Treinamento simula novas trajetórias e eficiência no tráfego aéreo de Manaus para a COP 30

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realiza, até o dia 21 de março, treinamento de Simulação em Tempo Real (STR) para validar a nova circulação da Terminal Manaus (TMA-MN).


Segundo informou o DECEA, a iniciativa visa ter uma avaliação dos controladores de tráfego aéreo do Controle de Aproximação de Manaus (APP-MN) sobre as mudanças propostas no espaço aéreo da região, para garantir maior eficiência no gerenciamento do tráfego e aprimorar a segurança operacional.

O treinamento, que teve início no dia 10 de março, nas instalações do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo Eduardo Gomes (DTCEA-EG), conta com a participação de militares do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), além de profissionais do DTCEA-EG.

Durante o treinamento, estão sendo simulados diversos cenários, incluindo a projeção de um aumento de até 120% na demanda atual e condições mais complexas de tráfego aéreo.

O objetivo das simulações é avaliar a eficiência das novas trajetórias e, se necessário, realizar ajustes que garantam a fluidez e a segurança da nova circulação da Terminal Manaus. Os testes são fundamentais para observar o comportamento da nova circulação da TMA Manaus e propor aprimoramentos para assegurar a segurança e a fluidez das operações aéreas”, explicou o Gerente de Simulação do Projeto Eco-Norte, Tenente Ricardo do Sul Milholi da Silva.

As mudanças propostas para a TMA Manaus estão alinhadas às alterações previstas na Terminal Belém (TMA-BE), considerando a realização da COP 30, em novembro de 2025. A otimização das trajetórias visa não apenas aprimorar o fluxo do tráfego aéreo, mas também reduzir a emissão de poluentes, tornando o espaço aéreo brasileiro mais sustentável.

O treinamento permite a análise de fatores, como a eficiência das trajetórias de saída e chegada, tomada de decisão e aplicação de novos procedimentos operacionais, consolidando um plano de ação para a implementação da nova estrutura operacional.

Ação conjunta

Cada organização envolvida desempenha um papel fundamental na reestruturação da TMA Manaus. O CGNA coordena a simulação e a avaliação dos impactos operacionais no fluxo de tráfego aéreo, enquanto o ICA é o responsável pela nova concepção da estrutura do espaço aéreo, além da atualização das cartas aeronáuticas, essenciais para a navegação. O CINDACTA IV e o DTCEA-EG participam ativamente das simulações, garantindo a integração dos novos conceitos aos procedimentos já existentes.

As principais mudanças incluem a reorganização das trajetórias de chegada e saída, a implementação de novos procedimentos de navegação aérea e a reorganização dos corredores visuais. Com essas medidas, espera-se uma maior capacidade de gerenciamento do tráfego aéreo, além de uma redução da carga de trabalho dos controladores.

A nova circulação da TMA Manaus proporcionará benefícios diretos, como maior eficiência no gerenciamento do tráfego, redução de atrasos, otimização do consumo de combustível e menor impacto ambiental. As companhias aéreas também serão favorecidas com trajetórias mais diretas e previsíveis, garantindo maior segurança e eficiência operacional.

A implementação das novas configurações está programada para o dia 07 de agosto de 2025, assegurando que a estrutura reformulada esteja plenamente operacional antes da COP 30.

O Gerente do Projeto de Reestruturação da TMA Manaus, Capitão Bruno da Silveira Topini, ressaltou a importância do treinamento. “A capacitação é essencial para garantir que todas as alterações no espaço aéreo sejam aplicadas de forma segura e eficiente, representando um avanço significativo para a aviação na região Norte”, pontuou.

Fonte: Aeroin

Anac divulga Boletim do Consumidor 2024

Documento traz dados de monitoramento e ações da Agência para proteção ao consumidor


Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou o Boletim Anac Consumidor 2024, que apresenta dados de monitoramento da plataforma Consumidor.gov.br e as principais ações da Agência na proteção ao consumidor de transporte aéreo.

