Aberto o curso gratuito Aviation English Level 3

As inscrições e teste de nivelamento podem ser feitos até o dia 23 de maioCompartilhe:


AAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) está com inscrições abertas para o curso Aviation English Level 3 for Civil Aviation Professionals, que será realizado de 28 de maio a 25 de junho de 2025, na modalidade educação a distância (EaD). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 23 de maio, prazo final também para a realização do teste de nivelamento. 

Reconhecido, pelo quarto ano seguido, com o Prêmio Trainair Plus, da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci), a capacitação tem como objetivo proporcionar aos alunos o domínio do vocabulário técnico da aviação em inglês, ampliando a capacidade de leitura, interpretação, escrita e tradução de textos da área. A formação contribui para uma comunicação mais precisa e eficiente no setor, aprimorando a segurança das informações transmitidas. 

Ao longo do curso, serão abordados conteúdos como Aviation Jobs, Safety, The Aircraft, Aerodrome Traffic Circuit, Meteorological Conditions, Emergencies, Aviation Instruments, The Airport e Phraseology. 

As inscrições devem ser feitas por meio do Portal de Capacitação da Anac e não serão aceitas inscrições por e-mail. Para ingressar no curso, o candidato deverá realizar o Placement Test, disponível na página do portal, durante o período de inscrição. Apenas os participantes que obtiverem nota igual ou superior a 80 pontos estarão habilitados para participar da capacitação.  

Dúvidas sobre o processo de inscrição ou acesso ao portal, acesse o FAQ especial.  

Não fique de fora dessa oportunidade, inscreva-se! 

Fonte: Anac

Instituto Tecnológico de Aeronáutica visita referências nacionais para fortalecer e atualizar incubadora de empresas

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) informa que tem realizado uma série de visitas técnicas a incubadoras de empresas públicas e privadas com o objetivo de modernizar e aperfeiçoar o modelo adotado pela Incubaero, uma iniciativa que hospeda e auxilia pequenas empresas e startups do setor aeroespacial.

A incubadora do Instituto integra atualmente a Pró-Reitoria de Pesquisa e Relacionamento Institucional, com a missão de ampliar suas capacidades e fomentar o empreendedorismo.

Nos meses de março e abril de 2025, uma comitiva do ITA e de representantes do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), da Fundação Casimiro Montenegro Filho (FCMF) e da ITAEx, associação de ex-alunos do ITA, visitou dois hubs de inovação de destaque nacional: Inova-Unicamp, em Campinas (SP), e Nexus localizado no Parque de Inovação Tecnológica (PIT) de São José dos Campos (SP). A visita à Nexus, contou também com a ilustre presença do Reitor do ITA, Professor Doutor Antônio Guilherme de Arruda Lorenzi.

Ambos centros de inovação visitados atuam no estímulo ao empreendedorismo e ao desenvolvimento de startups em diferentes estágios de maturidade tecnológica.

O Professor Maurício Donadon destacou que a visita foi uma ótima oportunidade para conhecer iniciativas implementadas em diferentes contextos do país e, a partir disso, inspirar adaptações condizentes com a realidade que vivemos. “A Incubaero, incubadora de empresas e projetos voltados ao desenvolvimento do setor aeroespacial, passa por um processo de atualização e adequação. Com isso, poderemos manter nossa tradição de contribuir com o desenvolvimento nacional por meio do ensino, da pesquisa, da inovação e da extensão”, disse o docente.

Um dos integrantes da comitiva foi o Major Intendente Nabor de Menezes Pontes Filho, estagiário da Pró-Reitoria de Pesquisa e Relacionamento Institucional. As adequações da Incubaero são, inclusive, o tema de sua pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT). “Nosso objetivo é encontrar maneiras de criar um ambiente empreendedor fértil, capaz de apoiar iniciativas alinhadas à missão da Força Aérea Brasileira, do DCTA e do ITA. Uma ação que trará benefícios concretos para toda a sociedade”, afirmou o Major Nabor.

