Assinada ordem de serviço para readequação do hangar do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER)

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta semana que deu mais um passo importante na preservação de sua história e cultura, com a assinatura, na quarta-feira (05/02), da Ordem de Serviço para a readequação do hangar do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER). A cerimônia foi realizada no Hangar do Posto do Correio Aéreo Nacional (PCAN), em Brasília (DF).

O evento foi presidido pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, recepcionado pelo Chefe do Escritório Avançado de Transição do INCAER, Tenente-Brigadeiro do Ar Vincent Dang.

A solenidade contou com a presença do Ministro de Estado da Aeronáutica nos períodos de outubro de 1992 a dezembro de 1994 e de novembro de 1995 a janeiro de 1999, Tenente-Brigadeiro do Ar Lélio Viana Lôbo; do Comandante da Aeronáutica no período de 30 de janeiro de 2015 a 4 de janeiro de 2019, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato; do Comandante da Aeronáutica no período de janeiro de 2019 a abril de 2021, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez; do Ministro-Presidente do Superior Tribunal Militar, Tenente-Brigadeiro do Ar Francisco Joseli Parente Camelo; membros do Alto-Comando da Aeronáutica; Oficiais-Generais; Comandantes, Chefes, Diretores e Prefeitos de Organizações Militares da Aeronáutica; Graduada-Master do Comando da Aeronáutica (COMAER) e Graduado-Master da Guarnição de Aeronáutica de Brasília (GUARNAE-BR).

Durante a cerimônia, foi inaugurada a placa de efetivação do INCAER na GUARNAE-BR, simbolizando a consolidação do Instituto em seu novo espaço. Em seguida, os presentes assistiram a um vídeo institucional que apresentou as futuras instalações do INCAER e seu papel na preservação da memória aeronáutica.

Criado em 2010, o Sistema de Patrimônio Histórico e Cultural do Comando da Aeronáutica (SISCULT) tem sido fundamental para a valorização da cultura aeronáutica no Brasil. O Sistema tem a finalidade de planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades culturais no âmbito da FAB, garantindo a preservação e a difusão da memória e dos valores históricos da Instituição.

Em seu discurso, o Tenente-Brigadeiro do Ar Vincent Dang destacou a importância do projeto para o fortalecimento da identidade da FAB e para a difusão da cultura aeronáutica.

“O Comando da Aeronáutica tem como objetivo, por meio desta magnífica edificação, promover ainda mais a valorização da história e da cultura da nossa Força Aérea. Com isso, trazemos para Brasília a sede do Instituto, órgão central do SISCULT. A Força Aérea, assim, reafirma seu compromisso em preservar, incentivar e divulgar a rica história e cultura de nossa Instituição”, ressaltou.

A assinatura da Ordem de Serviço foi conduzida pelo Chefe do Grupamento de Apoio do Distrito Federal (GAP-DF), Coronel Intendente Nilo Coelho Saraiva Junior, e pelo Diretor da empresa Multicon Engenharia, José Octávio Paganini. A readequação do hangar permitirá ao INCAER aprimorar suas atividades e cumprir sua missão com mais eficiência, promovendo e preservando a memória da aviação militar brasileira.

“Esse processo foi um grande desafio para o nosso Grupamento de Apoio para conclusão, ainda em 2024, mas com o apoio e o suporte da engenharia do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo e da nossa Consultoria Jurídica Adjunta do Comando da Aeronáutica, conseguimos finalizar e agora estamos em mais um marco importante que é a assinatura da Ordem de Serviço para início das atividades. Agora é focar na fiscalização e acompanhamento das etapas contratuais para que em um futuro bem próximo possamos inaugurar a nova sede do INCAER em Brasília, reforçando nossas raízes e celebrando as histórias da Força Aérea e da Aviação do Brasil”, destacou o Chefe do GAP-DF.

Fonte: FAB

Regras sobre bagagem de mão em voos domésticos não sofreram alterações

Dispositivos da Resolução nº 400 que regulam o transporte de bagagens são os mesmos desde a aprovação da norma, em dezembro de 2016


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) esclarece que a Resolução nº 400, de 13 de dezembro de 2016, é o regulamento que dispõe sobre as condições gerais do transporte aéreo em território brasileiro.  Entre elas, estão as regras relativas à franquia de bagagens permitida aos passageiros, incluindo bagagem de mão. Esses dispositivos são os mesmos desde a aprovação da referida resolução, em dezembro de 2016.