O Boletim traz dados também sobre as ações de fiscalização da prestação dos serviços de transporte aéreo e de incentivo à melhoria na qualidade dos serviços prestados.

Nesse sentido, destaca-se o Prêmio Acessibilidade, promovido pela Anac e pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), que reconheceu inciativas de empresas aéreas e operadores aeroportuários que se destacaram por seus esforços para melhorar o atendimento a passageiros com necessidades especiais (Pnae); e a implantação de uma série de ações para melhorar a experiência dos passageiros no transporte de bagagem de mão.

Além disso, o Boletim ainda traz informações sobre a atuação da Anac em situações-chave no ano de 2024, como na manutenção da conectividade aérea do Rio Grande do Sul, após as enchentes que atingiram a região.

Finalmente, o documento traz outros dados sobre indicadores relevantes na relação entre consumidor e empresa aérea, como índice de reclamações e tempo médio de resposta.

Orientações ao consumidor

A Anac orienta os passageiros que tiverem problemas com seu voo a entrar em contato diretamente com a empresa aérea o mais rápido possível para a resolução da situação.

Caso o problema não tenha sido resolvido com esse contato, é recomendado acessar o portal Consumidor.gov.br para registrar a reclamação. A Anac monitora as reclamações dos passageiros na plataforma para identificar as principais dificuldades dos consumidores e, assim, poder atuar de forma mais efetiva na regulação e fiscalização do setor. 

Se também não for possível solucionar sua reclamação por meio do Consumidor.gov.br, o passageiro ainda poderá recorrer aos canais tradicionais de defesa do consumidor, como Procons, Defensorias Públicas, Juizados Especiais Cíveis, entre outros órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. 

Assessoria de Comunicação da Anac

Base Aérea realiza Exercício Operacional de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento em Santa Maria

O Exercício Operacional é considerado um dos mais importantes do Comando de Preparo, pois visa capacitar e adestrar os militares nas tecnologias e estratégias mais atualizadas da FAB


A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou neste final de semana um dos maiores exercícios operacionais de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento, na Base Aérea de Santa Maria. A atividade que teve início em 10 de março e segue até o próximo dia 24, tem com o objetivo adestrar as equipagens das unidades de combate das três Forças Armadas Brasileiras em uma única tarefa. O treinamento envolve aproximadamente 350 militares, aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), Exército Brasileiro (EB) e Marinha do Brasil (MB), entre aeronaves de Defesa Antiaérea, blindados e Navio Patrulha Oceânico.

“O Exercício Operacional IVR 2025 é um dos mais importantes do Comando de Preparo, pois visa capacitar e adestrar os militares participantes nas tecnologias e estratégias mais atualizadas da FAB. Explorar os limites dos sensores das nossas aeronaves exige conhecimento, experiência e cenários desafiadores. Este exercício é a melhor oportunidade para aprimorar táticas, técnicas e procedimentos essenciais à eficiência das ações de inteligência, vigilância e reconhecimento”, explica o Comandante da Base Aérea de Santa Maria e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Daniel Lames de Araujo.

Ao todo, 20 Unidades participam do Exercício, que envolve Esquadrões das Aviações de Caça, Reconhecimento e Patrulha, além de Esquadrões que atuam em Comunicações e Controle e Defesa Antiaérea. Conforme o Coronel Aviador, a atividade permitirá conhecer de forma mais profunda as capacidades dos sensores e analistas da FAB e, consequentemente, subsidiar a disseminação da doutrina e a programação de equipamentos de Guerra Eletrônica embarcados.

Fonte: Correio do Povo

DECEA desenvolve conceito inovador no controle de tráfego aéreo

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) segue buscando maior segurança, eficiência e fluidez do espaço aéreo, a partir de critérios rigorosos de comunicação e vigilância.