Novas visitas técnicas estão previstas para os próximos meses, envolvendo diferentes empresas e universidades públicas em todo o país.

Fonte: FAB

Piloto resgatado pela FAB em Santa Catarina reencontra equipe um ano após acidente

No dia 4 de abril de 2024, a Força Aérea Brasileira (FAB) protagonizou um resgate emocionante na zona rural de Ponte Alta do Norte, em Santa Catarina. Após uma pane na aeronave de matrícula PU-VRB, o piloto Mauro Ribeiro Martins foi localizado com vida e resgatado por uma equipe especializada de Busca e Salvamento (SAR) da FAB.

A missão envolveu um avião C-105 do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, responsável pela localização, e um helicóptero H-60L Black Hawk do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) – Esquadrão Pantera, que realizou o resgate.

Um ano depois, no dia 8 de abril, Mauro emocionou a todos ao visitar a Base Aérea de Florianópolis (BAFL) para reencontrar os militares que participaram da operação. O reencontro contou com a presença dos tripulantes do helicóptero e da equipe do Salvaero Curitiba — responsável por coordenar a missão a partir das ordens do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

Em clima de gratidão, Mauro compartilhou os momentos de angústia vividos após o acidente e a emoção de ouvir o som das aeronaves se aproximando. “Eu sabia que vocês viriam”, disse, comovido, referindo-se à frase que marca a Aviação de Busca e Salvamento da FAB.

Durante a conversa com os militares, o sargento André Gomes dos Santos, que desceu na clareira para fazer o primeiro contato com Mauro, relembrou os momentos marcantes da missão. “Fomos acionados logo após o almoço. Já no táxi para a decolagem, pensei que seria difícil encontrar um sobrevivente um dia após a queda. Mas, onde há 0,01% de esperança, precisamos acreditar. Quando o rotor abriu a clareira e vimos o senhor Mauro acenando, a emoção tomou conta da cabine. Mantivemos o foco, porque qualquer erro poderia comprometer tudo. Resgatá-lo e entregá-lo à família foi indescritível. São missões como essa que dão sentido ao nosso trabalho”, relatou.

O acidente aconteceu no final da tarde de 3 de abril de 2024. A aeronave caiu no topo de uma elevação coberta por pinheiros. Com o impacto, Mauro sofreu fratura exposta no tornozelo e quebrou a clavícula. Ainda assim, conseguiu se arrastar para fora dos destroços e abrigar-se sob a asa, enfrentando chuva, frio, fome e sede durante toda a noite. Sem um ELT (transmissor localizador de emergência) a bordo, ele acionou o botão SOS de seu equipamento SPOT, um rastreador via satélite, na manhã seguinte.

O sinal foi captado pelo Salvaero Curitiba, que imediatamente repassou a localização ao C-105 que sobrevoava a área. Ao identificar os destroços, a equipe acionou o helicóptero H-60L Black Hawk para efetuar o resgate.

É muito emocionante reencontrar todos vocês e saber que, nos momentos mais difíceis, podemos contar com profissionais tão bem treinados da Força Aérea Brasileira. Serei eternamente grato”, expressou Mauro. Após a conversa, ele visitou o helicóptero que participou da missão e passou a tarde ao lado da tripulação que o salvou.

Fonte: Aeroin

80 anos do Dia da Aviação de Caça no Brasil

Em 1941 fora criado a Força Aérea Brasileira, em plena época que assolava na Europa a 2ª Guerra Mundial, que era então considerada longinqua em relação ao Brasil. Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, o cenário mudou. Os torpedeamentos de navios brasileiros por submarinos alemães e italianos chocaram a nação, fazendo com que o povo, indignado, fosse às ruas pedindo a entrada do Brasil na guerra. Aquela altura, as missões anti-submarino e de patrulha de nossa aviação já não bastavam mais. O Brasil levaria a guerra ao inimigo. O Exército preparou seu contingente expedicionário, a FEB. A Marinha patrulhava e combatia no Atlântico Sul e, no dia 18 de dezembro de 1943, era criado o 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, para combater nos céus da Europa em conjunto com as forças aéreas aliadas.

