Mulheres contam por que querem ser piloto na aviação comercial

A Latam, que realiza o programa de worshops Proa Direta, informa que tem contratado mais mulheres para a carreira de piloto


Para ter uma conversa aberta com interessados em seguir a carreira de piloto de aviação comercial, a Latam, maior companhia aérea da América Latina, realizou domingo, no Aeroporto Internacional de Florianópolis, Santa Catarina, o workshop Latam Proa Direta. Durante dois turnos, o piloto-chefe da companhia, Sandro Francisco da Silva, e outros pilotos ministraram o evento, que teve 145 participantes, sendo 20% mulheres. Três candidatas falaram por que estão motivadas a abraçar essa carreira.

– Eu não estou pilotando ainda. Comecei agora comecei agora essa curiosidade e estou prestes a comprar as horas de voo. A vontade de me tornar pilota veio porque também desejei ser comissária de voo e consegui. Realizei esse sonho e, agora, veio a vontade e de ser piloto. Entramos nesse mundo e vamos vendo como é, conhecemos melhor e vamos procurando crescer. Para mim, a alternativa para crescer, agora, é a carreira de piloto – afirma Tairini Campos, visitante no evento em Florianópolis.

Sobre o workshop Proa Direta, ela disse que achou “incrível”. É algo que o mercado precisa para pessoas interessadas saberem como e a carreira de piloto. Segundo ela, esse evento da Latam mostra o olhar da empresa que contrata os pilotos, por isso é muito importante.  

– Eu acho que este evento traz uma esperança maior para nós, mulheres, e uma vontade maior de que isso vire realidade. Então, saio daqui hoje com uma vontade de me tornar pilota ainda maior do que eu já estava – destacou Tairini Campos.

O evento de domingo foi ministrado pela Latam em parceria com a escola de formação de pilotos VoeFloripa, de Florianópolis. Uma das alunas da escola que participaram foi a Marimelia Martins, que faz curso de comissária de bordo.

-Eu sou advogada criminalista há 15 anos, só que, desde criança, eu tive o sonho de estar na aviação. Então, resolvi fazer a transição de carreira agora, perto dos meus 40 anos, e foi quando eu conheci a VoeFloripa. Inicialmente comecei o curso pensando em me tornar comissária, mas como não conhecia o programa eu vim neste evento de piloto e acabei me apaixonando também.

Esse evento foi muito importante porque eu acredito que muitos talvez não tivessem tanta noção de como é a vida do piloto – talvez pudessem estar fantasiando ou não – ou até achassem que fosse um sonho muito distante, e também não é – afirmou Marimelia Martins.

A advogada comentou que achou mais interessante quando pilotos contaram como foi a vida deles nessa carreira, como foram os nãos que ouviram. Depoimentos assim aproximam os candidatos do sonho. Ela observa que muitas pessoas veem o avião como algo distante para pilotar, quando, na verdade, precisa mais de disciplina. O workshop foi explicativo e motivacional.

– Comecei a voar há um ano, dei uma pausa e voltei agora. Eu pretendo seguir a carreira na linha aérea e, para mim, esse evento foi muito legal de participar. Isso porque além de todo o conhecimento acho que a motivação para continuar, o incentivo, te deixa com mais gás para seguir. Às vezes, há momentos em que a gente para de acreditar porque está difícil. Mas ver pessoas que chegaram aonde eles chegaram falando que é possível é uma motivação para continuar – afirmou Pietra Machado de Souza, também aluna da VoeFloripa.

Para ser piloto é preciso gostar muito de aviação e se preparar dentro das necessidades de mercado. É necessário fazer um curso privado e horas de voo, o que não é barato. Uma das escolhas do Sul do país é a VoeFloripa, de Florianópolis, fundada por pilotos e que ministra aulas práticas em aviões Sesna e outros.

Pelas informações de mercado, o preço do curso para pilotar vai de R$ 110 mil até R$ 400 mil. Isso inclui número variável de horas de voo.