Nos últimos anos, antes da pandemia do COVID-19, constatou-se um crescimento contínuo significativo no número de movimentos aéreos no Atlântico Sul (SAT), especialmente nas rotas que ligam a América do Sul à Europa (EUR/SAM). Este cenário levou ao estabelecimento do Grupo de Gerenciamento de Implementação de Melhorias do Atlântico Sul (SAT-IMG), durante a 24ª Reunião para Melhorias dos Serviços de Tráfego Aéreo sobre o Atlântico Sul (SAT/24) da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), realizada em junho de 2019. Neste evento foi decidida a implementação do PBCS (Performance-Based Communication and Surveillance) na área do Atlântico Sul, com o Brasil tendo firmado compromisso pela sua concretização.

O PBCS é um conceito aplicado no controle de tráfego aéreo que se baseia na utilização criteriosa de tecnologias de comunicação e vigilância por enlace de dados, e possibilita menores separações entre as aeronaves em espaços aéreos remotos. O projeto para operacionalização do PBCS na Região de Informação de Voo (FIR) Atlântico, integrante do Programa SIRIUS Brasil, será implementado até 2026.

A FIR Atlântico cobre uma vasta área sobre o Oceano Atlântico, incluindo o corredor EUR/SAM e a Área de Rotas Aleatórias RNAV do Oceano Atlântico (AORRA), duas regiões cruciais para o tráfego aéreo entre Europa e América do Sul.

“Nesse contexto, o PBCS surge como solução inovadora para superar as limitações de cobertura radar e VHF em espaço aéreo remoto e, assim, aumentar sua capacidade baseando-se nas performances data link da CPDLC e do ADS-C, já implementados pelo DECEA na FIR Atlântico. A implementação desse conceito exige a manutenção da qualidade do data link, esforços de desenvolvimento e atualização tecnológica para o sistema ATC (SAGITARIO), de capacitação de recursos humanos, atualizações doutrinárias operacionais, assim como do estabelecimento de paradigmas totalmente novos no SISCEAB relacionados à aquisição, avaliação e compartilhamento nacional e global de informações entre provedores de serviços de navegação aérea (ANSPs), reguladores e companhias aéreas.”, avaliou o Chefe da Subdivisão de Planejamento de Comunicações, Navegação e Vigilância e Inspeção em Voo do DECEA, e também gerente do projeto, Major Marcelo Mello Fagundes.

A implementação do PBCS oferecerá uma série de benefícios significativos para os operadores aéreos, dentre eles, a economia de combustível e redução das emissões de gases poluentes.

Para ser elegível aos benefícios advindos do gerenciamento do tráfego aéreo sob o conceito PBCS, as aeronaves precisarão estar equipadas com as tecnologias embarcadas de comunicações e vigilância data link devidamente certificadas para o atendimento dos respectivos parâmetros de performance específicos requeridos, RCP e RSP.

Considerando-se a significativa redução dos mínimos de separações horizontais e a necessidade de uma transição gradual para o novo cenário de separações reduzidas, a implementação do conceito PBCS na FIR Atlântico ocorrerá em duas fases. Na primeira, a separação longitudinal por tempo será de 5 minutos, mantendo-se a lateral em 50 NM (milhas náuticas). Na segunda fase, será implementada a separação longitudinal de 30 NM e a lateral de 23 NM entre os pares de aeronaves elegíveis.

“O PBCS, além de trazer benefícios imediatos para o tráfego aéreo, garantindo que a FIR Atlântico continue, com segurança, desempenhando um papel estratégico no transporte aéreo global, também é componente-chave na visão de futuro do DECEA.”, complementou o gerente.

O PRENOR da Norma do Conceito de Operações do PBCS na FIR-AO está disponível, até o próximo dia 11 de abril, através deste link. O sistema tem o objetivo de coletar sugestões da comunidade aeronáutica, antecipadas à publicação de novas normas do DECEA, as quais se encontram em fase final de elaboração, conforme a CIRCEA 63-12.

Fonte: Defesa Net

CPG – ITA e FAB usam Inteligência Artificial para revolucionar busca de Destroços de Aeronaves

Pesquisa do ITA e FAB usa inteligência artificial para otimizar operações de detecção de destroços de aeronaves no Brasil


Uma pesquisa revolucionária desenvolvida pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) está trazendo uma inovação significativa para as operações de busca e resgate aéreo no Brasil.