Foi nomeado o então Major Aviador Nero Moura, como seu comandante e aberto o voluntariado dentre as unidades da FAB para a formação de todo o pessoal do 1º GavCa. O Comando fora para os Estados Unidos para serem treinados, os demais foram para Água Dulce no Panamá. Após a conclusão do treinamento, foram deslocados para a Base Aérea de Suffolk, ao norte de Nova York, onde terminariam seu treinamento e fariam a adaptação ao avião P-47 Thunderbolt, que voariam na Itália. O 1°GpAvCa embarcou para a Itália em 19 de setembro de 1944, chegando em Livorno no dia 6 de outubro, onde passou a fazer parte do 350th Fighter Group da USAAF, unidade formada em 1º de outubro de 1942 na Inglaterra. O 350th FG era formado por três esquadrões: 345th Fighter Squadron (“Devil Hawk Squadron”), 346th FS (“Checker Board Squadron”) e 347th FS (“Screaming Red Ass Squadron”). Quando da incorporação do 1°GpAvCa conhecido como “Ist Brazilian Fighter Squadron ?st BFS” recebeu o código para comunicação via rádio de “Jambock” e sendo organizado em quatro esquadrilhas: Red, Yellow, Blue e Green.

Os pilotos brasileiros voaram inicialmente, a partir de 31 de outubro de 1944, como elementos de esquadrilhas dos esquadrões norte-americanos do 350th FG. A partir do dia 11 de novembro, o Grupo passou a montar suas próprias operações, voando a partir de sua base em Tarquinia e após um mês de operações, foram para Pisa, onde combateram até o fim da guerra, onde mostraram o valor do combatente brasileiro.

De 11 de novembro de 1944 a 4 de maio de 1945, o 1°GpAvCa voou um total de 445 missões, 2.546 missões ofensivas, voando 5.465 horas de võo em combate.

Fonte: FAB

Governo Federal abre sala multissensorial para pessoas com TEA no aeroporto de Recife

Além da nova sala multissensorial no Aeroporto Internacional do Recife (PE), outros terminais pelo Brasil também serão contemplados. Esses espaços já estão em funcionamento nos aeroportos de Florianópolis (SC), Vitória (ES), Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).


Neste mês de abril, dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Ministério de Portos e Aeroportos elaborou um pacote de medidas para as pessoas neurodivergentes. Nesta sexta-feira (4), o ministro da pasta, Silvio Costa Filho, inaugurou mais uma sala multissensorial, desta vez no Aeroporto Internacional do Recife (PE).

As salas servem como ambientes que estimulam os sentidos e podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas neuroatípicas, proporcionando alívio do estresse e estímulos para atividades. Ainda neste mês, o estado do Rio de Janeiro também será contemplado com espaços semelhantes.

Costa Filho ressaltou a importância de iniciativas como essa, destacando seu impacto positivo para milhares de famílias brasileiras. “Além das obras estruturantes nos aeroportos, é fundamental termos um olhar atento à melhoria do atendimento aos passageiros, porque tão importante quanto investir em obras é promover a inclusão nos aeroportos. Vamos trabalhar para que mais aeroportos tenham salas como esta que estamos inaugurando no Recife.”

Os espaços multissensoriais são equipados com luzes menos intensas, projeções nas paredes, sons de água corrente, piscina de bolinhas brancas e almofadas revestidas com tecidos especiais, atendendo às necessidades de pessoas neurodivergentes e de seus acompanhantes durante as viagens. Esses espaços já estão presentes nos aeroportos de Florianópolis (SC), Vitória (ES), Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).

“Estamos batendo recordes na aviação com muito investimento, mas todo esse trabalho só faz sentido se melhorarmos a experiência dos passageiros. Com a sala multissensorial, estamos acolhendo e respeitando pessoas que precisam de um atendimento adequado”, frisou o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca.