O passageiro tem direito de levar até 10 Kg de bagagem de mão sem qualquer custo extra. É importante saber que a empresa aérea pode estabelecer limites para altura, largura e comprimento da bagagem. Caso a bagagem de mão tenha mais de 10 Kg ou ultrapasse as dimensões definidas pelo transportador, poderá ser cobrado excesso de bagagem.

Em regra, a bagagem de mão pode ser acomodada na cabine do avião. No entanto, por motivos de segurança ou de capacidade da aeronave, o transportador poderá restringir o peso e o conteúdo da bagagem de mão. Nesses casos, poderá ser necessário despachar a bagagem no porão da aeronave, a fim de viabilizar a operação aérea. Todas essas informações devem estar contidas no contrato de transporte.

As empresas aéreas normalmente permitem que o passageiro leve também um item pessoal, além dos 10 Kg da bagagem de mão. Esse item pode ser, por exemplo, uma bolsa ou mochila pequena, que possa ser acomodada embaixo do assento. O passageiro deve verificar as medidas máximas do item pessoal estipuladas por cada empresa aérea.

Por medidas de segurança, em regra, objetos cortantes e produtos inflamáveis, explosíveis e outros itens classificados como artigos perigosos não podem estar nos volumes de mão. Nos voos internacionais, frascos de líquidos com capacidade superior a 100 ml também não são admitidos.

Mais informações sobre as regras do transporte aéreo e os direitos dos passageiros podem ser consultadas na página de Passageiros do Portal da Anac .

Fonte: Agência Gov

Anac lança vídeo educativo sobre inspeções de segurança em aeroportos

Medida busca esclarecer processos e combater discriminação em aeroportos brasileiros


AAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) lançou o vídeo educativo Embarque Numa Boa: Inspeção Aleatória com o objetivo de esclarecer como funcionam os procedimentos de inspeção de segurança nos aeroportos do país. O material, voltado ao público em geral, destaca que a escolha de passageiros para inspeções adicionais segue critérios totalmente aleatórios, definidos por sistemas automatizados, e não está relacionada a fatores como origem, etnia, gênero ou qualquer outro aspecto pessoal.

Vídeo Inspeção

A iniciativa faz parte da campanha Embarque Numa Boa: Segurança e respeito em cada inspeção, projeto criado para combater casos de discriminação nos aeroportos brasileiros e promover uma experiência de viagem mais justa e transparente. “Sabemos que muitos passageiros têm dúvidas sobre como as inspeções são conduzidas, e é nosso dever esclarecer que o processo é baseado em protocolos rigorosos de segurança e que não discrimina nenhum passageiro,” afirma o diretor-presidente substituto da Anac, Roberto Honorato. 

O vídeo também mostra como os sistemas de inspeção funcionam, incluindo o papel da tecnologia na seleção aleatória de passageiros, e destaca a importância de todos os viajantes colaborarem com os Agentes de Proteção da Aviação Civil (Apacs) durante os procedimentos. “É fundamental que os passageiros compreendam o caráter imparcial dessas ações e sintam-se confiantes no sistema de segurança aeroportuária,” acrescenta o diretor-presidente. 

Parceria interministerial  

A campanha Embarque Numa Boa: segurança e respeito em cada inspeção faz parte do programa de inclusão e diversidade Asas para Todos e é uma ação estratégica desenvolvida em colaboração com os Ministérios da Igualdade Racial (MIR), das Mulheres (MMulheres), do Turismo (MTur), dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e de Portos e Aeroportos (MPor). A integração de cinco ministérios reforça o compromisso do governo federal em enfrentar relatos de racismo e discriminação nos aeroportos, respondendo a preocupações de passageiros e garantindo que os procedimentos de segurança sejam conduzidos de forma técnica e imparcial.  