A pesquisa, que combina a experiência acadêmica e os conhecimentos operacionais, resultou em um modelo de Inteligência Artificial (IA) capaz de detectar destroços de aeronaves em missões de resgate, melhorando a eficiência das operações realizadas pela Força Aérea Brasileira (FAB).

ITA: inovação no uso da inteligência artificial em operações de resgate

O estudo, intitulado “Detecção de destroços de aeronaves com base em modelos de visão computacional”, foi conduzido pelo Major Aviador André Villela Gaspar, aluno do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO) do ITA.

Sob a orientação do Professor Doutor Angelo Passaro, do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e do Professor Doutor José Alberto Silva de Sá, da Universidade do Estado do Pará (UEPA), o estudo propõe uma aplicação inovadora da IA no cenário das buscas aéreas.

Como a IA pode ajudar em buscas aéreas

A pesquisa teve como base imagens reais capturadas durante missões do Esquadrão Pelicano, unidade especializada da FAB em busca e salvamento.

Utilizando drones e materiais de descarte, os pesquisadores criaram um banco de dados rico em imagens de destroços simulados, aprimorando o desempenho do modelo de IA.

A adaptação dessa tecnologia ao contexto específico dos biomas brasileiros, com seus desafios geográficos e ambientais, é uma das principais inovações trazidas pela pesquisa.

Desafios no processo de busca e salvamento

Embora o uso de IA para localizar pessoas desaparecidas seja comum, o foco na identificação de destroços de aeronaves é um campo pouco explorado.

O Major Villela explica que as dificuldades logísticas e a escassez de registros em regiões remotas tornam este tipo de busca ainda mais desafiador. A pesquisa visa não apenas salvar vidas, mas também otimizar o uso de recursos nas operações da FAB, garantindo mais precisão e rapidez na localização dos destroços.

Integração entre academia e operações da FAB

O Tenente-Coronel Aviador Daniel Alberto Pamplona, coordenador adjunto do PPGAO, destacou a importância da pesquisa ao integrar conhecimentos acadêmicos e operacionais, alinhando-se à Concepção Estratégica da Força Aérea Brasileira, que visa incorporar novas tecnologias e conceitos operacionais para aprimorar as missões de defesa e resgate.

Impacto da pesquisa nas operações de busca e salvamento

Com esse avanço, o Brasil dá um passo importante para tornar suas operações de busca e salvamento ainda mais eficientes, utilizando a tecnologia de ponta da Inteligência Artificial para garantir a segurança de vidas no ar. A pesquisa realizada pelo ITA e FAB representa um marco no uso de tecnologias avançadas para a melhoria das operações de resgate aéreo.

Ao aplicar a inteligência artificial na detecção de destroços de aeronaves, o Brasil está não apenas aprimorando a eficácia das suas missões de busca e salvamento, mas também posicionando-se na vanguarda das inovações tecnológicas aplicadas à segurança aérea.

Fonte: Fab

Anac ouve sociedade em audiência sobre acessibilidade no transporte aéreo

Novas regras, focadas na autonomia do passageiro com necessidade de assistência especial, recebem contribuições até 27/3


Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) avança no debate sobre a revisão das regras que garantem a acessibilidade no transporte aéreo. No dia 13 de março, mais de mil pessoas assistiram, pelo YouTube, a transmissão da audiência pública que abordou a temática. A sessão ocorreu no auditório da Anac, em Brasília (DF), e recebeu 32 contribuições de pessoas que participaram de forma presencial e remota. 

A audiência faz parte da Consulta Pública nº 02/2025, aberta desde o dia 24 de janeiro para ouvir a sociedade sobre a atualização dos procedimentos relativos à acessibilidade de passageiros com necessidade de assistência especial (Pnae), previstos na Resolução nº 280, de 11 de julho de 2013. Qualquer pessoa interessada pode enviar contribuições por escrito até o dia 27 de março pelo site Participa + Brasil, onde estão disponíveis todas as informações para a participação. 