O prefeito do Recife, João Campos, participou da inauguração e reforçou que cada um pode fazer a sua parte para promover mais inclusão. “Se um aeroporto pode ser inclusivo, outros espaços também podem levar essa ideia adiante. Basta o Recife fazer a sua sala multissensorial para que outras cidades do Nordeste também se mobilizem para inaugurar as suas”, disse.

Mais acolhimento em vista

Até 2026, o Ministério de Portos e Aeroportos prevê a instalação de mais 20 salas multissensoriais nos terminais aéreos do país. Esses espaços oferecerão estímulos visuais, táteis e auditivos com o intuito de proporcionar relaxamento e bem-estar. Além das melhorias estruturais, o programa também inclui o aprimoramento da experiência tanto em solo quanto durante o voo, promovendo a capacitação de profissionais do setor aéreo para atender adequadamente passageiros com TEA, bem como ações de conscientização e sensibilização dos demais passageiros.

Pessoas neurodivergentes costumam apresentar algum tipo de hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Para elas, situações que parecem rotineiras para a maioria dos passageiros podem ser fontes de estresse intenso e até desencadear crises. Entre esses fatores, estão os avisos sonoros, a movimentação intensa de pessoas nas salas de embarque, o barulho das malas de rodinhas, as telas informativas e as luzes de maior intensidade.

A moradora de Brasília, Leandra Peixoto, falou sobre os desafios de ter um filho de 6 anos e um marido com TEA. “As pessoas neurodivergentes têm uma sensibilidade sensorial muito grande. São vários estímulos visuais, cheiros, situações e texturas que vivenciamos em uma simples viagem. Mas, para uma criança ou um adulto neurodivergente, isso pode gerar estresse e desregular suas emoções. Hoje, podemos contar com um espaço onde eles são respeitados. Quero parabenizar o Ministério por essa iniciativa tão carinhosa e respeitosa com a comunidade autista”, ressaltou.

24 horas de acolhimento

O espaço acolhedor e inclusivo funcionará 24 horas na área de embarque norte, em frente ao portão B12. Ele conta com um guia sobre o funcionamento do processo de embarque e três poltronas similares às de uma aeronave.

Para o diretor do Aeroporto do Recife, Diego Moretti, a inauguração da sala é motivo de muito orgulho. “Estamos sempre empenhados em oferecer os melhores serviços para todos os passageiros, mas esse novo espaço é ainda mais especial”, ressaltou. O local tem 35 metros quadrados e comporta até quatro famílias simultaneamente.

“Nós tivemos recentemente o privilégio de conhecer a sala multissensorial do Airpods Floripa e achamos a experiência simplesmente fantástica. O Bernardo, meu filho de 10 anos, se encantou e se divertiu com as diversas atividades que a sala oferece. Isso contribui muito para o bem-estar dele, e é exatamente o que eles precisam, né? Ficamos muito felizes em saber que o aeroporto de Recife também terá essa sala multissensorial, porque isso representa um grande avanço para a inclusão das crianças autistas”, disse Rodrigo Cidade, morador de Florianópolis.

Nova cartilha do MPor

Como parte do programa de Acolhimento ao Passageiro com Transtorno do Espectro Autista, o MPor também está lançando a cartilha Inclusão Dentro e Fora do Avião, destinada à conscientização sobre o autismo e demais doenças relacionadas. Escrita por Aline Campos, e com ilustrações de Luana Chinaglia, a cartilha foi produzida pelo MPor e será distribuída gratuitamente também em outros aeroportos nacionais. O texto é baseado na experiência da autora com o filho autista e explica de forma lúdica o funcionamento das salas multissensoriais.  O material está disponível para download no site do MPor .