Os salários da categoria são acima da média de outras carreiras, mas nada exorbitante no início. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), o salário inicial para pilotos de jatos e aeronaves bimotor turbo-hélice é de R$ 11.122,70. Mas profissionais experientes podem receber até mais de R$ 22 mil mensais. Para pilotar outras aeronaves de aviação regular o piso salarial é R$ 6.372,56. A Latam tem feito esses workshops em cidades que têm escolas de aviação.

Antonietas

Antonietas é um projeto da NSC que tem como objetivo dar visibilidade a força da mulher catarinense, independente da área de atuação, por meio de conteúdos multiplataforma, em todos os veículos do grupo. Saiba mais acessando o link.

Fonte: NSC Total

Nova turma do curso Relações de Consumo no Setor Aéreo começa em 2/9

Inscrições para o curso online, realizado em parceria com a Senacon, estarão abertas de 29/7 a 25/8


AAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública promoverão, a partir de 2 de setembro, mais uma edição do curso Relações de Consumo no Transporte Aéreo. O período de inscrições vai de 29 de julho a 25 de agosto, exclusivamente pelo site da Escola Nacional de Defesa do Consumidor (ENDC)

As relações de consumo são a temática principal da capacitação, com foco no transporte aéreo de passageiros. Temas como o papel da Anac e os direitos e deveres dos passageiros são tratados por meio da cooperação e do intercâmbio entre a Agência e o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC). 

O curso tem como público prioritário os membros do SNDC, mas qualquer interessado pode se inscrever. O conteúdo também é útil para o setor regulado, pesquisadores do setor aéreo e usuários da aviação comercial. 

A capacitação, 100% online, consiste de aulas gravadas por servidores da Anac e disponibilizadas na plataforma da Senacon. A carga horária de 40h será dividida nos seguintes módulos: 

  • Módulo 1: a regulação dos serviços de transporte aéreo no Brasil; 
  • Módulo 2: antes da viagem; 
  • Módulo 3: durante a viagem; 
  • Módulo 4: depois da viagem; 
  • Módulo 5: acessibilidade. 

Os concluintes receberão certificado digital emitido pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a ENDC. 

Assessoria de Comunicação Social da Anac 

Aeroporto de Brasília promove ação de conscientização contra o tráfico de seres humanos

Na quarta-feira, 30 de julho, em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas, a Inframerica, que administra o Aeroporto de Brasília, organizou uma ação especial de conscientização no terminal.

A atividade foi realizada em colaboração com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) e a Organização Internacional para Migrações (OIM), com o objetivo de informar os passageiros sobre os riscos e sinais associados ao tráfico humano.

A ação ocorreu entre 6h e 11h, em frente ao embarque doméstico, e contou com a presença da Gerência de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante (Getpam).

Os representantes da Sejus-DF interagiram diretamente com os passageiros, distribuindo materiais informativos da campanha Coração Azul, uma iniciativa global de combate ao tráfico de pessoas, além de gibis da Turma da Mônica e da Turma da Mônica Jovem que abordam o tema de forma lúdica e acessível.

Além das atividades no saguão do terminal, a equipe de atendimento ao público do aeroporto recebeu capacitação específica para identificar comportamentos suspeitos e agir de maneira eficaz, acionando as autoridades competentes quando necessário.

Durante o treinamento, os funcionários aprenderam a observar sinais como medo excessivo, ansiedade, submissão, ferimentos visíveis, cansaço extremo e vestimentas inadequadas ao clima.

Também foram instruídos a formular perguntas simples sobre o destino final da viagem e quem irá receber a pessoa ao chegar, uma vez que muitos indivíduos em situação de tráfico desconhecem seu destino.

O combate ao tráfico de pessoas é uma das diretrizes permanentes de segurança e responsabilidade social do Aeroporto de Brasília. Todos os profissionais credenciados no terminal participam de cursos obrigatórios de segurança que incluem módulos sobre identificação de situações atípicas, como o tráfico humano.

A colaboração dos passageiros é essencial para o sucesso dessas ações. Situações que envolvam pessoas visivelmente desconfortáveis, sem documentação ou que evitem contato visual devem ser comunicadas à equipe do aeroporto ou à Polícia Federal. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais Disque 100 ou Disque 180, disponibilizados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Para ampliar o alcance da campanha, o Aeroporto de Brasília também publicou um vídeo em suas redes sociais, produzido em parceria com a Polícia Federal, que orienta sobre os principais sinais de tráfico humano e como proceder em caso de suspeitas.