A iniciativa inclui a divulgação de materiais explicativos em redes sociais da Anac, dos cinco ministérios parceiros, das concessionárias de aeroportos e de outras entidades do setor, como a Associação Aeroportos do Brasil (ABR). O material educativo mostra as etapas dos procedimentos de segurança, que incluem a revista por detectores de metais, escâneres corporais, inspeções de bagagens e inspeções aleatórias, que podem exigir buscas manuais.   Vídeo InspeçãoCartilhas

No site da campanha, o passageiro encontra três cartilhas com detalhes sobre os procedimentos, incluindo a escolha do viajante que será submetido à inspeção aleatória e à busca manual e como deve ser feita a revista de pessoas usuárias de cadeira de rodas, crianças de colo e animais de estimação.  

Acesse o material da campanha Embarque Numa Boa: Segurança e respeito em cada inspeção  e entenda como a segurança nos aeroportos brasileiros é realizada para proteger a todos de forma justa e transparente. 

Assessoria de Comunicação Social da Anac

2025 – Instruções aéreas no T-25 são iniciadas na Academia da Força Aérea

Na segunda-feira (03/02), a Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP), foi palco de um dos momentos mais especiais na formação dos pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB): a instrução aérea.

Neste ano, o Diretor de Ensino da Aeronáutica (DIRENS), Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, deu início à instrução de voo dos Cadetes Aviadores do Segundo Esquadrão do Corpo de Cadetes da Aeronáutica (CCAER), da Turma Uiraçu, na aeronave T-25 Universal. A atividade reforçou a importância do treinamento prático na preparação dos cadetes para os desafios da aviação militar.

O Cadete Daniel Amaral de Santana recebeu a instrução diretamente do Major-Brigadeiro Rivero e compartilhou sua experiência, classificando-a como inesquecível para a sua carreira. “Voar já é algo indescritível, mas receber essa instrução de um Oficial tão experiente torna ainda mais marcante. Poder receber instrução de quem tem muito a ensinar foi fundamental. Lá de cima, percebi que todo estudo e toda dedicação valeram a pena e vão me preparar para os desafios futuros”, disse.

Após a instrução, o Diretor de Ensino destacou a importância do mérito e dedicação dos Cadetes, reforçando o papel do esforço pessoal na formação militar e a alegria que foi poder ter participado desse momento na carreira dos futuros pilotos.

“Que dia bonito! Alegria por ver nossos Cadetes se destacando, não por sorte, não por indicação, mas por mérito. Isso é um exemplo para todos, inclusive para nós, Oficiais-Generais. Vocês simbolizam o Cadete que todo mundo gostaria de ter sido. A última instrução que eu tinha dado no T-25 foi para o então Cadete Pimentel, hoje Coronel! Nada mudou em termos de alegria e vibração. Quando você dá o motor e sente o avião ganhar velocidade, a emoção é indescritível. Vejo que o brilho nos olhos pela Força Aérea jamais vai desaparecer. Muito obrigado pela honra e por esse dia tão bonito”, relatou o Oficial-General.

Início da formação dos pilotos da FAB

Tornar-se piloto militar na Força Aérea exige dedicação, disciplina e um rigoroso treinamento. Durante os quatro anos de formação na Academia da Força Aérea (AFA), os Cadetes passam por uma intensa grade curricular, que inclui disciplinas teóricas, treinamentos físicos e instruções de voo.

A fase inicial da instrução aérea ocorre no T-25 Universal, um monomotor de asa baixa fabricado pela Indústria Aeronáutica Neiva, essencial para a adaptação dos cadetes. Segundo o Comandante do Segundo Esquadrão de Instrução Aérea (2º EIA), Major Aviador João Mário dos Santos Fernandes, a aeronave permite que os alunos desenvolvam habilidades fundamentais de voo, como navegação e execução de manobras.

“O T-25 é a porta de entrada para a formação dos futuros pilotos da FAB. Sua robustez, manobrabilidade e confiabilidade fazem dele a aeronave ideal para essa fase inicial, permitindo que os cadetes adquiram os conhecimentos essenciais de pilotagem e segurança de voo. Cada hora de voo nessa aeronave representa um aprendizado valioso, que será levado para toda a carreira operacional desses militares”, finalizou.

Fonte: Fab

Jato Civil Privado Rompe a Barreira do Som em Primeiro Voo Supersônico

Em um marco histórico para a aviação civil, a Boom Supersonic realizou o primeiro voo supersônico de uma aeronave desenvolvida inteiramente com investimentos privados. O jato experimental XB-1 quebrou a barreira do som em testes conduzidos sobre o deserto da Califórnia, atingindo a velocidade de Mach 1.1 (aproximadamente 1.200 km/h) a 35 mil pés de altitude.