Fonte: Agência Gov

Anac firma termos de admissão para desenvolver projetos e regulação para vertiportos

Empresas irão desenvolver e testar estruturas, ajudando a Agência a definir regras para o segmento de eVTOL


Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) firmou nesta sexta-feira, 11 de abril, os termos específicos de admissão para o desenvolvimento do modelo de vertiporto que será adotado no Brasil. As empresas Vertimob Infrastructure Ltda e PAX Aeroportos, selecionadas em chamamento público, vão elaborar e testar soluções inovadoras para os locais de pouso e decolagem de eVTOLs  (sigla em inglês de electric vertical take-off & landing), veículos elétricos de decolagem e pouso vertical. 

Os projetos contemplarão temas como leiaute da área de pouso e decolagem das aeronaves, trajetórias de aproximação final e decolagem, capacidade de suporte das infraestruturas físicas, sistema de combate a incêndio, espaço físico para manutenção, reparo e serviços de apoio, requisitos de ruído aeronáutico, de segurança operacional e controle de acesso apropriado (facilitação e security). 

O objetivo é fazer testes e análises conforme o modelo de sandbox regulatório, para permitir o desenvolvimento da infraestrutura adequada para operação desses equipamentos, gerando benefícios sociais, econômicos e ambientais.  O processo será supervisionado pela Anac, e, futuramente, poderá ajudar a definir requisitos de segurança para vertiportos.

Seleção
O projeto do sandbox regulatório de vertiportos foi iniciado em junho de 2024, com o edital de chamamento para os projetos. Após as análises, a Anac escolheu as empresas que demonstraram capacidade técnica, grau de desenvolvimento de projeto e potencial de avanço regulatório. Ao todo, 38 propostas foram apresentadas à comissão de avaliação e julgamento.

Outras informações e o histórico deste projeto estão na página Sandbox Vertiportos/EVTOLs da Anac.


Assessoria de Comunicação Social da Anac

Aspirantes do Esquadrão Gavião iniciam curso de especialização em helicópteros da FAB na Base de Natal

O Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação (1º/11º GAV) – Esquadrão Gavião –, sediado na Base Aérea de Natal (BANT), promoveu, no dia 10/04, a Aula Inaugural 2025 do Curso de Especialização Operacional da Aviação de Asas Rotativas (CEO-AR). A atividade marcou o início das instruções para os Aspirantes que integrarão o curso neste ano.

O CEO-AR tem como objetivo proporcionar experiências de aprendizagem que habilitem o instruendo a discriminar e aplicar princípios, conceitos, técnicas e procedimentos necessários ao emprego do helicóptero como plataforma de armas.

A aula foi ministrada pelo Comandante-Geral de Apoio, Tenente-Brigadeiro do Ar Valter Borges Malta, que foi recebido pelo Comandante da BANT, Brigadeiro do Ar Ricardo Guerra Rezende, e pelo Comandante do Esquadrão Gavião, Tenente-Coronel Aviador Eduardo Alexandre Costa.

O evento contou com a presença do Diretor de Material Aeronáutico e Bélico, Brigadeiro do Ar Clauco Fernando Vieira Rossetto; do Subdiretor de Orçamento e Produção da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), Brigadeiro do Ar Sandro Lúcio Santana do Nascimento; entre outras autoridades de Organizações Militares subordinadas ao Comando-Geral de Apoio (COMGAP) e da Guarnição de Aeronáutica de Natal (GUARNAE-NT).

Os Aspirantes da Turma Árion iniciarão a formação com a aeronave H-50 Esquilo, utilizada há 39 anos na instrução de pilotos e tripulantes. Ao longo de sua história, quase 2.300 pilotos foram formados nesse vetor, incluindo militares do Exército Brasileiro (EB), da Força Aérea Brasileira (FAB), de órgãos de segurança pública e de Forças Armadas estrangeiras.

A instrução técnica da aeronave H-50 teve duração de 17 dias úteis, totalizando 119 horas-aula. Estão previstas, ainda, 85 fichas de instrução, com 97 horas de voo por estagiário, totalizando 1.165 horas de esforço aéreo dedicadas ao curso.