O tráfico de pessoas no Brasil é um problema sério que afeta especialmente indivíduos em situação de vulnerabilidade, como migrantes, mulheres e pessoas com condições socioeconômicas precárias.

De acordo com o Relatório Nacional sobre Tráfico de Pessoas de 2024, os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) registraram 362 atendimentos a vítimas do crime, com 57,2% sendo homens e 42,8% mulheres. No Ministério da Saúde, que trata de casos relacionados à violência sexual e exploração, foram contabilizados 304 atendimentos, com 62,8% de mulheres e 37,2% de homens.

Os dados mostram que o tráfico de pessoas é um problema presente em todo o país, com o Disque 100 registrando, em média, mais de um caso por dia. Somente no Distrito Federal, em 2024, oito vítimas foram atendidas pela rede de proteção.

Fonte: Aeroin

Senacon promove curso em parceria com a Anac com foco no transporte de passageiros

Aulas começam em 2 de setembro. Inscrições para a capacitação on-line sobre relações de consumo na aviação estão abertas até 25 de agosto, pelo site da ENDC


A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), promoverá, a partir de 2 de setembro, mais uma edição do curso Relações de Consumo no Transporte Aéreo. O período de inscrições segue até 25 de agosto, exclusivamente pelo site da Escola Nacional de Defesa do Consumidor (ENDC) .

O foco das aulas será o transporte aéreo de passageiros. Temas como o papel da Anac e os direitos e deveres dos passageiros serão tratados por meio da cooperação e do intercâmbio entre o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) e a agência reguladora.

O curso tem como público prioritário os membros do SNDC, mas qualquer interessado pode se inscrever. O conteúdo também é útil para o setor regulado, pesquisadores do setor aéreo e usuários da aviação comercial.

A capacitação on-line consiste em aulas gravadas por servidores da Anac e disponibilizadas na plataforma da Senacon. A carga horária de 40h será dividida nos seguintes módulos:

– Módulo 1: a regulação dos serviços de transporte aéreo no Brasil
– Módulo 2: antes da viagem
– Módulo 3: durante a viagem
– Módulo 4: depois da viagem
– Módulo 5: acessibilidade

Quem concluir o curso receberá certificado digital emitido pela Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a ENDC.

Fonte: Agência Gov

Avanço de combustível limpo de avião e início de produção comercial

Organização internacional reconhece sustentabilidade do etanol de milho brasileiro para produção de SAF.


Enquanto companhias aéreas aguardam o começo da venda de SAF (combustível sustentável de aviação) em larga escala, laboratórios e empresas relatam otimismo com o início da produção, e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) avança em discussões internacionais sobre o plantio das matérias-primas utilizadas no processo.

Uma das alternativas para a descarbonização do setor, o SAF polui até 80% menos do que o querosene tradicionalmente usado pelas companhias aéreas. No entanto, ainda é caro e possui volumes insuficientes para dar conta de toda a demanda.

No H2CA (Laboratório de Hidrogênio e Combustíveis Avançados), do ISI-ER (Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis), vários processos para a produção do combustível —chamados no meio científico de rota tecnológica— são testados.

No ano passado, por exemplo, o laboratório concluiu os testes com glicerina. O caminho escolhido para esse projeto foi o chamado de “fischer-tropsch” —um dos processos para a produção de SAF previstos pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Nele, um processo químico transforma o hidrogênio e o monóxido de carbono obtidos da matéria-prima em um petróleo sintético (sem origem fóssil), do qual é extraído o SAF.

O projeto foi feito em parceria com a GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional), que apoia financeiramente outras iniciativas pelo país.

Atualmente, o H2CA testa também a produção de SAF a partir de óleos vegetais e bio-óleo e a partir de gás carbônico capturado do ar, junto ao hidrogênio.