O voo, ocorrido na última terça-feira (29), foi transmitido ao vivo e representa um passo crucial para a reintrodução da aviação supersônica comercial. Diferentemente do Concorde, que operou entre 1976 e 2003 e foi desenvolvido sob acordos comerciais com apoio governamental, a Boom Supersonic aposta no capital privado para viabilizar uma nova geração de aeronaves de alta velocidade. O Concorde, apesar de seu sucesso tecnológico, enfrentou desafios operacionais devido aos altos custos de combustível e restrições de ruído.

A empresa tem planos ambiciosos para o Overture, um jato supersônico comercial projetado para operar a Mach 1.7 (cerca de 1.800 km/h) e transportar até 80 passageiros. A expectativa é que essa nova aeronave possa reduzir significativamente o tempo de viagens intercontinentais. Um voo entre Miami e Londres, por exemplo, poderia ser concluído em apenas cinco horas, ao invés das atuais dez.

O Overture já atraiu interesse de grandes companhias aéreas, acumulando 130 encomendas de empresas como American Airlines, United Airlines e Japan Airlines. A Boom Supersonic está trabalhando para tornar a tecnologia viável para o setor comercial, oferecendo uma alternativa rápida e eficiente para o transporte aéreo.

No contexto militar, a tecnologia supersônica é amplamente utilizada, com caças como o F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB), que alcança Mach 2.4 (aproximadamente 2.400 km/h). No entanto, sua adoção no setor comercial permanece um desafio, especialmente devido aos altos custos operacionais e regulações relacionadas às emissões sonoras.

A conquista do XB-1 representa um avanço significativo na busca por aeronaves comerciais mais rápidas e eficientes. Se os planos da Boom Supersonic se concretizarem, o futuro do transporte aéreo poderá ser radicalmente transformado, possibilitando viagens intercontinentais em tempo recorde.

Fonte: DefesaNet

Nova resolução simplifica regras sobre tarifas de armazenagem e capatazia para cargas internacionais

Normativo substitui portaria nº 219/2001 e adequa regras de tarifário à realidade atual de administração aeroportuária no Brasil


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou em 27 de janeiro de 2025 a Resolução nº 765/2025, que dispõe sobre as tarifas de armazenagem e capatazia aplicáveis sobre as cargas de importação e exportação. O normativo, que substitui a Portaria nº 219/2001, emitida pelo Comando da Aeronáutica (Comaer), tem o objetivo de simplificar o arcabouço regulatório relativo à questão. 

O texto entrará em vigor em 28 de abril, se aplicando exclusivamente a cargas operadas em recintos logísticos de aeroportos, sendo que os aeroportos contemplados na norma são aqueles concedidos pelo Governo Federal e aqueles cuja exploração foi atribuída à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). 

Entre algumas das alterações, foram retiradas as disposições que estabeleciam a centralização da atividade de processamento das cargas pela administração aeroportuária, buscando refletir a abordagem regulatória dos contratos de concessão mais recentes, que permitem que essas atividades sejam realizadas por terceiros em áreas arrendadas no sítio aeroportuário.  

A norma ainda buscou dar mais clareza em relação à correspondência entre a efetiva prestação dos serviços e a incidência das tarifas de armazenagem e capatazia. 

Dessa forma, a resolução busca a melhor adequação ao cenário atual da regulação econômica de aeroportos no Brasil, aprimorando a abordagem regulatória da Anac no âmbito dos contratos de concessão relacionada às atividades de armazenagem e capatazia de carga internacional. 

 Assessoria de Comunicação Social da Anac 

Voa Brasil bate recorde de reservas em janeiro. Saiba como acessar

Destinado a aposentados do INSS, programa com passagens de até R$ 200 passa de 28 mil bilhetes em seis meses de funcionamento


O Programa Voa Brasil, que oferece aos aposentados do INSS passagens aéreas por até R$200, atingiu em janeiro o melhor resultado mensal desde que foi criado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, no final de julho do ano passado.

Considerado o primeiro programa social da aviação brasileira, o Voa Brasil chegou a 28.500 reservas em seis meses, o que seria suficiente para preencher 220 aeronaves lotadas de aposentados. Os números obtidos em janeiro – 5.308 bilhetes – foram 15% melhor que o recorde anterior, registrado em agosto, logo após o lançamento do programa.