Durante a palestra, o Tenente-Brigadeiro Malta compartilhou experiências de sua carreira na aviação de asas rotativas, abordando temas como liderança, doutrina, formação continuada, missões reais, modernização de frota e desafios operacionais. O Oficial-General falou também sobre o H-50 Esquilo, o H-60 Black Hawk, o H-36 Caracal, a implantação do H-125 Esquilo, além da integração entre esquadrões e da atuação da FAB em missões de defesa aérea, resgate, transporte de órgãos e ajuda humanitária.

O Tenente-Brigadeiro Malta conduziu a Aula Inaugural como um verdadeiro encontro de gerações. Ao compartilhar vivências de mais de quatro décadas na aviação militar, o Comandante-Geral de Apoio estabeleceu um diálogo franco com os Aspirantes, reforçando valores como coletividade, liderança e compromisso com a missão.

A palestra percorreu diferentes frentes: desde as lembranças da própria formação e das dificuldades enfrentadas em missões reais até os avanços técnicos e operacionais mais recentes. Ele fez uma leitura crítica e generosa da trajetória da FAB, evidenciando os desafios orçamentários, mas também as soluções criativas e o compromisso institucional com a excelência.

Entre os temas centrais, destacou a importância da doutrina operacional contínua, com uso de simuladores e manutenção do padrão técnico, mesmo diante da limitação de horas de voo; o valor da integração entre tripulações, esquadrões e comandos, reforçando a necessidade de atuação em equipe em todas as fases da missão; a modernização de aeronaves como o H-60 Black Hawk e o H-36 Caracal, com investimentos em novos sistemas, reconfigurações estruturais e atualização de navegadores; e a introdução do H-125 como substituto do H-50 na formação, destacando os ganhos operacionais e logísticos com a nova plataforma.

Com emoção, relembrou situações como resgates complexos, voos noturnos com NVG (equipamento de visão noturna) e incidentes que exigiram decisões rápidas e plena coordenação da tripulação. Falou também sobre perdas e aprendizados, da importância de cuidar da saúde mental na carreira militar e da constante busca por evolução pessoal e profissional.

O Aspirante a Aviador Guilherme Filipe Simões Ribeiro, estagiário do CEO-AR, compartilhou suas impressões após a palestra: “Esse encontro, para nós, Aspirantes, é muito valoroso, pois nos permite refletir sobre a nossa principal missão: servir. Ouvir os relatos do Tenente-Brigadeiro Malta só confirma que fiz a escolha certa e que estaremos onde o Brasil precisar”, destacou.

A Aula Inaugural foi, sobretudo, um convite ao pertencimento: à missão, à história da Força Aérea e ao compromisso com a vida. Ao final, o Tenente-Brigadeiro Malta deixou claro que o verdadeiro diferencial da aviação militar não está apenas nos equipamentos, mas na humanidade que opera cada plataforma com coragem, competência e espírito de equipe.

Fonte: FAB

Programa Asas para Todos leva 227 jovens para conhecer aeroportos pelo Brasil

Ação incentiva o interesse de jovens de baixa renda para as carreiras da aviação civil por meio de visitas a aeroportos


O projeto de fomento à educação Asas da História, parte do programa Asas para Todos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já realizou sete visitas nos aeroportos de Brasília (DF), Congonhas (SP) e Galeão (RJ). Ao todo, 227 jovens de escolas públicas e comunidades carentes dessas cidades conheceram por dentro os três maiores aeroportos do país. 

A ação tem o objetivo de incentivar o conhecimento sobre as carreiras da aviação civil, mostrando o funcionamento dos aeroportos, os profissionais do setor e o fluxo de trabalho para que todas as viagens sejam feitas com agilidade e segurança. 

O projeto realizou três visitas ao aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do Brasil, nos dias 21 e 26 de novembro de 2024 e no dia 3 de abril de 2025, reunindo 114 jovens de escolas públicas de São Paulo (SP). Em Brasília (DF), o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek recebeu a visita de 31 jovens do Centro Educacional São Francisco, de São Sebastião (DF), no dia 7 de novembro de 2024. E o Aeroporto Internacional Tom Jobim – Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), recebeu 82 estudantes de favelas do Rio, nos dias 19 de fevereiro, 7 e 9 de abril de 2025. 