A quantidade produzida é pequena. No processo feito a partir de óleos vegetais, por exemplo, o laboratório obtém por dia cerca de 15 litros de petróleo sintético. De 50% a 60% desse volume vira SAF posteriormente, após o refino.

Segundo Fabíola Correia, pesquisadora do H2CA, o processo de testagem com óleos vegetais deve durar de dois a três anos e está sendo feito a pedido de empresas da indústria da aviação. Ela diz não poder revelar o nome das companhias. A ideia é que as informações obtidas pela testagem possam servir de base para a reprodução em escala industrial posteriormente.

Em Narandiba, no interior de São Paulo, a Geo Biogás & Carbon, empresa que atua na produção de biogás, planeja começar em 2026 a produção em escala comercial de SAF. A planta recebeu apoio de 1,5 milhão de euros (R$ 9,7 milhões) da GIZ, do governo alemão. O combustível será vendido às companhias aéreas.

A decisão de construir a fábrica de combustível no interior do estado foi tomada depois de a Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo) fazer um estudo, em parceria com a GIZ, que indicou as vantagens de São Paulo sediar um hub de produção e uso de combustíveis sustentáveis de aviação.

O levantamento apontou que o estado reúne condições únicas de matriz elétrica renovável e abundância de biomassa, além de demanda e infraestrutura associadas ao setor aéreo.

Em outra frente, a Petrobras anunciou neste mês a produção, em fase de teste, de combustíveis sustentáveis, incluindo o SAF. Em nota, a companhia afirma ter efetuado testes de produção do combustível na Reduc (Refinaria de Duque de Caxias), no Rio de Janeiro. A companhia diz estar com testes também em outras refinarias.

A carteira de investimentos do Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras prevê a construção de uma planta para produção de HVO (diesel renovável) e de SAF na RPBC (Refinaria Presidente Bernardes), em Cubatão (SP), com capacidade de produção de 15 mil barris por dia de produtos renováveis.

A Petrobras afirma que também desenvolve estudos para outras plantas de produção e tecnologias de produtos renováveis.

O total de investimentos previstos no PN 2025-2029 nos projetos de biorrefino é estimado em US$ 1,5 bilhão (R$ 8,3 bi) ao longo do horizonte do plano, segundo a Petrobras.

Paralelamente, neste mês, a Anac anunciou que a Oaci (Organização de Aviação Civil Internacional) reconheceu a sustentabilidade do etanol de milho para a produção de SAF.

“Com isso, há uma menor pressão pela conversão de uso da terra e redução do risco à segurança alimentar, uma vez que duas ou mais safras na mesma área podem atender a diversas demandas, gerando benefícios socioambientais com produção em volume suficiente para atender à demanda global”, afirmou a agência em nota.

De acordo com Filipe Alvarez, gerente executivo de sustentabilidade, governança e disciplina de gestão da Azul, um dos grandes desafios para a produção de SAF hoje está na competitividade de preços e na necessidade de reconhecimento internacional da sustentabilidade das matérias-primas brasileiras.

“Infelizmente, enfrentamos uma resistência de países europeus que, por vezes, questionam de forma equivocada insumos como a cana-de-açúcar, mesmo quando cultivada em áreas legalizadas e distantes da Amazônia”, diz Alvarez.

Ele afirma que a Azul vem firmando memorandos de entendimento com empresas que pretendem produzir SAF no Brasil. O objetivo é compartilhar informações técnicas e de planejamento de demanda.

“É importante destacar que, para a indústria brasileira de SAF ser economicamente viável, será essencial exportar parte significativa da produção. Portanto, garantir que nosso SAF seja reconhecido como sustentável por mercados internacionais é hoje uma das principais barreiras a serem superadas.”

A GOL diz participar ativamente dos debates sobre o tema no Conexão SAF, um fórum conduzido pela Anac que reúne representantes do setor de aviação para promover a produção e o consumo de combustível sustentável no país.

“A Companhia reforça que a transição energética na aviação exige a criação de políticas públicas que viabilizem a produção e o uso do combustível sustentável em grande escala e com preços competitivos democratizando o acesso ao voo, diferente do cenário atual, em que o SAF pode custar quatro vezes que o QAV (querosene de aviação)”, afirma em nota.