Fundamentada em princípios como autonomia, acessibilidade, não discriminação, informação adequada e segurança operacional, a proposta que está em consulta pública reafirma o compromisso da Anac com a inclusão e a equidade de acesso no transporte aéreo. O objetivo é assegurar que todos os passageiros tenham condições de viajar com independência, segurança e dignidade, reduzindo barreiras e fortalecendo soluções que promovam a autonomia dos usuários do transporte aéreo. 

Para a elaboração das novas regras, a Agência recebeu a colaboração de diversos entes, como órgãos envolvidos na promoção dos direitos das pessoas com deficiência, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). A ideia agora é que a sociedade como um todo participe com críticas, sugestões e contribuições para deixar a proposta cada vez melhor. 

Principais avanços da proposta 

  • Ampliação do conceito de Pnae, que passa a incluir qualquer pessoa que, por alguma condição específica, tenha limitação na sua autonomia ou mobilidade como passageiro e que requeira assistência especial. 
  • Reforço de que o passageiro deve avisar a empresa aérea, com antecedência, sobre a necessidade de assistência especial, suas condições específicas e se viajará acompanhado ou desacompanhado. 
  • Autonomia do Pnae para decidir se precisa de um acompanhante, salvo em casos que possam estar ligados à sua própria segurança e à segurança da operação. 
  • Passagem gratuita (exceto tarifa de embarque) para o acompanhante nos casos em que o Pnae tenha limitação severa e a presença do acompanhante seja indispensável. 
  • Assento adicional sem custos, em determinadas condições, que sejam necessárias para acomodação do Pnae. 
  • Transporte gratuito de até três ajudas técnicas (cadeiras de rodas, muletas, entre outros equipamentos). 
  • Acesso pleno e igualitário ao transporte aéreo, em condição de prioridade de acesso. 
  • Simplificação do processo de notificação de informações à empresa aérea, incluindo a padronização de formulários. 

Assessoria de Comunicação Social da Anac 

A aviação chinesa acaba de dar um importante salto para o futuro: seu primeiro avião elétrico foi certificado

Funciona com uma bateria de 70 kWh e é capaz de atingir uma velocidade de 260 km/h e pode voar por cerca de uma hora e meia ou percorrer 300 km.


A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) certificou o primeiro avião leve totalmente elétrico. Trata-se do RX4E, um veículo de hélice com capacidade para quatro pessoas, desenvolvido de forma independente pelo Instituto de Pesquisa de Aviação Geral de Liaoning da Universidade de Aeronáutica e Astronáutica de Shenyang.

Este é um avanço que pode ser considerado um passo muito importante para o futuro da mobilidade aérea no país asiático.

Em diversas regiões do mundo, já se trabalha em aviões elétricos, como o Alia da Beta Technologies e o E9X da Elysian Aircraft, embora esses projetos ainda tenham um longo caminho pela frente (o segundo mais do que o primeiro).

O promissor avião elétrico chinês

A notícia foi divulgada esta semana pelo Governo Municipal de Shenyang, que celebrou o marco do avião fabricado localmente. Assim, o RX4E agora conta com um certificado de aeronavegabilidade, o que permitirá ao fabricante abrir caminho para a produção em série e posterior comercialização dentro do gigante asiático.

Original

Como podemos ver, estamos diante de uma proposta projetada para voos curtos, mas que abre a porta para uma ampla gama de usos potenciais. Por exemplo, pode ser utilizado para formação de pilotos, voos de treinamento, turismo, agricultura ou emergências. O RX4E promete ser capaz de pousar em locais com infraestrutura limitada.

A característica mais notável desse avião de quatro passageiros é que ele dispensa completamente os combustíveis fósseis, o que permite evitar as emissões associadas a esses combustíveis. Além disso, explicam seus fabricantes, ele se destaca por um baixo nível de ruído, baixo custo operacional e altos padrões de segurança e confiabilidade.

