados para desenvolver medidas concretas para evitar atrasos na partida devido ao armazenamento de bagagem de mão e à alocação de bagagem de mão no compartimento de carga.

Informações da JAL

Após denúncia, Anac descobre e autua oficina de manutenção de aeronaves clandestina na operação realizada em Paragominas (PA)

A ação de fiscalização confirmou a veracidade de denúncia e a Agência alerta sobre os riscos de acidentes aéreos decorrentes de manutenção irregular de aeronaves

AAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) recebeu denúncia, com fotos e vídeos, sobre uma atividade de manutenção clandestina (Maca), que estaria sendo realizada na cidade de Paragominas (PA). A Agência realizou ação de fiscalização, no período de 12 a 14 de novembro, confirmando a veracidade da denúncia sobre a atividade clandestina realizada no local. A organização alvo da operação de ação fiscal não consta no banco de dados da Anac como Organização de Manutenção Certificada. 

Durante a operação, a Anac identificou uma estrutura de manutenção no hangar da empresa, bem como diversas aeronaves e partes de aeronaves em procedimento de manutenção aeronáutica, dada a falta de autorização ou competência para realizar essa atividade pela organização ou pelos seus profissionais. Como resposta, a Anac acautelou aeronaves e peças, e instaurou os respectivos processos administrativos para responsabilização pelos ilícitos identificados.  

 É importante destacar que os Regulamentos Brasileiro de Aviação Civil n° 43 e n° 145, diretamente aplicáveis à atividade de Organizações de Manutenção, trazem os requisitos técnicos para atendimento ao que é previsto no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), que trata de emissão de certificação específica para tal atividade. Ao descumprir essas regras, as aeronaves ficam expostas a perigos de segurança e a manutenção irregular pode gerar defeitos ou ser realizada com erros cujos resultados podem causar graves acidentes, colocando em risco a vida das pessoas. 

Esta Agência alerta a todos que, antes de contratar um serviço, é necessário que o usuário do serviço se certifique de que a empresa contratada é certificada perante a Anac e cumpre os requisitos de segurança previstos nos normativos. A manutenção clandestina de aeronaves  deve ser combatida por todos que zelam pela segurança da aviação civil.   

Consulte as Organizações de Manutenção certificadas pela Anac

E, caso queira realizar uma denúncia, utilize os canais em Fale com a Anac

 Assessoria de Comunicação Social da Anac 

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