Já a Latam reforçou a estratégia de sustentabilidade do grupo, que busca neutralizar 50% das emissões domésticas até 2030 e alcançar a neutralidade total de carbono até 2050 (Folha, 27/7/25).

Fonte: Brasil Agro

Garmin apresenta novo display de voo touchscreen, o maior da série TXi para aeronaves a pistão, turboélice e jato

A Garmin anunciou na última semana o novo display de 12,1 polegadas na família de displays de voo TXi para aeronaves a pistão, turboélice e jatos.

A fabricante estadunidense explica que o novo modelo junta-se aos displays de voo TXi já existentes de 10,6 polegadas, 7 polegadas em orientação retrato e 7 polegadas em orientação paisagem, aumentando ainda mais a gama de possibilidades de atualização do TXi, que oferece capacidades avançadas de PFD/MFD/EIS e fornece uma solução completa de retrofit da Garmin para centenas de modelos de aeronaves.

A tela sensível ao toque de 12,1 polegadas oferece uma área de exibição ativa 33% maior, enquanto o design de borda fina mantém a mesma largura geral da unidade em comparação ao modelo de 10,6 polegadas.

O novo display combina com o design das famílias de navegadores TXi e GTN Xi e está disponível nas variações preta e cinza, permitindo que os clientes projetem um painel abrangente com uma aparência coesa e harmoniosa.

Indicações e pontos de toque maiores proporcionam melhor legibilidade para os pilotos, assim como interações táteis mais fáceis. Além disso, a tela maior oferece maior distância visível em mapas verticais em faixas de zoom equivalentes, bem como um aumento no tamanho do mapa HSI e nos displays de gráficos sem impactar os layouts da tela.

Um único display de 12,1 polegadas pode ser configurado para funcionalidades de PFD, MFD ou PFD/MFD com uma faixa opcional de sistema de indicação de motor (EIS). Assim como o restante da família TXi, o display de voo TXi de 12,1 polegadas apresenta uma tela sensível ao toque LCD de alta resolução, brilhante e legível sob luz solar.

Processadores de núcleo duplo poderosos melhoram as capacidades gráficas do sistema — com zoom, panorâmica e renderização de mapas ágeis. Os pilotos podem acessar facilmente as funções do display através de entradas na tela sensível ao toque ou pelos conhecidos botões concêntricos.

Os displays de voo TXi permitem que proprietários e operadores de aeronaves substituam giroscópios mecânicos propensos a manutenção por sensores digitais confiáveis de sistema de referência de atitude e direção de estado sólido. Esses sistemas digitais podem reduzir os custos de ciclo de vida e melhorar a confiabilidade operacional, além de oferecer economia de peso.

Ao incorporar o monitoramento de motor TXi, os pilotos podem visualizar e analisar mais facilmente parâmetros críticos do motor, do combustível e do sistema elétrico para ajudar a manter o melhor desempenho e a maior eficiência da aeronave. Capacidades extensas de integração com sistemas Garmin e sistemas de terceiros selecionados permitem que os displays de voo TXi ofereçam uma atualização simplificada e rica em recursos.

O display de voo TXi de 12,1 polegadas está previsto para estar disponível no terceiro trimestre de 2025 por meio de revendedores autorizados Garmin. A série TXi inclui uma garantia de dois anos e é apoiada pela equipe de suporte à aviação da Garmin, que oferece suporte técnico e de garantia 24 horas por dia, 7 dias por semana, em todo o mundo.

Informações da Garmin

Anac publica formulário de referência para inspeção em Autorização Especial de Voo (AEV)

Formulário orienta operadores aéreos na avaliação da segurança de voos


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disponibilizou um novo formulário de referência para auxiliar na condução da inspeção de avaliação da condição segura para voo, conforme estabelecido no item 5.5 da Instrução Suplementar (IS) nº 21.197-001

Desenvolvido em parceria com mecânicos de manutenção aeronáutica e Organizações de Manutenção, o formulário tem como objetivo facilitar o entendimento e o cumprimento dos requisitos técnicos relacionados à emissão da Autorização Especial de Voo (AEV). 