Fonte: Xataka Brasil

DECEA realiza curso de Controle de Tráfego Aéreo Militar com simulação avançada no ICEA

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realiza, até o dia 28 de março, o curso de Controle de Tráfego Aéreo Militar. O treinamento é realizado no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP).

Os simuladores do ICEA permitem capacitar os profissionais do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro em situações complexas e não convencionais, possibilitando ao aluno a vivência em situações de difícil implementação com recursos reais, mas para as quais deve estar preparado”, destacou o Chefe da Seção de Simulação de Operações Militares (ESOM) do ICEA, Tenente Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Rossi Anderson Nogueira.

Dividido em dois módulos, a primeira parte foi realizada nas Organizações Regionais do DECEA. Dentre os assuntos abordados durante a parte teórica, foram tratados dos temas referentes à legislação aplicada ao tráfego aéreo militar e autorização de sobrevoo, meteorologia, normas operacionais do sistema de defesa aeroespacial e performance de aeronaves militares.

O segundo módulo foi iniciado nesta segunda-feira (10/03) nas instalações do ICEA, reunindo alunos e instrutores dos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) e do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC) para simulação de alto nível na prática de controle de tráfego aéreo militar e vigilância do espaço aéreo.

Durante a fase prática simulada, serão contemplados os cenários de vigilância do espaço aéreo, controle de missões de reabastecimento em voo, ataque, escolta e traslado, simulando os diversos vetores da Força Aérea Brasileira (FAB).

A Sargento Luana Correa Galvão destacou a importância da instrução teórica e prática simulada para capacitá-los para atuar como controlador de operações aéreas militares. “O treinamento é fundamental para aprimorar a minha capacidade profissional e ter todos os conhecimentos necessários, visando a soberania do espaço aéreo brasileiro que é a atividade-fim da Instituição”, pontuou a militar.

Informações do DECEA

Atualização do cenário do Brasil chega ao Flight Simulator

A Microsoft anunciou hoje (11) o lançamento do aguardado World Update 19 para o Flight Simulator, trazendo melhorias detalhadas para o Brasil, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

A atualização, disponível gratuitamente para o Flight Simulator 2020 e 2024, aprimora a experiência dos jogadores ao oferecer cenários mais realistas e detalhados de mais da metade da massa terrestre da América do Sul.

O Brasil e seus vizinhos ao norte são conhecidos por suas paisagens deslumbrantes, que incluem a vasta Bacia Amazônica, regiões costeiras caribenhas e atlânticas, além de grandes centros urbanos. Para proporcionar maior imersão, a Microsoft fez parceria com Bing Maps, Maxar e Vexcel, utilizando dados geoespaciais de ponta, como fotografias aéreas e imagens de satélite, para criar um ambiente ainda mais preciso.

Novidades da atualização

Catedral de Brasília | Divulgação – Microsoft

O World Update XIX inclui um total de 75 pontos de interesse (POIs), como o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, o Monte Roraima, que se estende entre Brasil e Guiana, e o Forte Zeelandia, no Suriname. Confira a lista de alguns lugares brasileiros com atualizações:

  • Represa de Itaipu
  • Estátua do Padre Cícero
  • Cidade histórica de Ouro Preto
  • Lençóis Maranhenses
  • Arena das Dunas
  • Jardim Botânico de Curitiba
  • Catedral de Maringá
  • Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida
  • Serra dos Órgãos
  • Maragogi

Além disso, quatro cidades brasileiras foram recriadas com detalhes aprimorados: Brasília, Ouro Preto, Rio de Janeiro e São Paulo.