Os principais destinos dos beneficiados continuam concentrados nas regiões Sudeste (44%) e Nordeste (40,5%), mas há cidades de todas as regiões entre os vinte primeiros lugares: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador, João Pessoa/Bayeux, Maceió/Rio Largo, Natal, Belo Horizonte/Confins, São Luís, Aracaju, Campinas, Porto Seguro, Juazeiro do Norte, Porto Alegre, Belém e Vitória.

No total, os aposentados partiram ou chegaram em 77 cidades distintas.


“Isto significa que o programa está atingindo seu objetivo, não só de incluir novas pessoas no transporte aéreo – já que não viajavam há pelo menos 12 meses – mas também de estimular a aviação regional. São em sua maioria pequenas e médias localidades envolvidas”, comentou o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho


O Voa Brasil não utiliza recursos públicos e conta com a parceria das companhias aéreas que disponibilizam assentos ociosos.

Lançado do final de julho de 2024, o Voa Brasil permite que o aposentado do INSS possa adquirir até dois trechos por ano no site gov.br/voabrasil. As passagens são oferecidas pelas companhias aéreas a um preço máximo de R$ 200.

“É um programa que vem trazendo felicidade na vida das pessoas e sobretudo fazendo com que muitos idosos possam viajar pelo país e reencontrar familiares por todo o Brasil. Vamos continuar cada vez mais ampliando o Voa Brasil por todo o país ao longo do ano de 2025, incluindo mais brasileiros na aviação”, disse o ministro.

Fonte: Agência Gov

Projeto Criando Asas leva o mundo da aviação para crianças de escola classe em Brasília (DF)

Servidoras da Anac contaram histórias e fizeram brincadeiras lúdicas para apresentar às crianças profissões da aviação


O projeto Criando Asas, parte do programa Asas para Todos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), leva o mundo da aviação de forma lúdica para crianças de 5 a 9 anos, despertando desde cedo o interesse pelo setor. O objetivo do projeto é fazer com que as crianças conheçam mais sobre a aviação e aumentar a participação de grupos sub-representados da sociedade em carreiras ligadas ao setor aéreo. O intuito é desconstruir estereótipos de gênero desde a infância e proporcionar experiências educacionais lúdicas, inspirando meninas e meninos a se interessarem pela aviação.  

O projeto-piloto foi colocado em prática, no dia 9 de dezembro, na Escola Classe 206, em Brasília (DF). Cinco servidoras de diferentes áreas da Anac foram até a escola para contar a história “Aviãozinho de papel”, do autor Ricardo Azevedo, fazendo a correlação com algumas profissões do setor aéreo.  

As servidoras da Anac, Carla Mendes, Andrea Landahl e Renata Guilhermino, conduziram a história e ajudaram na criação de aviõezinhos de papel. As crianças receberam jogo de caça-palavras e dos sete erros, balões, material para colorir e gibi da Turma da Mônica. Daniele Silvério, recém-concursada da Anac e a primeira pilota mulher da Agência, contou para as crianças sobre a antiga profissão na qual atuou por 10 anos. “Eu amava voar no meio das nuvens”, disse Daniele, arrancando alguns suspiros encantados da garotada. Já Fernanda Magalhães, ex-controladora de tráfego aéreo da Força Aérea Brasileira e atual servidora da Anac, contou como controlava aviões na torre de controle do aeroporto de Brasília. “No céu tem rua? Não! No céu tem semáforo? Não! E no céu tem esquina? Também não! Então, como será que eu organizava todos aqueles aviões lá no alto?”, perguntou para a criançada, que respondeu com entusiasmo. 

As crianças interagiram, fizeram perguntas e até piadas: “Sabe o que é um pontinho preto no avião? É uma aeromosca!”, brincou um dos meninos e toda a turma caiu na risada. A primeira contação de histórias da Anac reuniu duas turmas do 1º (19 alunos) e do 3º ano do ensino fundamental (9 alunos). 

Uma das meninas do 1º ano surpreendeu a todos ao dizer durante a contação da história: “O avião é o meio de transporte mais seguro”, afirmou com convicção Lara, de apenas 6 anos. As crianças quiseram entender sobre como os pilotos conseguem saber quais botões apertar ou não, o que acontece se alguém abrir a porta do avião, sobre a torre de controle do aeroporto, como o planador consegue voar, entre outras múltiplas curiosidades. 