O documento reúne, em um único lugar, todos os itens que devem ser verificados e registrados durante a avaliação da condição segura para voo, contribuindo para uma inspeção mais eficiente, segura e padronizada. 

Acesso ao formulário 

O formulário está disponível para download no Sistema eAEV, acessível por meio do ícone “Guia do Usuário” na plataforma. 

Uso opcional 

O uso deste modelo é opcional. Organizações de Manutenção e mecânicos de manutenção aeronáutica podem adotar modelos próprios, desde que estes cumpram integralmente os requisitos da IS 21.197-001. 

Assessoria de Comunicação Social da Anac 

Militares da FAB foram treinados para atuar em evacuações com risco biológico e nuclear

O Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE), localizado no Rio de Janeiro (RJ), foi o anfitrião do Curso de Capacitação de Saúde em Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (CCS-DBNQR), realizado entre os dias 9 e 14 de julho. O curso teve como objetivo preparar equipes de saúde da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuar em operações e evacuações aeromédicas de vítimas expostas a agentes BNQR.

Participaram do curso 23 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem, todos formados pelo SEF/TEF. O evento contou com aulas teóricas e práticas, ministradas por representantes de diversas Organizações Militares, como o Hospital de Aeronáutica de Recife (HARF), o Grupo de Saúde de Campo Grande (GSAU-CG), o Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), a Academia da Força Aérea (AFA) e a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), promovendo uma intensa integração interinstitucional.

O programa do curso abordou os fundamentos e normatizações da Defesa BNQR, enfatizando as diretrizes doutrinárias da FAB, os principais agentes envolvidos, seus efeitos e tratamentos específicos. Os participantes também aprenderam sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e coletiva, procedimentos de triagem e descontaminação de vítimas, seguindo o protocolo START adaptado, além do atendimento pré-hospitalar e aeromédico em cenários contaminados.

Durante as oficinas práticas, os alunos tiveram a oportunidade de manusear EPIs, treinar o embarque e desembarque de vítimas em aeronaves, e participar de um exercício simulado que exigiu decisões rápidas em um ambiente de contaminação.

A Major Médica Infectologista Maria de Fátima Silva de Lima Kauffman, uma das alunas do curso, destacou a qualidade dos instrutores e a aplicabilidade direta do exercício simulado às ações em campo. O Tenente Fisioterapeuta Anderson Moreno de Siqueira também elogiou a experiência, afirmando que vivenciar a complexidade de um cenário DBNQR ajudou na fixação dos protocolos de atendimento essenciais para as missões de saúde operacional.

Em contextos de prontidão, como a recente Cúpula dos BRICS realizada no Rio de Janeiro, a capacitação se torna ainda mais relevante para assegurar a segurança de autoridades, delegações internacionais e do público. Esse tipo de treinamento é crucial também em operações de socorro a desastres naturais, grandes eventos esportivos e situações de alerta sanitário, fortalecendo a resposta conjunta entre a FAB, a Defesa Civil, hospitais e agências de segurança pública.

O CCS-DBNQR se estabelece como um componente estratégico na manutenção da prontidão da Força Aérea, aumentando a capacidade de resposta a emergências relacionadas a agentes BNQR e reforçando a interoperabilidade interinstitucional.

Ao simular cenários complexos, desde contaminação em áreas urbanas até evacuações aeromédicas em ambientes hostis, o curso solidifica a cadeia de comando e garante que, em situações de crise, a Instituição tenha um núcleo de saúde preparado para agir com agilidade, precisão e total segurança.

Fonte: Fab

Aeroporto da Pampulha assume a liderança na aviação executiva

De janeiro a junho deste ano o aeroporto da capital mineira recebeu quase 23 mil jatos particulares


O Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, assumiu a liderança em pousos e decolagens da aviação executiva no Brasil. De janeiro a junho deste ano foram 28 mil movimentações de aviação geral, segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), . 

Até junho de 2024 a liderança era do Aeroporto de Jacarepaguá (RJ) e a segunda posição de Campo de Marte (SP). No mesmo período de 2024 o aeroporto localizado na capital mineria ocupava o terceiro lugar. Os jatos executivos foram responsáveis por 22.770 pousos e decolagens no Aeroporto da Pampulha de janeiro a junho deste ano. 