“Essa chance fez a gente pensar em nossas possibilidades de carreira que eu nem imaginava que existiam. Ver de perto os bastidores de um aeroporto como o Galeão foi algo que eu nunca mais vou esquecer”, comentou Eduarda Dias, moradora da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. 

O depoimento de Eduarda representa um dos objetivos do programa Asas para Todos, que tem firmado parcerias com secretarias de juventude de municípios e estados brasileiros, além de concessionárias aeroportuárias, para propiciar aos jovens estudantes oportunidades de verem de perto as instalações dos maiores aeroportos do país e conhecerem as principais profissões do setor aéreo. 

ASAS PARA TODOS 

Programa da Anac criado para fomentar a diversidade, a inclusão, a capacitação e a formação na aviação civil brasileira, o Asas para Todos tem vários projetos associados a três subprogramas: Inclusão e Diversidade, Mulheres na Aviação e Formação e Capacitação. 

Saiba mais sobre o programa. 

Assessoria de Comunicação Social da Anac 

Avião bimotor cai após ser interceptado por caças da FAB; estrangeiros que estavam a bordo sobrevivem e são detidos

Pacotes com droga similar à maconha foram encontrados nas proximidades do local em que a aeronave caiu.


Um avião bimotor caiu em uma área as margens do rio São Manoel na divisa entre o Mato Grosso e o Pará nesse domingo (13), após ser interceptado por caças da Força Aérea Brasileira (FAB). Dois estrangeiros estavam a bordo e sobreviveram. Um helicóptero da FAB foi acionado pela Polícia Federal (PF) para fazer o resgate. Eles foram detidos e levados para atendimento médico. Até o início da tarde desta segunda-feira (14), eles estavam sob custódia no Hospital Regional de Alta Floresta, em Mato Grosso. Segundo a FAB, a aeronave veio do Peru e não estava autorizada a entrar no espaço aéreo nacional.

“O bimotor voava de forma irregular sobre a Amazônia, em rota utilizada para o tráfico de drogas e afins. O avião, modelo Seneca e prefixo PT-RBC, entrou no Brasil por volta das 9h e foi detectado pelos radares do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV)”, informou a FAB nesta segunda. Mesmo com as ordens de mudança de rota, o piloto do bimotor não obedeceu e caiu com o avião em uma área remota na aldeia Ariramba, na divisa entre os estados, próximo à Jacareacanga, cidade no sudoeste do Pará. A instituição militar informou ainda que encontrou pacotes com droga similar à maconha nas proximidades onde o avião caiu. A quantidade não foi detalhada.

Fonte: FAB

Esquadrões de helicópteros apoiam o NAM “Atlântico” em comissão de testes após período de docagem

No dia 26 de março, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1), representado pela aeronave UH-12 Esquilo Monoturbina, e o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1), com a aeronave AH-11B Super Lynx, apoiaram o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” em sua comissão de experiência de máquinas.

Após seis meses afastado do mar devido ao Período de Docagem Rápida (PDR), o navio-capitânia da Esquadra voltou a operar no mar e a realizar operações aéreas. A comissão teve como objetivo testar os sistemas de máquinas do navio, além de adestrar, revisar e aprimorar os procedimentos operacionais aéreos.

Segundo informou o Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav), na ocasião, foram realizados circuitos de Qualificação e Requalificação em Pouso a Bordo (QRPB), contribuindo para a capacitação dos pilotos dos Esquadrões e das Equipes de Manobra e Crash do navio, além de voos de esclarecimento no perímetro.

Comissões com o NAM são extremamente relevantes para o adestramento das tripulações, especialmente devido aos diferentes procedimentos operacionais durante o embarque, o que amplia a consciência situacional de todos os envolvidos nas operações aéreas e, consequentemente, reforça a segurança da aviação.

Fonte: Aeroin