O projeto não só aproximou as crianças do setor aéreo, como também reforçou o compromisso da Agência em construir um futuro mais inclusivo na aviação. 

Segundo Carla Mendes, uma das idealizadoras do projeto e servidora da Superintendência de Gestão de Pessoas da Anac, o “Criando Asas pretende se estender para diversas escolas e virar um grande projeto para termos uma geração futura dentro da aviação”. 

Asas para Todos 

O programa Asas para Todos é uma iniciativa da Anac, lançado em 2024, que se baseia em três grandes pilares: Inclusão e Diversidade, Mulheres na Aviação e Formação e Capacitação. O programa já conta com mais de 20 projetos que ampliam a participação de todas as camadas da população no setor da aviação civil. 

O Criando Asas é uma das iniciativas do programa destinada a promover o conhecimento de crianças e jovens sobre a aviação civil, especialmente aos que fazem parte de parcelas sub-representadas da população, como meninas e jovens mulheres, população negra e de baixa renda. O objetivo do projeto é atrair novas gerações para a aviação e proporcionar o desenvolvimento e fomento à educação com foco na inclusão, diversidade e equidade no setor aéreo. 

Assessoria de Comunicação Social da Anac 

Pacto empresarial e agenda sustentável definem novo perfil ao setor de portos, aeroportos e hidrovias

“Estamos comprometidos em construir um setor que alie desenvolvimento econômico à responsabilidade ambiental, posicionando o país como referência no cenário global”, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho”


O Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor) lançou nesta segunda-feira (27/1), na sede da B3, em São Paulo, a nova Política de Sustentabilidade, que será aplicada aos setores de portos, aeroportos e hidrovias. O evento reuniu representantes dos setores público e privado, além de especialistas, para apresentar iniciativas voltadas à transformação da gestão ambiental e social da logística brasileira.

Entre os principais objetivos da nova política estão a redução das emissões de gases de efeito estufa, a implementação de programas sociais e ambientais e o alinhamento às metas globais da Agenda 2030. A iniciativa também visa fortalecer a competitividade do Brasil no cenário internacional, promovendo o desenvolvimento sustentável e atraindo investimentos para os setores portuário, aeroportuário e hidroviário.

Durante o lançamento, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou a importância da iniciativa. “O lançamento da Política de Sustentabilidade é um marco para a infraestrutura logística do Brasil. Estamos comprometidos em construir um setor que alie desenvolvimento econômico à responsabilidade ambiental, posicionando o país como referência no cenário global.”

A secretária executiva do ministério, Mariana Pescatori, reforçou a necessidade de ações práticas e articuladas. “Não seria possível construir essa política sem o apoio de todas as secretarias e equipes técnicas do MPor. Não queríamos um emaranhado de diretrizes e boas intenções, mas algo concreto. Vamos definir metas, cronogramas e projetos voltados à transformação energética, descarbonização e mudanças climáticas, além de envolver a iniciativa privada com metas claras.”

Selos de sustentabilidade

Foram também apresentados os critérios para obtenção de selos de sustentabilidade, divididos em quatro categorias: bronze, prata, ouro e diamante. Esses selos reconhecem empresas comprometidas com práticas de governança ambiental, social e corporativa (ESG).

Guilherme Peixoto, gerente de Processos Licitatórios da B3, destacou o papel da sustentabilidade nas parcerias: “Essa política reflete o propósito que carregamos. A sustentabilidade está no DNA da B3, e iniciativas como esta engrandecem a relação entre o setor público e privado.”

Empresas interessadas em aderir ao Pacto pela Sustentabilidade poderão se inscrever até o dia 5 de julho. A adesão permitirá que as organizações sejam reconhecidas pelos selos de comprometimento, incentivando práticas ESG em larga escala e promovendo o alinhamento com os objetivos globais de sustentabilidade.

A diretora de Sustentabilidade do MPor, Larissa Amorim, ressaltou o processo inclusivo da criação da política. “A ideia foi estipular metas e parâmetros para resultados efetivos. Criamos uma política participativa, com consulta pública aberta por 30 dias, permitindo contribuições da sociedade e do mercado. Este é um instrumento construído em conjunto.”