Azul tem um hangar na Pampulha

O gerente do Aeroporto da Pampulha, Maurício Alves, lembra que o aeródromo é base para importantes empresas da aviação executiva no Brasil, entre elas Líder Aviação, HBR Aviação e Black Aviação. 

A Azul tem um hangar de manutenção no Aeroporto da Pampulha. É no termnal mineiro que fica o jato particular do atacante Hulk, do Atlético (MG). O avião de luxo de fabricação inglesa, modelo Hawker 800XP, foi fabricado ano 2001.

jato de Hulk é operado pela Líder Táxi Aéreo . A aeronave foi comprada em 2018, conforme consta na base de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

O Aeroporto da Pampulha, oficialmente conhecido como Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, foi inaugurado em 1933. Atualmente nenhuma companhia aérea opera voos comercais no aeroporto que fica a 8,5 km do Centro de Belo Horizonte. 

“Sabemos da importância estratégica do Aeroporto da Pampulha para a aviação geral no país e estamos constantemente avaliando melhorias que possam fortalecer ainda mais essa operação reforçando nosso compromisso com o crescimento e a qualidade dos serviços prestados”, declara Marcius Moreno, Diretor de Operações da Motiva Aeroportos, empresa que administra Pampulha.

Fonte: IG

Exército Brasileiro dispensa licitação na compra de sistema anti-aéreo avançado

O Exército Brasileiro (EB) definiu como prioridade emergencial a aquisição de sistemas de defesa antiaérea de médio e longo alcance, com o objetivo de preencher uma antiga lacuna na proteção da força terrestre.

Atualmente, o EB conta apenas com sistemas de baixa altitude, como o sueco SAAB RBS-70 NG e o blindado Gepard, desenvolvido a partir do tanque alemão Leopard 1. Esses equipamentos são eficazes contra ameaças em baixas altitudes, mas não impedem que aeronaves inimigas invadam o espaço aéreo e lancem mísseis de cruzeiro, por exemplo.

A nova prioridade foi classificada como emergencial, o que, segundo a legislação brasileira, permite a dispensa de processo licitatório. De acordo com as definições do Exército, sistemas de média altura são aqueles capazes de engajar alvos entre 3 mil metros (10 mil pés) e 15 mil metros (50 mil pés), enquanto os de alta altura operam acima dos 15 mil metros (50 mil pés).

Entre os principais candidatos está o sistema alemão IRIS-T SLM/SLS, da Diehl Defence, que utiliza o míssil IRIS — já empregado nos caças Gripen da Força Aérea Brasileira — e pode ser integrado aos radares Giraffe da SAAB, também participante do consórcio de produção do armamento, e que fabrica o caça brasileiro.

Outro sistema cotado é o EMADS, da MBDA (joint-venture entre Airbus, BAE Systems e Leonardo). Segundo reportes iniciais, o modelo europeu tornou-se o favorito após a desistência da compra do sistema indiano Akash, oferecido apenas em sua versão antiga, produzida integralmente na Índia.

Menos cotado, mas ainda em avaliação, está o sistema da foto acima, que é o Aster (SAMP/T), da francesa Eurosam — uma parceria entre MBDA e Thales. Amplamente utilizado em plataformas navais, o Aster também conta com versões lançadas a partir de veículos terrestres.

Os sistemas russos S-300 e S-400 foram descartados por razões diplomáticas e pelo histórico negativo de suporte logístico por parte de Moscou, agravado após a invasão da Ucrânia, que expôs diversas falhas nesses equipamentos.

A Portaria nº 1.566, de 8 de julho, classificou oficialmente a aquisição desses sistemas como prioridade emergencial. A expectativa é que, até 2031, um Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAe) seja estruturado com uma bateria de comando e duas baterias de mísseis. Um segundo grupo, com a mesma configuração, deverá ser ativado até 2039.

Ainda não há data definida para a assinatura do contrato, nem valores estimados para a aquisição dos sistemas antiaéreos.

Fonte: Aeroin