Sete aeroportos foram desenvolvidos manualmente pela Gaya Simulations, incluindo:

  • Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (IGU/SBFI)
  • Aeroporto de Fernando de Noronha (FEN/SBFN)
  • Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ)
  • Aeroporto Internacional Santarém-Maestro Wilson Fonseca (STM/SBSN)
  • Aeroporto Internacional Kaieteur, na Guiana (SYKA)
  • Aeroporto Zorg en Hoop, no Suriname (SMZO)
  • Aeroporto de Saint-Laurent-du-Maroni, na Guiana Francesa (SOOM)

Novos desafios para os jogadores

Divulgação – Microsoft

A atualização traz ainda novos desafios e experiências:

  • Quatro voos de descoberta, incluindo os Lençóis Maranhenses, Paramaribo (Suriname), Campos do Jordão e as Cataratas do Iguaçu.
  • Três desafios de pouso, testando habilidades no Santos Dumont (pista curta), em Fernando de Noronha (vento forte) e em Congonhas (localizado em área urbana densa).
  • Três Bush Trips, oferecendo sobrevoos por cenários espetaculares da América do Sul, como a Floresta Amazônica e as terras altas da Guiana.

Conteúdos futuros no Microsoft Flight Simulator 2024

A partir de 17 de março, a nova versão do simulador trará desafios exclusivos inspirados no Brasil, como um pouso de helicóptero no Mirante Dona Marta (RJ), uma corrida de F/A-18 pelo Rio de Janeiro e um voo de baixa altitude pela Serra do Corvo Branco, em Santa Catarina.

O World Update XIX já está disponível gratuitamente para todos os usuários do Microsoft Flight Simulator 2024 e estará incluso no Microsoft Flight Simulator 2024. Para acessá-lo, basta atualizar o simulador para a versão mais recente e baixar a expansão.

Fonte: Aeroin

Robinson lança novas versões do R66, incluindo com piloto automático de 3 eixos

A Robinson Helicopter Company (RHC) apresentou duas novas versões do helicóptero R66 como parte da linha R66 NxG na feira Verticon, em Dallas. A nova geração da aeronave chega para marcar os 15 anos do modelo original, que entrou em produção em 2010.

Com um design atualizado por dentro e por fora, o R66 NxG incorpora novas tecnologias e equipamentos de segurança como um para-brisa resistente a impactos e um piloto automático de dois eixos de série.

Além disso, o R66 NxG traz materiais atualizados e novas opções de pintura, tornando a aeronave mais sofisticada e acessível para diferentes missões.

Para simplificar o processo de compra, a Robinson Helicopter agora oferece o R66 NxG em três versões distintas:

Southwood (básico): Para quem busca um helicóptero robusto sem os opcionais de luxo. Inclui aviônicos Garmin G500H 700P/700P TXi, piloto automático de dois eixos, para-brisa resistente a impactos e novas luzes de pouso em LED. O interior está disponível nas cores Stone ou Graphite.

Palo Verde (intermediário): Adiciona aviônicos mais avançados, como Garmin GTN 750Xi GPS e Synthetic Vision, além de mais opções de acabamento interno em couro premium e um novo design externo com pinturas metálicas. Conta ainda com iluminação ambiente no teto e opcional de luzes no descanso para os pés.

Riviera (edição limitada): Disponível por apenas 12 meses, essa versão exclusiva traz um piloto automático de três eixos e um interior luxuoso com bancos de couro Midnight, inserções em camurça Alcantara e piso de madeira clara.

O exterior recebe um ousado padrão de cores com tons metálicos inéditos. O primeiro exemplar da edição Riviera será a unidade de número 1500 e estará em exibição na Verticon.

Mais tecnologia e segurança no cockpit

O R66 NxG vem equipado com um novo painel digital “all-glass cockpit”, que substitui os instrumentos analógicos por telas Garmin TXi, proporcionando melhor consciência situacional e reduzindo a carga de trabalho do piloto.

Além disso, a aeronave conta com sistema de iluminação LED aprimorado, ar-condicionado de série e um para-brisa de policarbonato resistente a impactos, aumentando a proteção contra colisões com pássaros e drones.

Com essa atualização, a Robinson Helicopter reforça seu compromisso em oferecer helicópteros que combinam desempenho robusto e segurança com um design moderno e sofisticado. 

Fonte: Aeroin