Impacto no meio ambiente e na economia

A criação da Diretoria de Sustentabilidade, em abril de 2024, marcou o início do desenvolvimento da política, consolidada com contribuições de diversos setores. A solenidade contou ainda com a presença de líderes empresariais e representantes do governo, que destacaram os benefícios da iniciativa para o meio ambiente e para a competitividade econômica do Brasil.

A solenidade também contou com a participação de líderes empresariais e representantes do governo, que destacaram os benefícios da iniciativa para o meio ambiente e a economia brasileira.

Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos

Ministro diz que houve acidente com avião de deportados, mas isso não aconteceu

O polêmico voo dos deportados brasileiros em Manaus gerou comentários por parte do Ministro das Relações Exteriores, que afirmou em entrevista algo que não aconteceu.

Em entrevista coletiva para tratar do assunto, o chefe do Itamaraty, Mauro Vieira, foi questionado por um repórter sobre a demora do governo atual em tomar providências sobre a situação dos deportados, já que há anos o procedimento dos imigrantes ilegais voarem algemados é praticado pelos EUA.

O jornalista questionou: “Não foi a primeira vez que os voos de deportados dos EUA para o Brasil tiveram pessoas algemadas. Assim como o número de deportados do ano passado foi muito maior do que durante o governo Trump. Por que só agora o Brasil está dando atenção a esse fato? O que teve de diferente nesse voo?“.

Em resposta, Mauro Vieira afirmou que “Primeiro que houve um acidente com o avião, as más condições, péssimas, que nos levou a buscar as autoridades americanas, para encontrar justamente condições adequadas, porque nós não podemos admitir que as pessoas venham com aquele tipo de tratamento, inclusive correndo riscos maiores, porque o avião poderia ter sofrido um acidente e problemas mais graves“.

Logo após a entrevista coletiva foi encerrada sem que a pergunta do repórter tivesse uma resposta. Da mesma forma, a afirmação vaga do ministro não esclareceu qual teria sido o “acidente” envolvendo a aeronave.

O fato é que que não ocorreu nenhum acidente, o que, segundo definição da própria ANAC, refere-se a algo grave: “é um acidente aeronáutico quando qualquer pessoa sofra lesão grave ou morra em decorrência de sua presença na aeronave, em contato direto com qualquer de suas partes, incluindo aquelas que dela tenham se desprendido, ou submetido à exposição direta do sopro de hélice, rotor ou escapamento de jato, ou às suas consequências. Exceção é feita quando as lesões resultarem de causas naturais, forem auto ou por terceiros infligidas, ou forem causadas a pessoas que embarcaram clandestinamente e se acomodaram em área que não as destinadas aos passageiros ou aos tripulantes“.

Outra situação para o termo acidente se dá quando “a aeronave sofra dano ou falha estrutural que afete adversamente a resistência estrutural, o seu desempenho ou as suas características de voo ou, ainda, se exigir a substituição de grandes componentes ou a realização de grandes reparos no componente afetado. Exceção é feita para falha ou danos limitados ao motor, carenagens, seus acessórios, hélices, pontas de asas, antenas, pneus, freios, ou pequenos amassamentos ou perfurações no revestimento da aeronave, ou a aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontra, seja absolutamente inacessível“.

No caso do voo da semana passada, a aeronave não sofreu dano estrutural, nenhum dos ocupantes sofreu lesão grave ou morte. Logo, a afirmação de que um acidente ocorreu com a aeronave é factualmente equivocada.

Até o momento não foi esclarecido o que causou a alegada falta de ar-condicionado da aeronave ainda em solo, o que não necessariamente é um acidente ou incidente, sendo algo rotineiro na aviação comercial, podendo ser amenizado pelo uso de fonte externa de refrigeração (ACU), que aparentemente não foi utilizada ou disponibilizada em Manaus.

Vale lembrar que a GlobalX faz voos de deportados para o Brasil já há alguns anos, e nenhum deles chegou a ter um problema parecido com o de Manaus, o que não a isenta a companhia, mas demonstra que a situação não é típica.

O uso errado do termo acidente por qualquer pessoa, ainda mais uma pública em cadeia nacional, prejudica a aviação, causando um medo e temor desnecessário para os usuários do transporte aéreo.

Fonte: Aeroin